tag:blogger.com,1999:blog-37044759696016744872024-03-20T00:27:32.068-07:00A FAMILIA DE JUSASFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.comBlogger124125tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-91181661607116422272009-09-29T18:11:00.000-07:002009-09-29T18:13:17.715-07:00bandeja de morangos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkgmKWOwqf2Qgt7aHh-6PtnWh-FN9TwOwqvK4n02880ue4Lfxl7wkf9Mw1K34Fpg9uIulJppHp9MmQQ4H0ma9f6rEXdcUGrHlXZjjhQNZjnnOAk-upvB39jnfgAgB7yq9Y4ZdbYi1hSq8/s1600-h/morangos.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387062137866535778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkgmKWOwqf2Qgt7aHh-6PtnWh-FN9TwOwqvK4n02880ue4Lfxl7wkf9Mw1K34Fpg9uIulJppHp9MmQQ4H0ma9f6rEXdcUGrHlXZjjhQNZjnnOAk-upvB39jnfgAgB7yq9Y4ZdbYi1hSq8/s320/morangos.JPG" /></a> Estou com esta novidade (EM ANEXO), para usar como decoração, servir um suco, presentear num aniversário ou reservar para presentear no Natal. São bandejas pintadas em madeira MDF no tamanho 30 X 40cm, com tinta acrílica e envernizada para dar melhor acabamento. Posso pintar outros peças diferentes (SOUPLAT, PORTA CHAVES, RELÓGIOS entre outros), de acordo com seu gosto. Posso pintar, mensagens em pergaminhos, cavalos, flores, paisagens, rostos, objetos, logotipo de time de futebol, frutas entre outros. O valor por peça é R$50,00. Caso queira algumas peças, faça o pedido no e-mail (efeitosa@eduardofeitosa.art.br), pois será um grande prazer serví-la(o).Posso entregar pessoalmente e/ou enviar via SEDEX<br /><div></div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-38067789483417684962009-09-29T18:10:00.000-07:002009-09-29T18:11:48.419-07:00bandeja de limões<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1YJ27u0Qms2SKuYowUcLiME-q0Ld7j9vFpN-nYzVWZC6dkDB0iS6ZjDRMkE4lErNtGreIv_t7uYxqbv5DTrhwhgJ0hpPbUvZT57hHmHmOHnKjCdvezU8uGn7nf1dMq02FpSfDLQCTPE/s1600-h/lim%C3%A3o.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387061878792266370" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1YJ27u0Qms2SKuYowUcLiME-q0Ld7j9vFpN-nYzVWZC6dkDB0iS6ZjDRMkE4lErNtGreIv_t7uYxqbv5DTrhwhgJ0hpPbUvZT57hHmHmOHnKjCdvezU8uGn7nf1dMq02FpSfDLQCTPE/s320/lim%C3%A3o.bmp" /></a><br /><div>Estou com esta novidade (EM ANEXO), para usar como decoração, servir um suco, presentear num aniversário ou reservar para presentear no Natal. São bandejas pintadas em madeira MDF no tamanho 30 X 40cm, com tinta acrílica e envernizada para dar melhor acabamento. Posso pintar outros peças diferentes (SOUPLAT, PORTA CHAVES, RELÓGIOS entre outros), de acordo com seu gosto. Posso pintar, mensagens em pergaminhos, cavalos, flores, paisagens, rostos, objetos, logotipo de time de futebol, frutas entre outros. O valor por peça é R$50,00. Caso queira algumas peças, faça o pedido no e-mail (efeitosa@eduardofeitosa.art.br), pois será um grande prazer serví-la(o).Posso entregar pessoalmente e/ou enviar via SEDEX</div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-498197655114458022009-09-29T18:09:00.000-07:002009-09-29T18:10:26.745-07:00bandeja de cajus<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXBWrwBsVjkR3y6hM4iKR796kAxy-O2jYaoEp9fpYlEV9q5DvOJnnHex92e4gfKpF0gVnhl05KOUrnxX3_2chU-7xgjnvgq3HHddaxIXuZw8r1Sacyi3Runf7PVhKqtArtcaDgGIF5FK4/s1600-h/caju.bmp"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387061485640900962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXBWrwBsVjkR3y6hM4iKR796kAxy-O2jYaoEp9fpYlEV9q5DvOJnnHex92e4gfKpF0gVnhl05KOUrnxX3_2chU-7xgjnvgq3HHddaxIXuZw8r1Sacyi3Runf7PVhKqtArtcaDgGIF5FK4/s320/caju.bmp" /></a><br /><div>Estou com esta novidade (EM ANEXO), para usar como decoração, servir um suco, presentear num aniversário ou reservar para presentear no Natal. São bandejas pintadas em madeira MDF no tamanho 30 X 40cm, com tinta acrílica e envernizada para dar melhor acabamento. Posso pintar outros peças diferentes (SOUPLAT, PORTA CHAVES, RELÓGIOS entre outros), de acordo com seu gosto. Posso pintar, mensagens em pergaminhos, cavalos, flores, paisagens, rostos, objetos, logotipo de time de futebol, frutas entre outros. O valor por peça é R$50,00. Caso queira algumas peças, faça o pedido no e-mail (efeitosa@eduardofeitosa.art.br), pois será um grande prazer serví-la(o).Posso entregar pessoalmente e/ou enviar via SEDEX</div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-15261008545520930492009-09-29T18:07:00.000-07:002009-09-29T18:08:55.802-07:00bandeja de amoras<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsGWGfmy0tqOEvEcf_eC5Os8R2s_4vAVfAJ7lmZxnLvkBeVCgkG_Oo1VLM6odz1jgQl2b3lprxSkBK0AJ75P_I0TBhDdNDkBlOTCXutiv0TGYxGtfum55rJ70XxlyvbarSKahXpzDA0IE/s1600-h/amoras.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387061057801712450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsGWGfmy0tqOEvEcf_eC5Os8R2s_4vAVfAJ7lmZxnLvkBeVCgkG_Oo1VLM6odz1jgQl2b3lprxSkBK0AJ75P_I0TBhDdNDkBlOTCXutiv0TGYxGtfum55rJ70XxlyvbarSKahXpzDA0IE/s320/amoras.JPG" /></a><br /><div>Estou com esta novidade (EM ANEXO), para usar como decoração, servir um suco, presentear num aniversário ou reservar para presentear no Natal. São bandejas pintadas em madeira MDF no tamanho 30 X 40cm, com tinta acrílica e envernizada para dar melhor acabamento. Posso pintar outros peças diferentes (SOUPLAT, PORTA CHAVES, RELÓGIOS entre outros), de acordo com seu gosto. Posso pintar, mensagens em pergaminhos, cavalos, flores, paisagens, rostos, objetos, logotipo de time de futebol, frutas entre outros. O valor por peça é R$50,00. Caso queira algumas peças, faça o pedido no e-mail (efeitosa@eduardofeitosa.art.br), pois será um grande prazer serví-la(o).Posso entregar pessoalmente e/ou enviar via SEDEX</div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-55527682934516065382009-09-28T09:51:00.000-07:002009-09-28T09:52:08.858-07:00fretes hyundaiagende seu frete conosco - 41237503 - sao bernardo do campó spFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-31437145691542825922009-09-18T04:41:00.000-07:002009-09-18T04:42:12.633-07:00orkutAntepassados de MESSIAS DE CARVALHO MESSIAS Para a geração 5. JOSIAS CARVALHO JOSIAS JOSÉ ANTONIO DE CARVALHO DE PAI Elieser Juvina TIA Juvina MANOEL PINTO DOS SANTOS PINTO MANÉ ISABEL MARIA DA CONCEIÇÃO BELINHA JUSTINO DE ANDRADE DESCENDENTE DA TRIBO TUPINAMBÁ LUISA DE FRANCA descendente de holandeses MARIANA BARBOZA NANA JOSÉ RODRIGUES BARBOZA ZECA JOÃO MANOEL BARBOZA MIGUEL DOS ANJOS MARIA DOS ANJOS MARIA DA PIEDADE BARBOZA FRANCISCO RODRIGUES DA ROCHA MARIA VIEIRA DA ROCHA Etelvina Maria Barboza MANOEL PINTO DOS SANTOS PINTO MANÉ ISABEL MARIA DA CONCEIÇÃO BELINHA JUSTINO DE ANDRADE DESCENDENTE DA TRIBO TUPINAMBÁ LUISA DE FRANCA descendente de holandeses bisneto materno de João Manoel, meu bisavô paterno - trineto paterno de manoel pinto, meu bisavôFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-72149170897636725702009-09-16T08:07:00.000-07:002009-09-16T08:35:05.966-07:00orkut<a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252604580)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 10 de setembro (6 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />VEJA DESCENDENTES DE MIGUEL DOS ANJOS<a onclick="_linkInterstitial('http://gw1.geneanet.org/index.php3?b\75gil\74wbr\76enob\46lang\75es\46m\75D\46p\75miguel+dos\46n\75anjos\46oc\74wbr\76\75\46v\758\46t\75A\46sosab\07510\46color\75\46x\07513\46y\07512'); return false;" href="javascript:void(0);" target="_blank">http://gw1.geneanet.org/index.php3?b=gilENOB & lang = pt & m = & p = D + do miguelS & N = Anjos & oc = & v = 8 & t = A & amp; sosab = 10 & color = & x = 13 & y = 12</a>Árvore Genealógica de JOSÉ RODRIGUES BARBOZA Los Abuelos Hasta. Generación 1 1 - JOSÉ RODRIGUES BARBOZA 1885 Generación 2 2 - JOÃO MANOEL BARBOZA 3 - MARIA DA PIEDADE BARBOZA Generación 3 4 - MIGUEL DOS ANJOS 5 - Maria (II) ROSA 6 - FRANCISCO RODRIGUES DA ROCHA 7 - MARIA VIEIRA DA ROCHA<br /> <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />PEDRO RODRIGUES BARBOZA PADRINHO BOZA & MARILENE CORDEIRO BARBOZA MARLENE 1. GILENO BARBOZA CORDEIRO GILENINHO 1974 -- 2. PATRICIA CORDEIRO BARBOZA PATRICIA & GEOVANE GONÇALO DA COSTA 2.1. PALOMA BARBOZA NOGUEIRA<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252574974)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 10 de setembro (6 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />digitar o texto ou cole HTML (HTML somente para amigos) 20PALOMA.JPG% <a href="http://lh3.ggpht.com/_SOE1aRaxRqA/SqkpSES5v8I/AAAAAAAAASE/2e5kJRk_3uY/s400/A" target="_blank">http://lh3.ggpht.com/_SOE1aRaxRqA/SqkpSES5v8I/AAAAAAAAASE/2e5kJRk_3uY/s400/A</a> PALOMA, NETA DE PEDROFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-37242963299975823702009-09-15T14:55:00.001-07:002009-09-15T14:55:19.730-07:00paratiO CONDADO DE PARATY<br />D. João VI enobreceu Paraty com o título de Condado<br /><br />Em quatro de dezembro de 1813 a Villa de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty foi enobrecida por D. João VI com o título de Condado, ficando seu território sob a <a class="wiki" href="http://www.paraty.tur.br/historia/monumentosmilitares.php">jurisdição militar</a> de um Conde (título nobiliárquico superior ao de Visconde e inferior ao de Marquez).<br /><br />Apesar de terem existido cinco Condes em Paraty, nenhum deles era paratiense. Houve entretanto um paratiense – Antônio Pereira dos Passos – que em 1860 foi nomeado Conde de Mangaratiba.<br /><br />Os Condes de Paraty foram:<br />1o Conde: Dom Miguel Rafael (? / 1849)- além de Conde de Paraty foi governador da capitania de Minas Gerais, deputado, Coronel de Cavalaria do Exército Português, Gran Cruz da Torre e Espada, Conselheiro da Fazenda Real e confidente do rei D. João VI. Possuiu uma sesmaria em Paraty e a “Quinta de Botafogo” no Rio de Janeiro.<br /><br />2o Conde: Dom João Ignácio Francisco de Paula Noronha (1820 / 1884) – além de Conde de Paraty foi, Oficial Mor da Casa Real, Comendador da Ordem da Conceição, Grão-Mestre da <a class="wiki" href="http://www.paraty.tur.br/historia/maconaria.php">Maçonaria</a> e afilhado de batismo de Dom João VI e Dona Leopoldina.<br /><br />3o Conde: Dom Miguel Aleixo Antônio do Carmo de Noronha (1850 / ) – também foi encarregado dos negócios de Portugal no Rio de Janeiro, ministro de Viena (Áustria), Oficial Mor da Casa Real e autor do livro “Portugal-Brasil, Conflito Diplomático”<br /><br />4o Condessa: Dona Júlia Maria do Carmo Noronha (1873 / 1941) – casada com Henrique de Paiva Couceiro que foi Capitão de Artilharia, Governador Geral de Angola, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real.<br /><br />5o Conde: Dom Miguel Antônio do Carmo Noronha (1909 / ) – filho da última condessa, foi autor de várias publicações.FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-16151054931619082972009-09-15T14:46:00.001-07:002009-09-15T14:48:26.200-07:00http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=41122, continuação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Ymc21Azx2uVoGrgblifzz5P0WZLSh6o4Ko782q9Zpe94s1yK61AiJahAX0hc5UHU-_RQg2d6F0ldcQq5UX_aLPCt503hBMutjwApgqS9kTIba58TpVqEqJBk5zqYPWt6n0yLBIdKdXo/s1600-h/pes_41122.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381814165113833474" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 186px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Ymc21Azx2uVoGrgblifzz5P0WZLSh6o4Ko782q9Zpe94s1yK61AiJahAX0hc5UHU-_RQg2d6F0ldcQq5UX_aLPCt503hBMutjwApgqS9kTIba58TpVqEqJBk5zqYPWt6n0yLBIdKdXo/s320/pes_41122.jpg" border="0" /></a><br /><div>D. Pedro José de Noronha Camões, 3º marquês de Angeja<br /><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=D"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=F"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=H"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=U"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=P"></a><br />* <a title="História Dia-a-Dia - Agosto/17" href="http://www.geneall.net/P/ag_daybyday.php?data=0000-08-17">17.08</a>.<a title="Cronologia - 1716" href="http://www.geneall.net/P/ag_chronology.php?ano=1716">1716</a> + <a title="História Dia-a-Dia - Março/11" href="http://www.geneall.net/P/ag_daybyday.php?data=0000-03-11">11.03</a>.<a title="Cronologia - 1788" href="http://www.geneall.net/P/ag_chronology.php?ano=1788">1788</a><br />Pais<br />Pai: <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20001">D. António de Noronha, 2º marquês de Angeja</a> * 24.10.1680 Mãe: <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20007">Luisa Josefa de Menezes</a> * 01.08.1692<br />CasamentosCasamento I: <a title="História Dia-a-Dia - Outubro/31" href="http://www.geneall.net/P/ag_daybyday.php?data=0000-10-31">31.10</a>.<a title="Cronologia - 1733" href="http://www.geneall.net/P/ag_chronology.php?ano=1733">1733</a><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=41123">Maria de Lorena</a> * 20.06.1716 Casamento II: <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=47218">D. Francisca Rita de Menezes</a> * 08.05.1728<br />Filhos<br />Filhos do Casamento I:<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=12825">D. José Xavier de Noronha Camões Albuquerque Sousa Moniz, 4º marquês de Angeja</a> * 24.04.1741 D. Francisca Teresa de Almeida<br />Filhos do Casamento II:<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=51295">D. Diogo José António de Noronha Camões de Albuquerque Sousa Moniz, 8º conde de Vila Verde</a> * 07.1747<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=23334">D. Luisa Josefa Maria Rita Antónia Fausta de Noronha</a> * 19.12.1748 D. José Luis de Menezes Castelo Branco e Abranches, 6º conde de Valadares<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=23861">D. Caetano José de Noronha e Albuquerque, 1º conde de Peniche</a> * 29.08.1753 D. Maria José Juliana Lourenço de Almeida<br />Títulos, Morgados e Senhorios<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=1595">Condes de Vila Verde</a> (4)<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=110">Marqueses de Angeja</a> (3)<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=1690">Senhores de Vila Verde</a> (15)<br />Cargos e Profissões<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=12885">Secretários de Estado dos Negócios da Fazenda</a> (1) - 14-2-1777<br />Cronologia<br /><a title="História Dia-a-Dia - /13" href="http://www.geneall.net/P/ag_daybyday.php?data=0000-03-13">13.03</a>.<a title="Cronologia - 1777" href="http://www.geneall.net/P/ag_chronology.php?ano=1777">1777</a>A rainha <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=5121">D. Maria I</a> nomeia o <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=23426">visconde de Vila Nova de Cerveira</a>, futuro marquês de Ponte de Lima, para secretário de estado do Reino, e o marquês de Angeja para presidente do Erário Régio, sendo também ministro assistente ao despacho, lugares deixados vagos pela demissão do <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=4812">marquês de Pombal</a></div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-61719197880459324062009-09-15T14:44:00.000-07:002009-09-15T14:45:58.605-07:00a maçonaria e a revol~ção de 1817D. António de Noronha, 2º marquês de Angeja<br /><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=D"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=F"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=H"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=U"></a><a href="http://www.geneall.net/P/lang.php?id=P"></a><br />* <a title="História Dia-a-Dia - Outubro/24" href="http://www.geneall.net/P/ag_daybyday.php?data=0000-10-24">24.10</a>.<a title="Cronologia - 1680" href="http://www.geneall.net/P/ag_chronology.php?ano=1680">1680</a> + Viana do Castelo <a title="História Dia-a-Dia - Julho/18" href="http://www.geneall.net/P/ag_daybyday.php?data=0000-07-18">18.07</a>.<a title="Cronologia - 1735" href="http://www.geneall.net/P/ag_chronology.php?ano=1735">1735</a><br />Pais<br />Pai: <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20141">D. Pedro António de Noronha, 1º marquês de Angeja</a> * 13.06.1661 Mãe: <a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20142">Isabel Maria Antónia de Mendonça</a> * 11.04.1648<br />Casamentos<a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=20007">Luisa Josefa de Menezes</a> * 01.08.1692<br />Filhos<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=4973">D. Maria Rosa Quitéria de Noronha</a> * 08.09.1715 José de Vasconcelos e Sousa Caminha Camara Faro e Veiga, 1º marquês de Castelo Melhor<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=41122">D. Pedro José de Noronha Camões, 3º marquês de Angeja</a> * 17.08.1716 Maria de Lorena D. Francisca Rita de Menezes<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=32835">D. Joana Francisca de Noronha</a> * 26.01.1718 Lourenço Filipe Nery de Mendoça e Moura, 5º conde de Vale de Reis<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=355253">D. Isabel Feliciana de Menezes</a><br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=23332">D. Teresa Josefa de Noronha</a> * 11.01.1721 D. Álvaro de Noronha Castelo Branco, 5º conde de Valadares<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=355241">D. Isabel de Noronha</a><br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=19749">D. João José Ausberto de Noronha</a> * 08.08.1725 Ana de Mello da Silva César de Menezes, 4ª condessa de Sabugosa<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=355242">D. Isabel de Noronha</a><br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=354909">D. Francisco José de Noronha</a> * 1728<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=354762">D. Francisca de Noronha</a> * 1731<br /><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=47397">D. Josefa de Noronha</a> * 11.08.1731 Lourenço de Sousa da Silva, 3º conde de Santiago de Beduido<br />cur_display = "pes_bio_notaspt";<br />Notas Biográficas<br />Mestre de campo general e e governador das armas do Minho (1716-1735)<br />Títulos, Morgados e Senhorios<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=1595">Condes de Vila Verde</a> (3)<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=110">Marqueses de Angeja</a> (2)<br /><a href="http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=1690">Senhores de Vila Verde</a> (14)FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-57499606899060312902009-09-15T14:30:00.001-07:002009-09-15T14:30:29.537-07:00eu consegui chegar a formação do tronco Correia Caldas, João Manoel Caldas cc Maria Joaquina CorreiaJoão Manoel Caldas Nascimento: 1847 Propria, Darcilena, Sergipe, Brasil Casamento: 1872 Propria, Darcilena, Sergipe, Brasil Morte: Maria Joaquina Nascimento: 1851 Propria, Darcilena, Sergipe, Brasil Morte: Maria Joaquina Nascimento: 1851 Propria, Darcilena, Sergipe, Brasil Morte: Estamos aguardando novas informações<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252670375)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Sandra na verdade meu vovô Zeca e seu bisavô Zeca, rs. rs. também que é meu tio Zeca, 2.grau em, pq é tio da minha mãe, irmão de Joana Hilena, minha bisavó materna ... Talvez Antoniel POSSA melhor escanear uma CERTIDÃO QUE ME ENVIOU POR FAX, O Messias, DOS ARQUIVOS DE FRANCISCO ...Mas, pelo menos deu para ler, de minha parteJosé Rodrigues Barboza, atenção ao "Z", nascido aos 13 de janeiro de 1885, filho de João Manoel Barboza e Maria da Piedade Barboza, contrariando os dados que eu havia passado antes ...<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252670096)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br /><a href="http://lh6.ggpht.com/_SOE1aRaxRqA/Sqqc5ToeNJI/AAAAAAAAASw/LZn4y0DHjKo/s400/masc%20m%202022.JPG" target="_blank"></a><br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252669833)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br /><a href="http://lh3.ggpht.com/_SOE1aRaxRqA/Sqqb4LwIR2I/AAAAAAAAASo/AFGxE7YHhJ8/s400/masc%202022.JPG" target="_blank"></a><br />11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5692254407787982176"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=5692254407787982176">Sandra e</a>:<br />Deixa eu fazer uma pergunta:quem era o pai de vovô Zeca?João Manoel?<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252650349)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Antonio José de Albuquerque Cavalcante e José de Albuquerque Cavalcante. orvalho vindo Pernambuco lideraram uma revoluão em Brejo Grande em 1824, tentando formar uma república. Foram expulsos pelo Barão de Cotinguiba; Aos historiadores ....<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252604679)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 10 de setembro (5 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Árvore de Etelvina Maria Barboza Los Abuelos Hasta. MANOEL PINTO DOS SANTOS PINTO MANÉ ISABEL MARIA DA CONCEIÇÃO BELINHA JUSTINO DE ANDRADE DESCENDENTE DA TRIBO TUPINAMBÁ LUISA DE FRANCA descendente de holandeses<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252604580)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 10 de setembro (5 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />VEJA DESCENDENTES DE MIGUEL DOS ANJOS<a onclick="_linkInterstitial('http://gw1.geneanet.org/index.php3?b\75gil\74wbr\76enob\46lang\75es\46m\75D\46p\75miguel+dos\46n\75anjos\46oc\74wbr\76\75\46v\758\46t\75A\46sosab\07510\46color\75\46x\07513\46y\07512'); return false;" href="javascript:void(0);" target="_blank">http://gw1.geneanet.org/index.php3?b=gilENOB & lang = pt & m = & p = D + do miguelS & N = Anjos & oc = & v = 8 & t = A & amp; sosab = 10 & color = & x = 13 & y = 12</a>Árvore Genealógica de JOSÉ RODRIGUES BARBOZA Los Abuelos Hasta. Generación 1 1 - JOSÉ RODRIGUES BARBOZA 1885 Generación 2 2 - JOÃO MANOEL BARBOZA 3 - MARIA DA PIEDADE BARBOZA Generación 3 4 - MIGUEL DOS ANJOS 5 - Maria (II) ROSA 6 - FRANCISCO RODRIGUES DA ROCHA 7 - MARIA VIEIRA DA ROCHA<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252601585)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 10 de setembro (5 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />documentos de grande valor cedidos po MESSIASDO ARQUIVO DE FRANCISCO<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252601491)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 10 de setembro (5 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br /><a href="http://lh3.ggpht.com/_SOE1aRaxRqA/SqmQ7jPPfYI/AAAAAAAAASg/8a2FmaVZxzw/s400/imagemjuiz2.JPG" target="_blank"></a>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-8478304927978231272009-09-15T14:24:00.001-07:002009-09-15T14:24:40.672-07:00orkut<a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Ainda para os pesquisadores1832: Aparecimento do primeiro jornal → Recompilador Sergipano .- Em 1835, surge o Noticiador Sergipense: Atos quepublica não tiver acesso Governoquem veja se encontra algo sobre a familia<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252674007)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Integra brja nahttp://74.125.93.132/search?q=cache:N5wVwWzioxsJ: www.wagnerlemos.com.br / apostilahistoriadesergipe.pdf + bar% C3% A3o + de + Cotinguiba & cd = 16 & hl = pt-BR & ct = clnK & gl = br<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252673945)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />. CONTEXTO HISTÓRICO DURANTE O PERÍODOREGENCIAL: - Eleição para a primeira Assembléia Provincial (1825) .- O Partido passou Corcunda um Denominar-Jurídico dePartido. • A Revolta de Santo Amaro (1836): + Motivo: - A derrota dos Corcundas nas eleições. - Uma Falsificação das atas da eleição de Lagarto: provocou a alteração do resultado e contou com oapoio do Presidente da Província (daCotinguiba Barão) .- Protestos do Partido Legal (Liberal). + O Conflito: - O chefe Corcunda, Sebastião Boto, cercou A Vila deSanto Amaro, um dos redutos de resistência dosliberais, fazendo fugir uma população que abandonou avila: 15.11.1836 .- foram arrombadas e saqueadas as casas e ainda mortosos habitantes ali encontrados .- como perseguições aos liberais estendeu-se a outrasvilas, provocando Fugas para a Bahia e Alagoas. + Conseqüências: - O Partido Liberal passou um ser chamado "Camundongo" eo Partido Corcunda (Conservador) de "Rapina" .- A eleição foi anulada .- O Presidente foi demitido .- Os participantes do movimento foram anistiados em1837<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252673741)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />para a pesquisa históricaRevolta dos índios de Pacatuba (1827) .- sublevação de escravos dos engenhos daCotinguiba (1827)<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252673202)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Barão de Cotinguiba-Bento de Melo Pereira.leia em% http://74.125.93.132/search?q=cache 3ABljbMRi9Oy0J%% 3Awww.seplan.se.gov.br 2Fsupes%% 2Fmodules 2Fwfdownloads% 3F% 2Fvisit.phpIlha cid% 3D3% 26lid% 3D24 + + de + parauna & hl = pt-BR & gl = br<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252672542)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Os índios Tupinambás viviam na Ilha de Paraúna, doada a Antonio Cristóvão de Barros em 1590. Pertencendo inicialmente a Pernambuco, em 1812 passou para o governo da Bahia, também é devido à acção de José Alves Tojal, local e um homem influente que aterrou parte do canal do rio São Francisco, unindo uma ilha à margem sul. Em 1826 tentou-se implantar aí a república, graças aos imigrantes pernambucanos que vieram para Brejo Grande. ...Lá havia o Povoado de Terra Vermelha, onde os moradores mantém características dos invasores holandeses: brancos, olhos azuis e loiros.Onde Vô Zeca foi buscar Vó Etelvina<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252672260)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Antepassados de Etelvina Maria Barboza Geração 11 Etelvina Maria Barboza. Pais: 2 e 3. [Nota 1]. Casada com JOSÉ RODRIGUES BARBOZA nascido em 13 janeiro de 1885, Japoatã-se, morreu, Japoatã / SE, filho de João Manoel BARBOZA e Maria da Piedade BARBOZA. Geração 22 MANOEL PINTO DOS SANTOS PINTO. [Nota 2]. ... Casado com3 MARIA ISABEL DA CONCEIÇÃO Belinha. Pais: 6 e 7. Pais deARCILINO TIO ARCILINO. JOVENTINA TIA JOVENTINA. JUVILINALUZIA DOS SANTOS. Casada com Xiquinho JUSTINO FRANCISCO SANTOS. Relação? ?. TIA Juvina. Casada com ANTONIO JOSE DE CARVALHO DE PAI Elieser. TIO VIRGILIO VIRGILIO. Etelvina Maria Barboza. Ver 1. Orminda Orminda. JOSE JOSE PINTO PINTO. Geração 36 JUSTINO DE ANDRADE DA TRIBO Tupinamba.hipotese Cacique de Japaratuba... Casado com7 LUISA DE FRANCA descendente dos HolandesesA se confirmar que ela seja Luiza Maria de Andrade. Ja estava em Brejo Grande, Sergipe, quando chegaram os fugitivos da Insurreição Pernambucana de 1817, que te<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252671428)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />Fica dificil a distancia, principalmente quando não se tem documentos, realizar uma pesquisa, como foi agora o sucesso desse documento enviado por Messias.Luiza Maria de Andradenascida em: 11 NOV 1810 Brejo Grande, Sergipe, Brasil Falecida em 23 NOV 1844 Seria este o nome de casada de Luiza de França, Mãe de Maria Isabel da Conceiçãovo de Etelvina Maria Barbosa, esposa do vô Zeca?<br /><a class="btn" onclick="_singleDelete(function() {_doDelete(document.deleteForm, 5449064, 517151143, 1252670418)}); return false;" href="javascript:void(0);">excluir</a> 11 de setembro (4 dias atrás) <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762"></a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=18388786871126927762">Gileno Caldas</a>:<br />corrigindo - Joana FilenaFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-41102087864077867832009-09-15T13:12:00.000-07:002009-09-15T13:13:21.899-07:00genealogia-Alguns descendentes de ARNAUD DE HOLANDA ----autor: Daniel Caetano ...ARNAUD DE HOLANDA CAVALCANTE JUNIOR (b.25 May 1972) (*Already Printed<a href="http://www.genealogy.com/users/a/u/g/Joseph-B-Augeri/FILE/0003page.html">http://www.genealogy.com/users/a/u/g/Joseph-B-Augeri/FILE/0003page.html</a>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-63914689033487908462009-09-15T12:14:00.000-07:002009-09-15T12:28:22.479-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_0yANK7FwSWofu8rjL0LTazBFfQsogCV-Tj6fApeqg6yap90wgkQKWKZ1x50KkCXi2iZkyRc0wS0pV2WrTvKLdPegNl3ifzLc60o7IoGihGgC_VsALnF01RniwwXze0lk_qSLrV1lpgE/s1600-h/lamp=.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381774912601560626" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_0yANK7FwSWofu8rjL0LTazBFfQsogCV-Tj6fApeqg6yap90wgkQKWKZ1x50KkCXi2iZkyRc0wS0pV2WrTvKLdPegNl3ifzLc60o7IoGihGgC_VsALnF01RniwwXze0lk_qSLrV1lpgE/s320/lamp=.bmp" border="0" /></a><br /><div>raizes da familia feitosa no ceará:<br />joão bezerra do vale<br />;joão cavalcanti;<br />francisco ferreira pedrosa;<br />leandro custodio de oliveira castro<br />;gabriel morais rêgo;<br />joão de araújo chaves;<br />leonardo de araújo chaves;<br />antonio pereira do canto;<br />jose ferreira gondim<br />;arnaul de holanda cavalcante;<br />todos eles casaran-se com filhas do<br />primeiro feitosa que chegou nos inhamuns-ceará que foi<br /> o cel.francisco alves feitosa filho do portugues joão alves Feitosa<br /> e este casado a filha de manoel martins chaves de penedo estado de alagoas.<br />o portugues joão alves feitosa era cuncunhado do português<br /> antonio de sousa carvalhedo,e este deu a origem<br /> a familia araújo e ferreira no ceará </div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-33431970699543424652009-09-15T10:52:00.000-07:002009-09-15T11:08:39.571-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZA6QVjQ8YhugzFiD1KDz-ehCuNlpuXCmvbNEyf9-jGUTcwAFKwKXTCtyv_XcsU7EIOefcC57B1s5uszGIc0sPRhSh0ZHrBoKKfB5gWET6w9I8_jcaSBfahJwgaOvHhkZd1DI5d-VF9Rk/s1600-h/padre_large.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381757580746855042" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 184px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZA6QVjQ8YhugzFiD1KDz-ehCuNlpuXCmvbNEyf9-jGUTcwAFKwKXTCtyv_XcsU7EIOefcC57B1s5uszGIc0sPRhSh0ZHrBoKKfB5gWET6w9I8_jcaSBfahJwgaOvHhkZd1DI5d-VF9Rk/s320/padre_large.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX8ZUocmwwIq7fpWaaMnXfoxFilx8n41WRXqdVmlYSJV5u9p6O35OxF3A469ybuyozrAg1AqWYwpioeyH6KhRlVuBa09m5ytwofEgBJeSBcer0OORoijsXmEwsnp-vPSUyQjBynl-VIAs/s1600-h/lampi%C3%A3o.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381754490468781650" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 308px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX8ZUocmwwIq7fpWaaMnXfoxFilx8n41WRXqdVmlYSJV5u9p6O35OxF3A469ybuyozrAg1AqWYwpioeyH6KhRlVuBa09m5ytwofEgBJeSBcer0OORoijsXmEwsnp-vPSUyQjBynl-VIAs/s320/lampi%C3%A3o.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4dFhwYcE3HyPSH3966il9yogGDZxqmF5p3DabZ2oFE0tTMT_ixSIZOh4pToEFbr9_FUt4pi_pG1-Cg1opQJi9cuSJJm0dKaqt6BeV6gZeJ2-8u87jqdz4ZwW1SjKAaqQlTkpJwl1wiGk/s1600-h/ao+lampe.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381753900465957602" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 193px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4dFhwYcE3HyPSH3966il9yogGDZxqmF5p3DabZ2oFE0tTMT_ixSIZOh4pToEFbr9_FUt4pi_pG1-Cg1opQJi9cuSJJm0dKaqt6BeV6gZeJ2-8u87jqdz4ZwW1SjKAaqQlTkpJwl1wiGk/s320/ao+lampe.bmp" border="0" /></a><br /><br /><br /><div></div></div></div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-36832509255135342162009-09-15T10:40:00.000-07:002009-09-15T10:43:35.603-07:00http://www.genealogiafreire.com.br/bio_bernardo_freire_de_castro.htmDescendentes de<br />Bernardo Freire de Castro<br /><br />Os Jucás dos Inhamuns<br /><br />PESQUISA DE PEDRO ROCHA JUCÁ<br />A FAMÍLIA JUCÁ SURGIU PARA PRESTAR DUAS HOMENAGENS<br />Originária do sertão dos Inhamuns, no Sudoeste do Estado do Ceará, a Família Jucá é uma das mais numerosas do Nordeste e hoje está presente em todo o território brasileiro. Ela surgiu, ainda no Século XVIII, no seio da Família Feitosa, para prestar duas homenagens: à memória do capitão-mor Bernardo Freire de Castro, senhor de engenho em Tamantaduba, um dos mais prósperos da Capitania do Rio Grande do Norte, e aos índios Jucás, que dominaram as cabeceiras do rio Jaguaribe.<br />A Família Jucá surgiu nos Inhamuns com o casamento do sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro com a jovem Eufrásia Alves Feitosa, ela com apenas 14 anos, no dia 23 de novembro de 1789. Entre os dez filhos desse casal o único a ter o sobrenome Jucá foi o Patriarca Bernardo Freire de Castro Jucá, em homenagem ao seu avô Bernardo Freire de Castro, capitão-mor e senhor de engenho na Capitania do Rio Grande do Norte, e aos índios Jucás, que lutaram bravamente ao lado da Família Feitosa, a partir de 1725, contra a poderosa Família Monte, ambas as mais importantes dos Inhamuns colonial.<br /><br />AS 0RIGENS FAMILIARES NO CARIRI E NOS INHAMUNS<br />A colonização do Ceará começou pelo litoral, entre os atuais limites de Fortaleza e de Aracati (incluindo Aquiraz), mas o seu povoamento teve início no Cariri, na segunda metade do Século XVII, ampliando-se em direção dos Inhamuns já nos primórdios do Século XVIII. A Família Jucá teve as suas raízes nos momentos históricos do povoamento da Capitania do Ceará, pela região Sul, compreendendo várias parentelas. Para sua melhor identificação, esse grande ramo familiar deve ser estudado como Família Jucás dos Inhamuns, embora tenha, também, origens no Cariri.<br />No dia 2 de fevereiro de 1500 (dois meses antes do descobrimento oficial do Brasil por Pedro Álvares Cabral), as quatro caravelas da frota espanhola comandada por Vicente Yanes Pinzon chegaram ao litoral cearense, em Aracati. Contudo, o primeiro desembarque ocorreu na Enseada do Mucuripe, onde as condições foram mais favoráveis. Trinta anos depois, eram rotineiras as incursões de corsários franceses no litoral, no rumo do Maranhão. Em 1532, a primeira divisão territorial do Brasil em capitanias hereditárias nada representou para o Ceará, que jamais foi visitado pelos seus donatários.<br />Quando chegou à foz do rio Jaguaribe em 1603, comandando a expedição destinada a expulsar os invasores franceses que estavam no Maranhão, Pero Coelho de Souza foi a primeira autoridade portuguesa a pisar em solo cearense. Entretanto, o jovem tenente Martim Soares Moreno, imortalizado no romance "Iracema", de José de Alencar, foi quem tomou posse oficial da Barra do Ceará no dia 20 de janeiro de 1612, com o início da construção do Forte de São Sebastião. Nomeado em 1619 para as funções de primeiro capitão-mor do Ceará, ele regressou ao litoral cearense no dia 23 de setembro de 1621 e ali permaneceu por dez anos, no exercício de um comando militar, sem receber qualquer apoio da metrópole. A Capitania do Ceará, sem condições de sobreviver, foi anexada ao Estado do Maranhão, recém criado, que administrava o território colonial português no Norte do Brasil.<br />Abandonado por tudo e por todos, a Capitania do Ceará sofreu ainda duas invasões holandesas, nos anos de 1644 e 1649. Essa última se prolongou até 1654. Dois anos depois, ela foi devolvida, pela segunda vez, ao Estado do Brasil, que a subordinou à Capitania de Pernambuco. Finalmente, por carta régia de 17 de janeiro de 1799, assinada por D. Maria I, a Capitania do Ceará teve a sua emancipação administrativa. Porém, o término da tutela religiosa ocorreu em 1854 e o da tutela jurídica em 1874.<br />Por isto, o povoamento do Ceará começou pelo Cariri (em torno do Engenho de Santa Teresa, em Missão Velha), mais próxima da Capitania de Pernambuco (a mais importante daquela época) e pelo sertão dos Inhamuns (nos altiplanos ao Sul da Serra da Joaninha), onde a pecuária encontrou ótimas condições para se expandir, desde as cabeceiras dos rios Trici e Carrapateiras, formadores do Rio Jaguaribe, até depois dos rios do Jucá e Umbuzeiro, também seus afluentes. Graças às fartas chuvas do inverno, a criação de gado consolidou a ocupação econômica e social dos Inhamuns, quase simultaneamente com o fértil vale do Cariri, onde já prosperavam os engenhos de rapadura e as casas de farinha que deram ao Crato a liderança política do Ceará colonial.<br />IMPORTÂNCIA REGIONAL<br />A região dos Inhamuns, a exemplo do que se observa no Cariri, tem a sua identidade histórica e geográfica, mesmo com as administrativas e econômicas que ocorreram nas últimas décadas. O seu território tradicional foi reduzido ao longo do rio Jaguaribe , mas sendo ampliado ao Norte,com a incorporação de alguns Municípios, localizados no outro lado da Serra da Joaninha, em pleno sertão dos Inhamuns, onde a sua influência econômica já ocorria desde o período colonial. A explicação disto estaria na estrutura regional que surgiu neste século. Numa visão conservadora, entretanto, fica difícil entender as ausências de Jucás e Iguatu.<br />Predestinada à pecuária, a região dos Inhamuns foi o segundo pólo econômico da Capitania do Ceará, depois dos êxitos alcançados pela agricultura do fértil Cariri. Na página 162, da "Revista do Instituto do Ceará", de 1907, assim disse o cronista Amador Veríssimo Aletéia: "O terreno de Inhamuns é mais seco e pedregoso, composto de pequenas serras e alquebradas, e que, contudo, não deixa de produzir abundantes pastagens, sendo os seus gados os mais propícios para fazerem longas viagens, por isto transportados quase sempre para a Capitania da Bahia". A região dos Inhamuns era cortada pelo caminho mais curto entre as capitanias de Pernambuco e do Piauí, que também contribuiu para a prosperidade de Icó.<br />A palavra Inhamuns deriva de Anhamum, que em tupi significa "Irmão (Mu) do Gênio Mau da Floresta (Anhan, de Anhaga)". Anhamun foi o principal cacique dos aguerridos índios Jucás. A história deles, conforme disse o pesquisador Carlos Studart Filho, foi "violenta e trágica". Vale citar que "Anhamum" é o título de um dos mais emocionantes capítulos do romance "O Sertanejo", de José de Alencar. Os índios Jucás dominavam a região dos Inhamuns e tudo fizeram para impedir a fixação dos primeiros colonos.<br />RAÍZES PORTUGUESAS<br />A Família Jucá surgiu nos Inhamuns com o casamento do sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro com a jovem Eufrásia Alves Feitosa, ela com apenas 14 anos, no dia 23 de novembro de 1789. Entre os dez filhos desse casal o único a ter o sobrenome Jucá foi o Patriarca Bernardo Freire de Castro Jucá, em homenagem ao seu avô Bernardo Freire de Castro, capitão-mor e senhor de engenho na Capitania do Rio Grande do Norte, e aos índios Jucás, que lutaram bravamente ao lado da Família Feitosa, a partir de 1725, contra a poderosa Família Monte, ambas as mais importantes dos Inhamuns colonial.<br />As Famílias Oliveira Castro, do Rio Grande do Norte, e Alves Feitosa, de Sergipe, têm raízes portuguesas, legítimas ou de segunda geração. A Família Jucá, embora surgida no seio da Família Feitosa, nos Inhamuns, existiu de fato depois do casamento do Patriarca Bernardo Freire de Castro Jucá com a jovem Antônia Sidrim de Castro Jucá, filha do português Francisco Pereira Maia com a brasileira Maria Isabel da Penha Maia, que constituíram uma das mais importantes parentelas do Ceará.<br />Maria Isabel da Penha Maia, ... dos Maias, era irmã do padre Joaquim Ferreira Lima, dos Lima Verde, troncos que surgiram em Crato, o mais importante polo de povoamento do Cariri colonial, e se multiplicaram. Esses dois irmãos eram filhos de Manoel Ferreira Lima, de São Mateus, hoje Jucás, e de Isabel Maria da Branca (a Avó Isabel), de Crato.O destino fez com os Lima Verde (compreendendo os Maias) e os Jucás (compreendendo os Feitosas) aproximassem ainda mais as grandes famílias do Cariri e dos Inhamuns do Ceará colonial. Estudando os quase 250 anos da Família Jucá, esta pesquisa visa, também, preservar a autenticidade genealógica do Ceará.<br /> A FAMÍLIA JUCÁ SURGIU PARA PRESTAR DUAS HOMENAGENS<br />Originária do sertão dos Inhamuns, no Sudoeste do Estado do Ceará, a Família Jucá é uma das mais numerosas do Nordeste e hoje está presente em todo o território brasileiro. Ela surgiu, ainda no Século XVIII, no seio da Família Feitosa, para prestar duas homenagens: à memória do capitão-mor Bernardo Freire de Castro, senhor de engenho em Tamantaduba, um dos mais prósperos da Capitania do Rio Grande do Norte, e aos índios Jucás, que dominaram as cabeceiras do rio Jaguaribe.<br />O sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro mudou-se para os Inhamuns a fim de criar gado, depois de um romance desfeito, em sua terra natal, com a prima Ana Teresa, com quem teve um filho. Ainda jovem, ele se casou com Eufrásia Alves Feitosa. A Família Feitosa era a mais importante e a mais numerosa dos Inhamuns desde o início do povoamento da região, onde se projetou, graças à criação de gado, como a maior expressão econômica e política. O primeiro Jucá, o Patriarca Bernardo Freire de Castro, era um dos dez filhos do casal Leandro Custódio de Oliveira Castro - Eufrásia Alves Feitosa.<br />Como era costume na época, os pais do Patriarca Bernardo Freire de Castro Jucá se casaram jovens, no dia 23 de novembro de 1789, nos Inhamuns. Ambos tinham forte personalidade, resultado de suas sólidas raízes familiares. Além de criar os seus dez filhos, Eufrásia Alves Feitosa aproveitou a sua primeira visita ao Rio Grande do Norte para trazer e criar nos Inhamuns, como se filho seu fosse, o pequeno Leandro Custódio Bezerril, nascido do romance adolescente entre seu marido Leandro Custódio de Oliveira Castro e a prima Ana Teresa. Por sua vez, Leandro Custódio de Oliveira Castro também possuía grandes qualidades. Organizou a Fazenda Cruz, na margem direito do rio do Jucá, nas proximidades da barra co riacho da Cruz, e em pouco tempo era um dos maiores criadores de gado dos Inhamuns. A sua prosperidade econômica foi valorizada pelo grande prestígio político que exerceu na região.<br />Os seus dez filhos foram:<br /><br />1 - Coronel Lourenço Alves de Castro, casado com Luzia Alves Feitosa e Vale, filha do major José do Vale Pedrosa.<br />2 - Bernardo Freire de Castro Jucá, o Patriarca da Família Jucá, casado com Antônia Sidrim de Castro Jucá, a primeira mulher a ter esse sobrenome, nascida em Crato, trazendo na sua genealogia a descendência dos troncos Maia e Lima Verde, do Cariri.<br />3 - Capitão Francisco Alves de Castro, casado com Barbara Alves Feitosa, filha do alferes Jacinto Morais Rego.<br />4 - Ana de Castro, casada com José de Souza Rego, de Cajazeiras, na Paraíba, filho do capitão Vicente Ferreira de Souza.<br />5 - Leandro Custódio de Oliveira Castro, casado com Maria de Souza Rego, filha do seu cunhado José de Souza Rego.<br />6 - Capitão José Alves de Castro, da Cruz, casado em primeiras núpcias com Benedita do Vale Pedrosa, filha do major José do Vale Pedrosa, e em segundas núpcias com Ana Pereira, neta de Teodósio Pereira Lô, do Estreito.<br />7 - Leonarda Alves do Vale, casada com José Alves de Araújo Feitosa, filho do capitão Leonardo de Araújo Chaves.<br />8 - Joana Alves Feitosa e Vale, casada com o coronel Pedro Alves Feitosa e Vale, do Papagaio, filho do major José do Vale Pedrosa.<br />9 - Maria Madalena de Castro, casado com o capitão Pedro Alves Feitosa, do Cococá, filho do tenente-coronel Eufrásio Alves Feitosa, do Estreito.<br />10 - Antônia Cândido de Castro, casada com Felix Manoel de Morais Rego, filho de Alberto de Morais Rego, do Apodi, no Rio Grande do Norte, e neto paterno do capitão-mor Pedro de Souza Rego, de Oeiras.<br />O único filho do casal Leandro Custódio de Oliveira Castro - Eufrásia Alves Feitosa a ter o sobrenome Jucá foi Bernardo Freire de Castro Juca.. No Século XIX, as mais tradicionais famílias do Ceará que participaram da Confederação do Equador acrescentaram aos seus tradicionais sobrenomes, movidos por sentimentos patrióticos, designações regionais, como Araripe, Ibiapina, Jaguaribe e outras. Entretanto, com a Família Jucá houve uma homenagem intencional ao capitão-mor Bernardo Freire de Castro, da Capitania do Rio Grande do Norte, e aos índios Jucás, que dominaram os Inhamuns por séculos e foram leais à Família Feitosa.<br />A mesma pena que imortalizou Iracema, dos Tabajaras que ficavam do outro lado da Serra Joaninha, também consagrou o cacique Anhamum, dos Jucás, nas cabeceiras do rio Jaguaribe. No seu romance "O Sertanejo", escreveu José de Alencar: "Ao tempo destas cenas de infância que reviviam agora na memória de D. Flor, o sertão de Quixeramobim era infestado pelas correrias de uma valente nação indígena, que se fizera temida desde os Cratiús até o Jaguaribe. Era a nação Jucá. Seu nome, que em Tupi significa matar, indicava a sanha com que exterminava os inimigos. Os primeiros povoadores a tinham expelido dos Inhamuns, onde vivia à margem do rio que ainda conserva seu nome".<br />Prosseguindo: "Depois de renhidos combates, os Jucás refugiram-se nos Cratius, de onde refazendo as perdas sofridas e aproveitando a experiência anterior, se lançaram de novo na ribeira do Jaguaribe, assolando as fazendas e povoados". Uma das fazendas mais hostilizadas era a Fazenda Oiticica: "Não se passava semana em que não matassem algum agregado da fazenda, ou não queimassem plantações".<br />Foi organizada, então, uma numerosa bandeira para puní-los.Combatidos de surpresa, os indios chefiados por Anhamum foram destroçados, com a prisão do temido cacique. Narra José de Alencar: "Desamparado pelos seus, o formidável guerreiro defendeu-se como um tigre, e só rendeu-se quando o número dos inimigos cresceu a ponto de submergí-lo".<br />Anhamum deveria ser executado logo no dia seguinte, como exemplo, mas fugiu graças ao jovem Arnaldo, agregado daquela fazenda. Ele voltou com 500 índios para se vingar. Na hora do ataque, Arnaldo se apresentou e repetiu a palavra que Anhamum lhe ensinara, ao ser solto:"Coapara", companheiro ou amigo dedicado. A gratidão do cacique dos Jucás veio em seguida: "Sê bem-vindo ao campo de Anhamum, a quem salvaste". E não mais invadiu a Fazenda Oiticica.<br />FRANCISCO ALVES FEITOSA, O PATRIARCA DOS INHAMUNS<br /><br />As raízes da Família Jucá nas Capitanias do Rio Grande do Norte e da Bahia<br />A Genealogia da Família Jucá tem as suas raízes nas Capitanias do Rio Grande do Norte, onde nasceu o sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro, e da Bahia (Porto da Folha pertence hoje ao Estado de Sergipe), de onde veio Francisco Alves Feitosa, o Patriarca dos Feitosas dos Inhamuns. Ele e o seu irmão Lourenço Alves Feitosa foram os maiores proprietários de terras na Capitania do Ceará. O comissário Lourenço Alves Feitosa morreu viúvo, logo após o falecimento do seu único filho, solteiro, Lourenço Penedo.<br />No seu livro "Tratado Genealógico da Família Feitosa", Leonardo Feitosa, o primeiro genealogista da família afirma: "O sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro era natural do Rio Grande do Norte, conforme já deixamos dito. Alí, enamorou-se de uma prima de nome Ana Teresa da Anunciação, e, com promessa de casamento, deu-se a deshonra da moça".<br />"Levado o fato às malhas da justiça, Leandro Custódio foi preso e Ana Teresa ia às grades da cadeia perguntar-lhe se já resolvera casar-se, e, como ele respondia que não, ela voltava e acalentava o filho, embalando-o a cantar esta quadra:<br />"Quero-te bem<br />Tenho-te ódio,<br />Por seres filho<br />De Leandro Custódio".<br />Prossegue o genealogista Leonardo Feitosa: "Continuava a prisão de de Leandro Custódio, até que ele resolveu se casar com Ana Teresa, mas esta, que era uma mulher de natureza forte, franca e de conhecidas suscetibilidades, magoada pela recusa pouco digna do primo, declarou que naquelas condições não o queria por marido".<br />"Leandro Custódio veio para o Ceará, e neste sertão se casou com D. Eufrásia Alves Feitosa, irmã do capitão-mor José Alves Feitosa. Convidou ele à mulher para um passeio no meio da família, no Rio Grande do Norte, e para ali viajaram".<br />"De viagem, Leandro Custódio disse à sua mulher que tinha certeza, que, chegando em sua terra, Ana Teresa viria visitá-la, e que D. Eufrásia havia de ficar gostando muito dela, e que, quando a amizade estivesse feita entre as duas, D. Eufrasia dissesse que tinha um pedido para lhe fazer e tinha certeza que Ana Teresa daria a palavra, atendendo ao pedido; e, assim, D. Eufrásia pedisse o pequeno Leandro, para criá-lo. Tudo assim aconteceu, mas Ana, quando entregou o menino disse que dava a ela, porém a Leandro Custódio não daria nunca, porque ele era muito ruim".<br />"E assim, veio o pequeno Leandro Custódio Bezerril para os Inhamuns e quando cresceu se casou com D. Josefa, filha de Francisco de Holanda Cavalcante. O sargento-mor Leandro Custódio tornou-se muito rico. Em certo ano fez ele um empréstimo interessante ao cunhado: tinha ele uma bóia da pegada para marchar para a feira, quando o capitão-mor José Alves Feitosa, que, às vezes, acarretara com grandes despesas de natureza urgente, se apresentou e pediu-lhe a boiada toda por empréstimo, e sendo atendido, mais tarde pagou-a na mesma moeda com igual número de bois".<br />Pouco se sabe sobre o capitão Bernardo Freire de Castro, pai do sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro. Ele era o senhor do Engenho Tamantaduba, na Capitania do Rio Grande do Norte, que no dia 11 de janeiro de 1701 saiu da tutela da Capitania da Bahia para ficar subordinada à Capitania de Pernambuco. A sua independência administrativa ocorreu com a carta régia do dia 12 dezembro de 1770. Vale lembrar que o casamento do sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro com Eufrásia Alves Feitosa ocorreu em 1789.<br />O coronel Francisco Alves Feitosa, o Patriarca da Família Feitosa,e o seu irmão comissário Lourenço Alves Feitosa, são oriundos da Capitania da Bahia. Os seus pais, o português João Álvares Feitosa, do Minho e Ana Gomes Vieira, filha de portugueses, se casaram em Porto da Folha, hoje Estado de Sergipe, que a 8 de julho de 1820 tornou-se capitania independente.<br />Os coronéis Francisco Alves Feitosa e Lourenço Alves Feitosa chegaram ao sertão dos Inhamuns por volta de 1710 e ali estruturam a maior comunidade rural da Capitania do Ceará. O comissário Lourenço Alves Feitosa chegou a ter 22 sesmarias e com o seu irmão Francisco Alves Feitosa dominaram uma área de aproximadamente 30.000 quilômetros quadrados. Nessas propriedades floresceu o historicamente conhecido "Clã dos Inhamuns", uma das maiores parentelas da História do Ceará em todos os tempos.<br />Filho de um capitão das Milícias da Colônia, Lourenço Alves Feitosa foi promovido a comissário-geral da Cavalaria , pelo governador da Capitania do Ceará Grande, Salvador Alves da Silva,durante a sua visita oficial ao Arraial de Nossa Senhora do Ó, hoje Icó, em junho de 1719.<br />No seu livro "Dicionário Bio-Scriptográfico da Família Feitosa", o padre Neri Feitosa diz que o comissário Lourenço Alves Feitosa "era um homem excepcionalmente inteligente e social; sabia fazer amizades. Além disso, era um cidadão de caráter, homem de decisões firmes, valente mesmo, e alimentava o desejo de dominação". Mais adiante, acrescenta o padre Neri Feitosa: "Naquelas circunstâncias em que se achava a vida social no Ceará e estando o governador sem tropas suficientes para impor as ordens régias a índios e colonos, Manuel Francês foi inteligente e investiu Lourenço Feitosa de poder e autoridade".<br />Depois de chamá-lo "homem de prestígio e o dono do sertão, o padre Neri Feitosa continua: "Lourenço Alves Feitosa teve vinte e duas concessões (Na relação e localização de suas sesmarias, contam vinte e três - "Sesmarias Cearenses", Thomás Pompeu Sobrinho, p. 191, Fortaleza, 1979). Depois dele, um teve 14 sesmarias, dois tiveram onze e João Fonseca Ferreira teve dez. Lembro aqui João da Fonseca Ferreira por ser ele parente, amigo e aliado de Lourenço Alves Feitosa, como veremos. Lourenço Penedo teve cinco sesmarias".<br />O padre Neri Feitosa descreve toda essa riqueza em terras do comissário Lourenço Alves Feitosa: "Onde estavam estas terras? No riacho São João, riacho do Porcos, rio Jaguaribe e Ribeira do Quixelô, rios Cariús e Bastiões, Inhamuns e rio Acaraú. A média de tamanho das sesmarias dele era de três léguas; mas em 1724 ele "pede todas as terras que se acharem lavradas, águas vertentes ao riacho Cariú e Lagoa do Cariri ou Carité, pegando da cachoeira para cima". Isto lhe foi dado e ele é quem marcou os limites; portanto, da hoje Cachoeira de Missão Velha, passando pelo Juazeiro (Carité) e indo na Ponta da Serra". O único herdeiro de tudo isto foi o coronel Francisco Alves Feitosa, o Patriarca da Família Feitosa.<br />FRANCISCO ALVES FEITOSA, O PATRIARCA DOS INHAMUNS<br />A Genealogia da Família Jucá compreende, também, a Genealogia da Família Feitosa. Os primeiros Feitosas nos Inhamuns foram, como já dito, os coronéis Lourenço Alves Feitosa e Francisco Alves Feitosa. O coronel Lourenço Alves Feitosa era casado com Antônia de Oliveira Leite e teve apenas um filho: Lourenço Alves Feitosa de Penedo e Rocha. A palavra Penedo tem a seguinte explicação: Os coronéis Lourenço e Francisco eram filhos de João Alves Feitosa, o primeiro Feitosa que chegou ao Brasil, desembarcando em Penedo, atual Estado de Alagoas. Ele procedia da povoação de Feitosa, da Freguesia do Minho, Comarca e Concelho de Ponte de Lima. Vale lembrar que o coronel Lourenço Alves Feitosa morreu viúvo, logo após o falecimento do seu único filho, que era solteiro.<br />Por sua vez, o coronel Francisco Alves Feitosa deixou considerável descendência, tornando-se o Patriarca da Família Feitosa nos Inhamuns.Contraiu núpcias três vezes, sempre com viúvas que já traziam filhos dos casamentos anteriores.<br />O primeiro casamento foi com Isabel do Monte, com quem teve apenas duas filhas: Maria e Luzia, que se casaram no círculo de amizade da família. O segundo casamento foi com Catarina Cardosa Rocha Resende Ma-crina, das Famílias Bezerra e Cavalcante, de Pernambuco, e com ela teve os seguintes filhos: 1) capitão-mor Pedro Alves Feitosa, casado com Ana Cavalcante de Nazaré Bezerra; 2) Manoel Ferreira Ferro, casado com Bernadina Cavalcante Bezerra (irmã de Ana, esposa do seu irmão Pedro); 3) Josefa Alves Feitosa, casada com o sargento-mor Francisco Ferreira Pedrosa; e 4)Ana Gonçalves Vieira, casada com João Bezerra do Vale. O terceiro casamento foi com Isabel Maria de Melo, com quem não teve filhos. Isabel do Monte e Catarina Cardosa Rocha Resende Macrina descendiam de dois troncos ilustres de Pernambuco: os Albuquerques e Cavalcantes.<br />Dos três casamentos acima citados, apenas um tem interesse para a genealogia da Família Jucá: o segundo, com Catarina Cardosa Rocha Resende Macrina, pois a filha Ana Gonçalves Vieira é a mãe de Maria Madalena Vieira, casada com o seu primo legítimo José Alves Feitosa (da Fazenda Várzea da Onça, nas margens do rio dos Jucás) e avó de Eufrásia Alves Feitosa, casada com o sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro, pais de Bernardo Freire de Castro Jucá, o Patriarca da Família Jucá.<br />O coronel Francisco Alves Feitosa fundou a sua primeira fazenda,a fazenda Barra do Jucá, na margem direita do rio Jaguaribe, quase uma légua abaixo de Arneiroz. O coronel Francisco Alves Feitosa viveu os seus últimos dias na fazenda Cococi, onde inaugurou uma capela em 1748,seguindo o modelo da igreja de Feitosa, em Portugal, que tem um altar lateral junto ao arco-mor.<br />No seu livro "Tratado Genealógico da Família Feitosa", o genealogista Leonardo Feitosa assim se refere à herança deixada pelo Patriarca da Família Feitosa: "Procedeu-se ao inventário do coronel Francisco Alves Feitosa em Cococi; foi apenas uma partilha, porque não havia órfãos e o monte total orçou em 12.000$000, isto é, perto desta importância, porque as avaliações foram muito baixas, conforme se vê, não havendo avaliações de posses de terras, e sim de sítios: o sítio São Nicolau, com três léguas de terras, avaliado por 200$000; o sítio Figueiredo, com duas léguas, avaliado por 400$000; o sítio Olho d'Água do Urucú, por 50$000; uma légua de terra, das extremas do Latão até a Estiva, por 300$000; um sítio, com engenho, no lugar Engenho da Serra, por 400$000; o sítio Poço Redondo, com três léguas de comprimento e Uma de largo para cada lado, por 550$000, e assim por diante, outros sítios em Inhamuns, Quixelô, antiga Santana do Cariri e rio São Francisco, da Cachoeira de Paulo Afonso para baixo"<br />"Os bens semoventes - continua Leonardo Feitosa - tiveram as avaliações seguintes: um cavalo de fábrica, em Cococi, por 5$000; as éguas, avaliadas a 3$000; as vacas, a 2$000; as novilhotas e novilhotes, a 1$200, e os bezerros a $500. Esta partilha foi feita em Cococi, no dia 17 de junho de 1770, com assistência de todos os herdeiros e o co-herdeiro capitão-mor Arnaud de Holanda, casado com Francisca, neta do inventariante. Os bens inventariados, por morte do coronel Francisco Alves Feitosa, atualmente teriam valor para algumas centenas de contos de réis". O genealogista Leonardo Feitosa explica ainda: "Os escravos, de moleques a negros, tiveram avaliação de 40$000 a 80$000, mais disto, um ou outro"<br />A propósito da herança deixada pelo coronel Francisco Alves Feitosa, assim diz o padre Neri Feitosa em seu livro "Dicionário Bio- Scriptográfico da Família Feitosa: "Lourenço era ambicioso: pediu e recebeu vinte e três sesmarias; Francisco era moderado: pediu apenas cinco. Terminou herdando toda a fortuna do pai, do irmão e do sobrinho Lourenço Penedo, que tinha também cinco sesmarias. Se Francisco Alves Feitosa era rico no Ceará, muito mais rico era às margens do São Francisco, já perto da foz, com terra muita e muito férteis, além das terras em Sirinharém, no Pernambuco".<br />O genealogista Aécio Feitosa lançou em 1999 o seu livro "Feitosas - Genealogia - Histórias - Biografias". É uma das melhores obras já publicadas a respeito da Família Feitosa. Ele desloca para Penedo, antiga Capitania de Pernambuco, hoje no Estado de Alagoas, as orígens brasileiras da Família Feitosa: "De Penedo, os irmãos Francisco e Lourenço passaram a residir, já casados, em Serinharém, Pernambuco, onde possuíram "currais de gado", advindo disto a expressão costumeira na literatura genealógica da Família Feitosa: "Currais de Serinharém". Não sabemos precisar com exatidão quando deixaram eles as terras de Penedo, vindo para Pernambuco e, tempo depois, para o Ceará, onde inicialmente fixaram-se nas bacias jaguaribanas e, depois, nos Inhamuns"<br />Mais adiante, afirma Aécio Feitosa: "Nos Inhamuns, ao lado de outros colonizadores vindos da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas, também atraídos pela pecuária, instalaram fazendas e uma economia de subsistência com base na agricultura. É nesta região cearense que passam a plantar sólidas raízes genealógicas, a adquirirem alto e respeitado prestígio, feito que tem chamado a atenção de muitos estudiosos e pesquisadores brasileiros e até estrangeiros como foi o caso do escritor norte-americano Billy Jaynes Chandler ("Os Feitosas e os Sertões dos Inhamuns", Edições UFC, Fortaleza, 1981)".<br />Sobre a Família Feitosa, Billy Jaynes Chandler, disse nesse livro: "Um estudo da genealogia da família leva à conclusão de que, por motivo de conveniência, preferência, falta de contatos ou por outras razões, muitos dos descendentes de Francisco e de suas esposas escolheram pessoas dentro da parentela ou do seu grupo familiar para se unirem, sendo o grupo familiar definido como os descendentes de Francisco e suas esposas". Dos 32 Feitosas da primeira geração, apenas oito se casaram fora do grupo familiar<br /><br />FILHOS DO PATRIARCA BERNARDO FREIRE DE CASTRO JUCÁ<br />O casal Bernardo Freire de Castro Jucá (o Patriarca da Família Jucá) - Antônia Sedrim de Castro Jucá teve doze filhos, sendo quatro homens e oito mulheres. Deles, descendem todos os Jucás dos Inhamuns, através de inúmeras vertentes, como as de Crateús, Maranguape, Iguatu, Crato, Apodi, e Fortaleza, que depois se ramificaram em outros Estados. A do Apodi merece um estudo especial, pois duas filhas do Patriarca Bernardo Freire de Castro Jucá se casaram com dois membros da Família Sousa Rego, daquela região. Fortaleza e Recife são as cidades brasileiras que reúnem o maior número de descendentes dos Jucás dos Inhamuns.<br />Conforme o genealogista Leonardo Feitosa, no seu livro "Tratado Genealógico da Família Feitosa", o casal Bernardo Freire de Castro Jucá - Antônia Sedrim de Castro Jucá residiu sempre na "Fazenda Poço Comprido", de sua propriedade, e onde nasceram os seus doze filhos, em seguida citados:<br />01 - Leandro Custódio de Oliveira Castro Jucá, casado com Ana Bezerril Jucá, filha do capitão José Custódio Bezerril (filho Leandro Custódio Bezerril, irmão de Bernardo Freire de Castro Jucá pelo lado paterno);<br />02 - Manoel Sedrim de Castro Jucá, casado com a Maria de Albuquerque , de Crato. Entre os seus descendentes estão os Aguiar, de Fortaleza;<br />03 - Francisco Pereira Maia, casado com Antônia Cândida de Castro, filha de José Alves de Castro Feitosa (seu primo em segundo grau). Por isto, uma grande parcela dos Maias do Ceará ou é Jucá ou é parente próximo (através de Antônia Sedrim de Castro Jucá, que descende dos Maias de Crato);<br />04 - Joaquina Castro de Sousa Rego, casada com Luiz de Souza Rego, filho do tenente Pedro de Sousa Rego. O seu filho Antônio casou-se com Maria Cotê, nascendo o neto José de José de Sousa Rego Jucá, de quem descende vários Jucás do Apodi;<br />05 - Maria de Castro, casado com João Manoel.<br />06 - José Freire de Castro Jucá, que se casou duas vezes: a primeira com Dursulina Pedrosa Lima Verde Jucá, com quem teve cinco filhos; a segunda, com Balbina Cavalcante Jucá, com quem teve 17 filhos. Nenhum outro membro da Família Jucá teve uma descendência tão numerosa. Somente o seu filho Bernardo Freire de Castro Jucá (neto do Patriarca) contribuiu com quase 300 nomes, entre filhos, netos, bisnetos e trinetos;<br />07 - Pastora de Castro Chaves, casada com Manoel Martins Chaves, filho do capitão José Pereira do Canto, do Figueiredo;<br />08 - Carmina Castro de Sousa Rego, casada com Pedro Cavalcante de Sousa Rego, filho de José Cavalcante de Sousa Rego, do Apodi. Dois dos seus filhos assinavam: Idalina Bela de Castro Jucá (casada com o seu parente João Cavalcante de Morais) e Pedro Alexandrino de Castro Jucá, casado com Carmina, com quem teve cinco filhos). Deles também descendem vários Jucás do Apodi.<br />09 - Eufrásia de Castro Bezerril, a segunda esposa do capitão José Custódio Bezerril e mãe de sua cunhada Ana. Vide 01.<br />10 - Divina de Castro Morais, casada com Joaquim Cavalcante de Morais, filho de Eufrásio de Morais Rego, também do Apodi.<br />11 - Almerinda Freire de Castro, casada com Rosendo, de Maranguape, de quem descendem os Jucás de Maranguape, muitos deles hoje radicados no Rio de Janeiro e em São Paulo.<br />12 - Glória Freire de Castro Jucá, que morreu solteira.<br />Todos os Jucás dos Inhamuns descendem dos nomes acima citados. Alguns deles não sabem qual o vínculo que têm com o tronco principal, notadamente quando se trata de descendentes das filhas do casal Bernardo Freire de Castro Jucá - Antônia Sedrim de Castro Jucá, ou ainda de Francisco Pereira Maia, o único filho homem que não têve o Jucá no nome.<br />O professor José do Vale Arrais Feitosa, de saudosa memória, e um dos grandes genealogistas da Família Feitosa, sempre destacava os vínculos existentes com a Família Jucá. A pedido do autor desta pesquisa, ele organizou a parte comum, dentro da Família Feitosa, de todos os membros da Família Jucá:<br />01 - Coronel Francisco Alves Feitosa, o Patriarca da Família Feitosa, casado em segundas núpcias com Catarina Cardosa da Rocha Resende Macrina (das famílias Bezerra e Albuquerque, de Pernambuco), pais de:<br />02 - Ana Gonçalves Vieira, casada com o sargento-mor João Bezerra do Vale (das famílias Bezerra e Cavalcante, de Pernambuco), pais de:<br />03 - Maria Madalena Vieira, casada com o seu primo legítimo capitão José Alves Feitosa (da Fazenda Várzea da Onça, nas margens do rio Jucá), pais de:<br />04 - Eufrásia Alves Feitosa, casada com o sargento-mor Leandro Custódio de Oliveira Castro (filho do capitão Bernardo Freire de Castro, do Rio Grande do Norte), tetravós paternos do autor desta pesquisa, pais de:<br />05 - Bernardo Freire de Castro Jucá, o Patriarca da Família Jucá. A partir deste momento surge a Família Jucá dentro da Família Feitosa. Dos dez filhos do casal Leandro Custódio de Oliveira Castro - Eufrásia Alves Feitosa, apenas um recebeu o sobrenome Jucá (referindo-se aos índios Jucás, que dominavam o sertão dos Inhamuns antes da chegada dos primeiros colonizadores). A partir do seu Patriarca, surge a Família Jucá:<br />01 - Bernardo Freire de Castro Jucá, casado com Antônia Sedrim de Castro Jucá (da Família Pereira Maia, de Crato), trisavôs paternos do autor desta pesquisa, pais de:<br />02 - José Freire de Castro Jucá, casado em segundas núpcias com Balbina Cavalcante de Castro Jucá, pais de:<br />03 - Maria Ermezinda Jucá de Souza, casada com José Emídio de Souza, pais de:<br />04 - Lauro Jucá de Souza, casado com Maria Felicidade Rocha Jucá (dos "Terésios", de Missão Velha).<br />José Freire de Castro Jucá, Maria Ermezinda Jucá de Souza e Lauro Jucá de Souza são, respectivamente, bisavô, avó e pai do autor desta pesquisa. Os Jucás dos Inhamuns pertencem a essa sucessão familiar.<br /><br />O MAIOR RAMO FAMILIAR É DE JOSÉ FREIRE DE CASTRO JUCÁ.<br />O casal Bernardo Freire de Castro Jucá (o Patriarca) - Antônia Sedrim de Castro Jucá teve quatro filhos homens: Leandro Custódio de Oliveira Castro Jucá, Manoel Sedrim de Castro Jucá, José Freire de Castro Jucá e Francisco Pereira Maia (em homenagem ao seu avô materno). Dos quatro, a maior descendência é de José Freire de Castro Jucá, representando quase um terço de toda a Família Jucá até agora conhecida. O seu ramo familiar compreende, aproximadamente, dois mil filhos, netos, bisnetos e trinetos. Talvez não exista no Ceará outra pessoa que tenha alcançado índices tão elevados, com destaque para o número de bisnetos.<br />Conhecido por "Papai Jucá" - um dos seus filhos tinha o mesmo nome e por isto era chamado de "Tio Jucá", o tabelião José Freire de Castro Jucá nasceu, juntamente com os seus irmãos, na Fazenda Poço Comprido, próximo de Tauá, o principal polo urbano dos Inhamuns ainda hoje, mas se fixou em Iguatu quando ainda era uma vila. Nomeado para instalar o Segundo Cartório de Iguatu, nas últimas décadas do Século XIX, o tabelião José Freire de Castro Jucá adquiriu uma grande área de terra próxima ao perímetro urbano que se formava e lá construiu uma enorme família de 22 filhos, sem contar os que morreram, resultado de dois casamentos. Não se sabe ao exato quantos dos seus filhos morreram ainda récem-nascidos. Naquela época, a carência de atendimento médico ocasionava acentuada perda de filhos, quando não ocorria o falecimento da mãe, o que era comum nessas regiões pioneiras.<br />O Bairro Alto do Jucá, entre a Penha e a atual cidade de Iguatu, corresponde a essa grande área de terra que o tabelião José Freire de Castro Jucá distribuiu aos seus muitos amigos. O local é dos mais aprazíveis, valorizado pela imponência turística das duas pontes sobre o Rio Jaguaribe: a metálica, inaugurada no dia 23 de janeiro de 1916, que permitiu o avanço dos trilhos da antiga Rede Viação Cearense até Crato, interligando Fortaleza, a Capital do Estado, com o fértil Vale do Cariri; e a rodoviária, homenageando o jornalista Demócrito Rocha, inaugurada no dia 23 de janeiro de 1953. As duas pontes têm, cada, 160 metros de extensão.<br />Do seu primeiro casamento, com Durçulina Pedrosa Lima Verde Jucá, o tabelião José Freire de Castro Jucá teve cinco filhos:<br />1 - Joaquim Freire de Castro Jucá, que foi vereador e secretário municipal em Iguatu, casado com Generosa da Silva Luna Jucá;<br />2 - Maria Freire de Castro Jucá Albuquerque, primeira esposa de José Cavalcante Albuquerque;<br />3 - Antonia Pedrosa de Castro Jucá, que faleceu solteira;<br />4 - Joaquina Freire de Castro Jucá Albuquerque, que foi a segunda esposa do seu cunhado José Cavalcante Albuquerque, que ficou viúvo de Maria ainda jovem;<br />5 - Josefina Pedrosa de Castro Jucá, que faleceu solteira.<br />Também jovem, o tabelião José Freire de Castro Jucá casou-se com Balbina Cavalcante Jucá, com quem teve 17 filhos:<br />1 - Francisco Freire de Castro Jucá, casado com Ester de Carvalho Jucá;<br />2 - Bernardo Freire de Castro Jucá (o seu filho com maior descendência), neto do Patriarca, que se casou duas vezes, em primeiras núpcias com Maria de Carvalho Jucá (irmã da sua cunhada Ester de Carvalho Jucá) e em segundas núpcias com Maria Garcia de Menezes Jucá;<br />3 - Honório de Castro Jucá, que também se casou duas vezes, em primeiras núpcias com Maria Holanda Jucá e em segundas núpcias com a sua prima legítima Generosa Sedrim Jucá (filha do seu tio Manoel Sedrim de Castro Jucá, vide Capítulo 7);<br />4 - Augusto Freire de Castro Jucá, casado com Felisbela Gonçalves Jucá.<br />5 - é Maria Ermezinda Jucá de Souza, casada com José Emídio de Souza (avós paternos do autor dessa pesquisa);<br />6 - Manoel Sedrim de Castro Jucá Sobrinho, casado com Maria Corina Milfont Jucá;<br />7 - Ormicinda Cavalcante Jucá, que faleceu solteira;<br />8 - Ana Cavalcante Jucá, Názinha, que faleceu solteira;<br />9 - Eliza Cavalcante Jucá, faleceu solteira;<br />10 - Honorina Jucá Dantas, casada com José Dantas, mas não deixou filhos;<br />11 - Balbina Jucá de Carvalho, Sinhá, casada com José Modesto de Carvalho;<br />12 - Teodolina Cavalcante Jucá, que faleceu solteira;<br />13 - Elpídio de Castro Jucá, casado com Francisca Costa Jucá, também conhecida por Sinhá;<br />14 - José Freire de Castro Jucá Filho, que ficou conhecido por Tio Jucá, casado com a sua prima legítima Ester Sedrim de Castro Jucá (filha do seu tio Manoel Sedrim de Castro Jucá, vide Capítulo 7);<br />15 - Ester Jucá Maia, casada com Francisco Arrais Maia;<br />16 - Guilherme de Castro Jucá, que faleceu solteiro;<br />17 - Alfredo de Castro Jucá, casado com Carmina Fernandes Jucá, conhecida por Carminha. Maria Ermezinda Jucá de Souza, uma das filhas do tabelião José Freire de Castro Jucá, é a mulher Jucá que mais vezes ficou grávida: 27. Contudo, teve seis abortos e treze dos seus filhos morreram logo depois do nascimento.<br />O tabelião José Freire de Castro Jucá faleceu em Iguatu, mas os seus descendentes estão distribuídos em quase todos os Estados brasileiros. Eles são tantos que as vêzes não se identificam numa mesma sala de aula, fato verificado no Curso de Computação da Universidade Federal de Pernambuco, com os seus trinetos Marcelo Henrique Cavalcanti Jucá e Dilermando Gralha Jucá. Por falar em Marcelo, este é o nome mais encontrado na Família Jucá. Existem 6, e por coincidência entre os descendentes do tabelião José Freire de Castro Jucá: três em Recife, um em Niterói, um no Rio de Janeiro, um em Cuiabá e um em Fortaleza.<br />Um trineto do tabelião José Freire de Castro Jucá é o pai das duas primeiras Jucás nascidas no exterior. Kaitlynn Elizabeth Jucá e Ashlynn Danniele Jucá, filhas do casal Jennifer Lynn Jucá - Sávio Ferreira Jucá, ele filho de José Jucá Júnior. Elas duas nasceram nos Estados Unidos e não falam português, mas têm as suas origens genealógica nos Inhamuns.<br />Outro aspecto que deve ser creditado ao tabelião José Freire de Castro Jucá: dois dos seus filhos, José Freire de Castro Jucá Filho e Honório de Castro Jucá, casaram-se com duas sobrinhas suas e somente eles dois garantiram o maior número de Jucás entre os descendentes do seu irmão Manoel Sedrim de Castro Jucá.<br />Como se tudo isto não bastasse, o tabelião José Freire de Castro Jucá tem uma bisneta com 93 anos de idade, Maria Luiza Jucá Rolim, residente em Salvador, Capital da Bahia, com uma grande descendência. A mais antiga Jucá viva é filha do casal Eulina Jucá de Souza - João Paulino de Souza, neta do casal Maria Freire de Castro Jucá Albuquerque - José Cavalcante Albuquerque. Outra curiosidade: Eulina Jucá de Souza ficou grávida 22 vezes, embora apenas seis dos seus filhos tenham sobrevivido.<br />Hamlet, um dos mais importantes personagens do inglês William Shakespeare, diria, também, a respeito do tabelião José Freire de Castro Jucá: "Há mais coisas entre o céu e a terra, meu caro Horácio, do que as sonhadas por sua vã filosofia".<br />OS DESCENDENTES DE MARIA ERMEZINDA JUCÁ DE SOUZA<br />Para melhor explicar a localização de todos, é bom lembrar que a numeração adotada nesta pesquisa atende o seguinte critério:<br />03.01.00.00.00.00 - Filhos.<br />03.01.01.00.00.00 - Netos.<br />03.01.01.01.00.00 - Bisnetos.<br />03.01.01.01.01.00 - Trinetos.<br />03.01.01.01.01.01 - Tetranetos.<br />Dos 22 filhos do tabelião José Freire de Castro Jucá, não tiveram descendentes os seguintes:<br /><br />03.03.00.00.00.00 - Antônia Freire de Castro Jucá, solteira.<br />03.05.00.00.00.00 - Josefina Freire de Castro Jucá, solteira.<br />03.12.00.00.00.00 - Ormicinda Cavalcante Jucá, solteira.<br />03.13.00.00.00.00 - Ana Cavalcante Jucá, Názinha, solteira.<br />03.14.00.00.00.00 - Eliza Cavalcante Jucá, solteira.<br />03.15.00.00.00.00 - Honorina Jucá Dantas, casada com José Dantas.<br />03.17.00.00.00.00 - Teodolina Cavalcante Jucá, solteira.<br />03.21.00.00.00.00 - Guilherme de Castro Jucá, solteiro.<br />Com 14 filhos, o tabelião José Freire de Castro Jucá conseguiu a enorme descendência que compreende quase um terço da Família Jucá. A mulher mais prolífera da família foi a sua filha Maria Ermezinda Jucá de Souza, que ficou grávida 27 vezes (alguns dos seus descendentes falam em 28). A carência de assistência médica que ocorria naquela época motivava muitos abortos e a morte de nascituros e récem-nascidos era aceita como uma seleção natural, onde somente os mais fortes e sadios sobreviviam.<br /><br />03.10.00.00.00.00 - Maria Ermezinda Jucá de Souza, casada com José Emídio de Souza.<br />03.10.01.00.00.00 - Lauro Jucá de Souza, casado com Maria Felicidade Rocha Jucá.<br />03.10.02.00.00.00 - Benedito Jucá de Souza, casado com Maria Alencar de Souza, Liquinha.<br />03.10.03.00.00.00 - Ana Jucá de Souza Landim, Vivina, casada com Joaquim Landim.<br />03.10.04.00.00.00 - Neuza Jucá Rabelo, casada com Dário da Silveira Rabelo.<br />03.10.05.00.00.00 - Alderila de Souza Teixeira, viúva de Francisco Deusdeth Teixeira.<br />03.10.06.00.00.00 - Inês Jucá de Souza Oliveira, viúva de Manoel Olavo de Oliveira.<br />03.10.07.00.00.00 - Leonor Jucá de Souza, solteira.<br />03.10.08.00.00.00 - Maria de Nazaré Jucá, solteira.<br />03.10.01.01.00.00 - Pedro Rocha Jucá, casado com Carminda Póvoas Jucá.<br />03.10.01.02.00.00 - Maria Isaura Rocha Jucá, solteira.<br />03.10.01.03.00.00 - José Emídio Rocha Jucá, casado com Maria Lina Leite Jucá.<br />03.10.01.04.00.00 - Maria Ermezinda Rocha Jucá, solteira.<br />03.10.01.01.01.00 - Marcelo Póvoas Jucá, casado com Sileyde Christiane Bernardino Matos Póvoas Jucá.<br />03.10.01.01.02.00 - Márcia Fátima Jucá Corrêa Lima, casada com Luís Roberto Corrêa Lima.<br />03.10.01.01.03.00 - Marcos Póvoas Jucá, casado com Lílian de Arruda Rodrigues Póvoas Jucá.<br />03.10.01.01.04.00 - Mauro Póvoas Jucá, solteiro.<br />03.10.01.01.02.01 - Lucas Póvoas Jucá Corrêa Lima, solteiro.<br />03.10.01.01.02.02 - Victor Póvoas Jucá Corrêa Lima, solteiro.<br />03.10.01.01.03.01 - Daniella de Arruda Rodrigues Póvoas Jucá, solteira.<br />03.10.01.03.01.00 - Vanêssa Leite Jucá Trivellato, casada com Luís Ricardo Trivellato.<br />03.10.01.03.02.00 - Humberto Leite Jucá, solteiro.<br />03.10.02.01.00.00 - Benemar Alencar de Souza, casado com Maria de Fátima Barros de Alencar.<br />03.10.02.02.00.00 - Robson Alencar de Souza, solteiro.<br />03.10.02.03.00.00 - Robismar Alencar de Souza, casado com Josefa Gerusa Alencar de Souza.<br />03.10.02.04.00.00 - Marbene de Alencar Ramos, casada com Adail da Silva Ramos.<br />03.10.02.05.00.00 - Nívea Maria Alencar de Souza , solteira.<br />03.10.02.06.00.00 - Vera Lúcia Alencar da Silveira, casada com Wellington Morais da Silveira.<br />03.10.02.07.00.00 - Betisabel Alencar Freire, casada com Ricardo Soares Freire.<br />03.10.02.01.01.00 - Gustavo Barros de Alencar, solteiro.<br />03.10.02.01.02.00 - Catarina Barros de Alencar, solteira.<br />03.10.02.01.03.00 - Mariana Barros de Alencar, solteira.<br />03.10.02.03.01.00 - Michel Alencar de Souza, solteiro.<br />03.10.02.03.02.00 - Yrla Alencar de Souza, solteira.<br />03.10.02.04.01.00 - Felipe de Alencar Ramos, solteiro.<br />03.10.02.04.02.00 - Lara de Alencar Ramos, solteira.<br />03.10.02.06.01.00 - Mateus Alencar da Silveira, solteiro.<br />03.10.02.06.02.00 - Talita Alencar da Silveira, solteira.<br />03.10.03.01.00.00 - Terezinha Landim Cardoso, casada com Donizeti Cardoso.<br />03.10.03.02.00.00 - Maria do Carmo Landim, viuva de Francisco Lopes Meireles.<br />03.10.03.03.00.00 - José Jucá Landim, casado com Maria Ivone Pinheiro Landim.<br />03.10.03.04.00.00 - Inácia Landim da Silva, Ilná, casada com Luís Vicente Sobrinho, Luís Orcélio.<br />03.10.03.05.00.00 - Francisco de Assis Jucá Landim, falecido.<br />03.10.03.06.00.00 - Francisco de Assis Landim, casado com Maria Lúcia Maia Landim.<br />03.10.03.01.01.00 - Maria de Fátima Landim Cardoso, casada com Marcos Aurélio de Oliveira.<br />03.10.03.01.02.00 - Océlo Landim Cardoso, falecido, casado com Elí Camurça Landim.<br />03.10.03.01.03.00 - Osvaldo Landim Cardoso, casado com Cátia Goiana Landim.<br />03.10.03.02.01.00 - Francine Landim Meireles, solteira.<br />03.10.03.02.02.00 - Marcos Landim Meireles, casado com Maria Aparecida Barreto Meireles.<br />03.10.03.02.03.00 - Maria Denise Landim Meireles, casada em primeiras núpcias com José Nazareno de Souza, e em segundas núpcias com José Benedito Gonçalves.<br />03.10.03.02.04.00 - Marcílio Landim Meireles, casado em primeiras núpcias com Iara Ruas de Almeida, e em segundas núpcias com Milene Rabelo Cavalcante Meireles.<br />03.10.03.03.01.00 - Ivana Maria Pinheiro Landim, casada em primeiras núpcias com Ribamar Macena dos Santos, e em segundas núpcias com Salomão Oliveira Diniz.<br />03.10.03.03.02.00 - Irles Maria Pinheiro Landim, solteira.<br />03.10.03.03.03.00 - José Irlan Pinheiro Landim, casado com Maristela Costa Landim.<br />03.10.03.03.04.00 - Irlane Maria Pinheiro Landim, Lila, viúva de Frederico Pontual Duarte.<br />03.10.03.04.01.00 - Francisco Océlio Landim Silva, divorciado de Eliene Euclides.<br />03.10.03.04.02.00 - Luís Eduardo Landim Silva, solteiro.<br />03.10.03.06.01.00 - Joaquim Landim Neto, casado com Adriana Marques Yokoyama Landim.<br />03.10.03.06.02.00 - Cristiana Maia Landim, solteira.<br />03.10.03.06.03.00 - Luciana Maia Landim, solteira.<br />03.10.03.01.01.01 - Laio Cardoso de Oliveira, solteiro.<br />03.10.03.01.02.01 - Tiago Camurça Landim, solteiro.<br />03.10.03.01.02.02 - Ilana Camurça Landim, solteira.<br />03.10.03.01.03.01 - Vitor Goiana Landim, solteiro.<br />03.10.03.02.02.01 - Gabriel Barreto Meireles, solteiro.<br />03.10.03.02.03.01 - (primeiro casamento) Daniel Meireles de Souza, solteiro.<br />03.10.03.02.03.02 - (segundo) Thiago Meireles Gonçalves, solteiro.<br />03.10.03.02.04.01 - (primeiro casamento) Matheus de Almeida Meireles , solteiro.<br />03.10.03.02.04.02 - Marina de Almeida Meireles, solteira.<br />03.10.03.02.04.03 - (segundo) Maíra Cavalcante Meireles, solteira.<br />03.10.03.03.01.01 - (primeiro casamento) Teresa Geórgia Landim Macena, solteira.<br />03.10.03.03.01.02 - (segundo) Artur Landim Diniz, falecido.<br />03.10.03.03.01.03 - Salomão Oliveira Diniz Júnior, solteiro.<br />03.10.03.03.03.01 - Venício Costa Landim, falecido.<br />03.10.03.03.03.02 - Heloá Costa Landim, solteira.<br />03.10.03.03.04.01 - Maria Eduarda Landim Duarte, solteira.<br />03.10.03.04.01.01 - Raionara Euclides Landim Silva, solteira.<br />03.10.04.01.00.00 - Maria Neuda Rabelo Cavalcante, casada com José Valdir Moreno Cavalcante.<br />03.10.04.02.00.00 - Daíro Jucá Rabelo, casado com Dalva Maciel Rabelo.<br />03.10.04.01.01.00 - Sheila Cavalcante Sales, casada com Antônio Fernandes Sales.<br />03.10.04.01.02.00 - Liana Rabelo Cavalcante, casada com Paulo Portela.<br />03.10.04.01.03.00 - Diana Rabelo Cavalcante, divorciada de Pedro César Dias Siqueira.<br />03.10.04.01.04.00 - Milene Rabelo Cavalcante Meireles, casada com Marcílio Landim Meireles.<br />03.10.04.01.05.00 - Mirlanda Rabelo Cavalcante, solteira.<br />03.10.04.02.01.00 - Débora Maciel Rabelo, divorciada de Antônio Hélio Pessoa Filho.<br />03.10.04.02.02.00 - Dário Rabelo Neto, casado com Edigleide Clara de Souza Rabelo.<br />03.10.04.02.03.00 - Daniele Rabelo da Silva, casada com Clodoaldo Brito da Silva.<br />03.10.04.02.04.00 - Daiana Rabelo Duarte, casada com Jânio Marcio Duarte.<br />03.10.04.01.01.01 - Luma Cavalcante Sales, solteira.<br />03.10.04.01.02.01 - Manuela Cavalcante Portela, solteira.<br />03.10.04.01.02.02 - Mário Moreno Cavalcante Portela, solteiro.<br />03.10.04.01.03.01 - Michele Maria Cavalcante Siqueira, solteira.<br />03.10.04.01.03.02 - Marcela Maria Cavalcante Siqueira, solteira.<br />03.10.04.01.04.01 - Maíra Cavalcante Meireles, solteira.<br />03.10.04.02.01.01 - Douglas Peterson Rabelo Pessoa, solteiro.<br />03.10.04.02.01.02 - Ana Ávila Rabelo Pessoa, solteira.<br />03.10.04.02.02.01 - Ingrid de Souza Rabelo, solteira.<br />03.10.05.01.00.00 - José Emídio de Souza Neto, casado com Ana Lúcia Dutra de Melo Teixeira.<br />03.10.05.02.00.00 - Francisco Deusdeth de Souza Teixeira, casado com Sulene Maria Ibiapina Teixeira.<br />03.10.05.03.00.00 - Antônio Álder de Souza Teixeira, divorciado de Francisca Sulene Araújo Medeiros.<br />03.10.05.04.00.00 - Maria de Fátima Teixeira Bezerra, viúva de José Márcio da Silva Nogueira, e casada com Hildernando José Bezerra Moreira.<br />03.10.05.05.00.00 - Maria das Graças Teixeira Mendonça, casada com José Altamiro Araújo Mendonça.<br />03.10.05.06.00.00 - Maria do Socorro Souza Teixeira, divorciada de Elsom Lima Verde Montenegro, e separada de Francisco Ferreira Araújo.<br />03.10.05.01.01.00 - Iohana de Melo Teixeira, solteira.<br />03.10.05.02.01.00 - Charles Ibiapina Teixeira, solteiro.<br />03.10.05.02.02.00 - Breno Ibiapina Teixeira, solteiro.<br />03.10.05.02.03.00 - Francisco Deusdeth Teixeira Neto, solteiro.<br />03.10.05.02.04.00 - Alan Ibiapina Teixeira, solteiro.<br />03.10.05.03.01.00 - Sáulo Araújo Teixeira, solteiro.<br />03.10.05.03.02.00 - Carolina Araújo Teixeira, solteira.<br />03.10.05.04.01.00 - (primeiro casamento) José Márcio da Silva Nogueira Filho, solteiro.<br />03.10.05.04.02.00 - Anderson Teixeira Nogueira, solteiro.<br />03.10.05.04.03.00 - Rafael Teixeira Nogueira, solteiro.<br />03.10.05.04.04.00 - Cristina Teixeira Nogueira, solteira.<br />03.10.05.04.05.00 - (segundo) Gerônimo José Teixeira Bezerra, solteiro.<br />03.10.05.05.01.00 - Tales Teixeira de Mendonça, solteiro.<br />03.10.05.05.02.00 - Monique Teixeira de Mendonça, solteira.<br />03.10.05.05.03.00 - Ígor Teixeira de Mendonça, solteiro.<br />03.10.05.05.04.00 - Chiare Teixeira de Mendonça, solteira.<br />03.10.05.06.01.00 - (primeiro casamento) Elsom Lima Verde Montenegro Filho, solteiro.<br />03.10.05.06.02.00 - Renan Teixeira Montenegro, solteiro.<br />03.10.05.06.03.00 - (segundo) Iago Teixeira Araújo, solteiro.<br />03.10.05.06.04.00 - Lia Teixeira Araújo, solteira.<br />03.10.06.01.00.00 - Marta Maria Jucá de Oliveira, solteira.<br />03.10.06.02.00.00 - Magda Inês Jucá de Oliveira, divorciada de Geraldo Bezerra de Brito.<br />03.10.06.02.01.00 - Ivo Jucá Bezerra, solteiro.<br />03.10.06.02.02.00 - Marcela Jucá Bezerra, solteira.<br /><br />Fonte: Gentilmente fornecida pelo jornalista e amigo virtual Pedro Rocha Jucá, em seu site no endereço <a href="http://www.cin.ufpe.br/~mhcj/familia/">http://www.cin.ufpe.br/~mhcj/familia/</a><br />Varanda Cuiabana: http://www.diariodecuiaba.com.br/Especial/Varanda/FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-51295958628210435892009-09-15T10:34:00.000-07:002009-09-15T10:36:50.985-07:00http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_escravidao.html<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDIWv1lp3QOs6G4Z1Bow4yAsmM-9HlQ1tGxIL_gy7HcLknQ0k13_P24oZXt9UQ0h_ppFucH-6-3Ze_HVZoK9TX-qZOsUBklJ1dwrPuUw1eRLjXsYE3kg0_KfridqWzJGA1UqTbepTgbE4/s1600-h/ft_escravidao.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381749416408280962" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDIWv1lp3QOs6G4Z1Bow4yAsmM-9HlQ1tGxIL_gy7HcLknQ0k13_P24oZXt9UQ0h_ppFucH-6-3Ze_HVZoK9TX-qZOsUBklJ1dwrPuUw1eRLjXsYE3kg0_KfridqWzJGA1UqTbepTgbE4/s320/ft_escravidao.gif" border="0" /></a><br /><div>ESCRAVIDÃO E FORMAÇÃO DE QUILOMBOS NO MARANHÃOO Maranhão é considerado uma sociedade escravista tardia. Foi no final do século XVIII que se desenvolveu mais fortemente uma escravidão agrícola na região, ainda que desde o século anterior escravos africanos tivessem sido utilizados como mão-de-obra (Assunção, 1996: 434).Naquela época, formou-se o Estado do Grão-Pará e Maranhão, cuja administração era feita diretamente por Portugal. Foi fundada também a Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão. O objetivo da companhia era fortalecer o comércio mercantilista com Portugal. A atuação da companhia acarretou muitas mudanças na sociedade maranhense, como a proibição da escravidão indígena.A partir da fundação da Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, houve um crescimento significativo de escravos africanos na região. Até 1755, calcula-se que entraram 3 mil escravos no Maranhão. No período de existência da companhia, entre 1755 e 1777, este número saltou para 12 mil (Santos, 1983: 14-15).A compra de escravos era financiada pela Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em troca do monopólio do comércio que ocorria no porto de São Luís. Os colonos passaram a utilizar-se de braços vindos de Cacheu, Bissau e Angola, em suas lavouras de arroz e algodão.A entrada crescente de escravos africanos no Maranhão culminou com a chegada de 41 mil pessoas entre 1812 e 1820. Como resultado, às vésperas da Independência, 55% dos habitantes do Maranhão eram escravos. Tal número correspondia à mais alta porcentagem de população escrava do Império. Ela concentrava-se nas fazendas situadas na baixada ocidental e nos vales dos Rios Itapecuru, Mearim e Pindaré.Esses locais tinham uma grande quantidade de matas, rios e riachos. Tal aspecto foi decisivo no momento de ocupação dos territórios pelos colonizadores: os espaços foram utilizados de forma bastante rarefeita. Essa conformação criou condições para o surgimento de quilombos em cabeceiras de rios e locais mais distantes nas florestas. Tratava-se de lugares que escapavam ao controle do Estado, permitindo que os quilombos multiplicassem e suas populações se sentissem relativamente seguras.Sabe-se da existência de quilombos no Maranhão desde o início do século XVIII. Porém, eles tornaram-se “um fenômeno endêmico da sociedade escravista” (Assunção, 1996: 436) com a chegada da grande quantidade de escravos nos últimos anos daquele século. Mesmo que não seja possível precisar a quantidade de quilombos que existiu desde esse período até a Abolição, afirma-se que no Maranhão havia poucas fazendas escravistas sem quilombos à sua volta.Era comum, principalmente na primeira metade do século XIX, que pequenos grupos de escravos fugidos se escondessem nas matas que cercavam as propriedades. Essas fugas ocorriam principalmente em locais que reuniam um bom número de fazendas e escravos, como Alcântara, Viana, Vitória do Mearim, Itapecuru-Mirim, Rosário e Manga do Iguará.Diante da multiplicação dos quilombos, as autoridades maranhenses organizaram vários tipos de forças policiais para enfrentá-los. Governo e fazendeiros contavam também com os serviços dos capitães-do-mato para combater os quilombos. Porém, diante de um território imenso, o número de soldados e de capitães-do-mato sempre foi insuficiente para desarticular de forma definitiva os quilombos no Maranhão.Além disso, ao contrário do que é comum afirmar, os quilombolas não viviam isolados de outros setores da sociedade da época. Eles relacionavam-se permanentemente com os escravos que ainda se encontravam nas propriedades. Muitos mocambeiros chegavam a trabalhar para fazendeiros. Era comum que estes últimos acobertassem os mocambeiros, se houvesse uma batida policial. Por meio dessa articulação, os quilombolas obtinham bens materiais e informações sobre a movimentação das tropas policiais.Em vários quilombos, os ex-escravos dedicavam-se à agricultura e ao garimpo. Eles trocavam ouro e parte da produção agrícola (fumo e algodão) por produtos industrializados, como armas. Esse era o caso dos habitantes dos quilombos da região de Turiaçu, que se dedicavam à caça, pesca, extrativismo, criação de gado, agricultura de subsistência, a produção de fumo e algodão, além do garimpo.Os quilombos em Turiaçu criaram uma rede de comércio de ouro com mercadores, fazendeiros e mesmo negociantes de vilas do litoral, como Santa Helena, Curutapera e Turiaçu. Tal conjuntura garantiu aos quilombolas a complacência de pessoas livres da elite maranhense, que estavam interessadas em ter relações pacíficas com os quilombolas que lhes vendiam ouro. Esse tipo de situação dificultava a repressão dos quilombos do Turiaçu por parte das autoridades provinciais. Tais quilombos existiam ao menos desde o começo do século XVIII. Mesmo tendo havido inúmeras tentativas de aniquilamento dos mesmos, eles atravessaram o século seguinte.Os quilombos do Maranhão também se comunicavam entre si. Desse modo, eles trocavam notícias e planejavam ações comuns. A <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_escravidao_insurreicao.html">Insurreição de Escravos em Viana</a> foi uma dessas ações que causavam grande medo à sociedade escravista.<br />As iniciativas dos quilombolas, algumas vezes, combinaram-se ainda com as atividades políticas das camadas populares maranhenses. Tal foi o caso da <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_escravidao_balaiada.html">Balaiada</a>, o maior conflito ocorrido no Maranhão. Tais situações revelam que os escravos negros maranhenses reagiram de diferentes formas à situação degradante que a escravidão estabeleceu. Enfrentando a sociedade escravista, os quilombolas escreviam importantes capítulos da história brasileira.</div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-74426854414799312732009-09-15T10:33:00.001-07:002009-09-15T10:33:57.290-07:00http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_escravidao_insurreicao.htmlA INSURREIÇÃO DE ESCRAVOS EM VIANAA insurreição de escravos em Viana foi um levante protagonizado pelos quilombolas de São Benedito do Céu em 1867. Tal insurreição provocou um grande pânico na sociedade escravista maranhense.Como já havia acontecido na <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_escravidao_balaiada.html">Balaiada</a>, a convocação maciça da população livre para tropas do Império abriu espaço para a rebeldia escrava. O país necessitava de soldados por causa da Guerra do Paraguai que ocorreu entre 1864 e 1870. Todas as províncias foram obrigadas a remeter parte de seus habitantes para os campos de batalha. No Maranhão, muitos homens foram obrigados a se alistar. Tal conjuntura culminou também no sumiço dos homens livres pobres em idade de servir. Muitos deles fugiram e esconderam-se nas matas.Como resultado dessa situação, a sociedade maranhense ficou destituída dos homens livres pobres. Restaram apenas os senhores, os feitores e os numerosos escravos. Estes últimos começaram a manifestar sinais de desobediência diante de forças de repressão tão pequenas. Segundo as autoridades locais, os mocambeiros pareciam cada vez mais atrevidos.Diante de tais circunstâncias, em julho de 1867 quatrocentos homens do quilombo São Benedito do Céu consideraram-se fortes o bastante para saquear a fazenda Santa Bárbara e ocupar o engenho Timbó, exigindo armas. Vale ressaltar que, nesta ação, os quilombolas de São Benedito do Céu não invadiram qualquer fazenda, e sim aquelas que eles já haviam trabalhado. O conhecimento dos lugares assegurou o sucesso do ataque. Foi possível, ainda, conseguir apoio dos escravos em lugares em que mantinham relações de amizade. No momento dos ataques, os cativos das propriedades apoiaram os quilombolas.Ainda no mesmo dia, os quilombolas invadiram a Vila Nova de Anadia e pilharam mercadorias do comércio. Dois dias depois, eles voltaram à fazenda Santa Bárbara. Os mocambeiros forçaram o administrador da propriedade a escrever uma carta às autoridades, na qual exigiam liberdade aos escravos. Naquele momento, porém, uma tropa de 120 homens expulsou os mocambeiros da fazenda. Os rebeldes, desalojados, instalaram-se nas matas ao redor. Dois dias depois chegaram mais reforços. Então, os negros se afastaram, depois de vários deles terem sido presos.A insurreição gerou um grande impacto dentre os escravistas. Ela espalhou o terror na região. Em São Vicente Ferrer, localidade vizinha a Vila Nova de Anadia, o delegado teve dificuldade para deter a fuga dos moradores a outros locais.Este pânico foi percebido também pelos escravos de diversas partes da Província. Os cativos tornaram-se insubordinados: não atendiam às ordens dos senhores e resistiam ao trabalho compulsório. Naquele momento, os escravos acreditaram que Viana tinha sido apenas uma primeira ação. Outras ações como aquela culminariam em uma grande insurreição, como existiu por ocasião da Balaiada, três décadas antes.Diante de tal quadro, as autoridades tentavam, com algum sucesso, controlar a rebeldia dos escravos. Por exemplo, em Guimarães, o delegado de polícia foi pessoalmente verificar o desarmamento dos cativos das fazendas do barão de Bagé. Ele mandou castigar vários escravos e apreendeu 42 armas de fogo.O presidente da província enviou ainda uma tropa para atacar São Benedito do Céu. O embate provocou perdas para ambos os lados. As batidas não eliminaram, porém, os quilombos da região de Viana (Araújo, 1994: 139). Por isso, ao longo das décadas seguintes, os mocambeiros continuaram a empreender suas ações em prol da liberdade de todos os escravos.<br /><br />• <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_escravidao.html">Escravidão e formação de quilombos no Maranhão</a>• <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_lutas.html">Lutas, vitórias e desafios</a> • <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_comunidades.html">Saiba mais sobre as comunidades</a>• <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/i_mulheres.html" target="_top">Leia os depoimentos de mulheres quilombolas do Maranhão</a><a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ba/ba_sacutiaba.html"></a>• <a href="http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/ma/ma_fontes.html">Fontes consultadas</a>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-59719350040381829192009-09-15T10:23:00.001-07:002009-09-15T10:23:38.323-07:00http://www.jornaldeitapecuru.com.br/Pagina626.htmREGISTROS HISTÓRICOSDE: Luís Alves de Lima AO: Ministro e Secretário d'Estado dos Negócios da Guerra DATA: 23 de Setembro de 1840Anistiados perseguem o Negro Cosme"Francisco Ferreira Pedrosa, chefe de mil e setecentos rebeldes, que se acoitavam no lugar denominado Bela Água, obedece hoje as minhas ordens: sabendo eu há mais de dois meses que ele desejava apresentar-se, e receiava não ser perdoado, por meio de emissário lhe fiz saber que o aceitaria com a condição que primeiro algum serviço fizesse em desconto de haver empunhado as armas contra o Governo; que batesse os negros, e se apresentasse depois com toda sua gente. Com efeito decidiu-se a fazer o que lhe havia ordenado, muitos negros acossados na Lagoa Amarela fugiram para o lado de Bela Água, e cento e quarenta foram presos pela gente do dito Pedrosa que com as nossas partidas continua a persegui-los ( ...)Não se sabe positivamente em que lugar embrenhou-se o celerado Raimundo Gomes, dizem que para a Miritiba fugira, sem comitiva alguma. O Cosme foi reunir a escravatura, sobre a qual manda absolutamente, no lugar denominado Guadalupe que fica entre a Lagoa Amarela, e a Vila do Brejo. Faço todas as diligências para conseguir a prisão destes dois grandes criminosos e espero alcançá-la em pouco tempo".Atacado o quilombo do Negro Cosme"Posso assegurar a V.Exª. que os negros aquilombados na Lagoa Amarela, sob a direção do facinoroso Cosme, excediam a dois mil, sobre os quais dispus um ataque por diferentes pontos ao mesmo tempo ( ... ). Deu-se o ataque conforme as minhas instruções e depois de algumas horas de fogo debandaram-se os negros com prejuízo de onze mortos, cinqüenta e dois capturados, quatro mulheres, quatro crianças, um rebelde livre, vinte cavalos, onze éguas, dezenove cangalhas, cinco selas, algumas armas arruinadas, pólvora, chumbo ( ... )".FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-5188155820990840802009-09-13T09:50:00.000-07:002009-09-13T09:51:19.109-07:00http://74.125.93.132/search?q=cache:AgyB--0TGC8J:www.institutodoceara.org.br/Rev-apresentacao/RevPorAno/1901/1901-RelacaoCearensesTitularesCondecorado<a name="1">Page 1</a><br />RELAÇÃO<br />Csareasss Titulares s Condecorados<br />A Constituição da Republica, no seu art 72 § 2, nao<br />ailmitte previlegio de nascimento, desconhece foros de<br />nobreza e extingue as Ordens honorificas existentes (1).<br />e todas as suas prerogativas e regalias; bem como os<br />títulos nobiliarchicos e de Conselho: mas, tendo'o Aviso<br />subsequente do Ministerio dos Negocios do Interior de<br />23 de Março de 1891 declarado que deve ser permittido<br />o uso de títulos e condecorações até que por acto inter-<br />pretativo do poder legislativo o contrario seja determi-<br />nado ; e, n3o tendo igualmente baixado ainda esse acto<br />do poder legislativo, nao é fóra de proposito que fiquem<br />consignados os nomes d'aquelles cearenses, quer naturaes<br />quer adoptivos, que mereceram essa distincção, tanto do<br />governo do Brasil, como do dos paizes estrangeiros, no<br />regimen decaindo.<br />Para que se torne mais fácil a procura, vão os nomes<br />pelo alpha beto.<br />(1) Inclusive a modornissima ordom de Colombo, já creada<br />J)0l9 Governo Provisorio erç DíçrQtoq. V>§ to G 49 ^WtyO to 1§&>,<br /><a name="2">Page 2</a><br />122 REVISTA TUíME.VSAL<br />A<br />— Agostinho José Thomaz de Aquino (Corund;, com-<br />mendador da Rosa e dignitario do Cruzeiro.<br />— Alexandre Barroso (Bacharel em direito), official<br />da Roga.<br />—Alfredo da Costa Weyne (Tenente), cavalleiro do<br />Christo e officiai da Rosa.<br />— Alfredo Henrique Garda (Negociante), coin m en -<br />(lador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa<br />Vivosa, de Portugal.<br />—Alvaro Caminha Tavares da Silva (Bacharel em<br />direito), official da Rosa, e Condecoração de 3." Classe<br />do Busto do Libertador Simão Bolivar da Republica dos<br />Estados-Unidos de Venezuela.<br />—Alvaro Joaquim de Oliveira (Bacharel em ma-<br />theniaticas), titulo de Conselho.<br />— Amâncio José Rodrigues (Corneta-mór, 1.° sargento),<br />cavalleiro e da Rosa.<br />— Anacleto Francisco dos Reis (Capitão), cavalleiro<br />de Christo e Rosa.<br />— Andró Bastos de Oliveira (Desembargador), official<br />da Rosa.<br />— Antonino Pereira de Alencar (Padre), cavalleiro de<br />Christo.<br />— Antonio Coelho Machado tia Fonseca (Bacharel<br />em direito), cavalleiro de Christo, de Portugal.<br />— Antonio Candido Antunes de Oliveira (Barão e<br />depois Visconde :le Mecojana), cavalleiro e official da<br />Rosa.<br />, —Antonio Facundo de Castro e Meuezes (Major),<br />cavalleiro do Christo.<br />— Antonio de Castro e Silva (Cónego), cavalleiro de<br />Christo.<br />— Antonio Alves de Carvalho (Cónego), cavalleiro<br />de Christo.<br />— Antonio Felicio de Vasconcellos (Capitão de Vo-<br />Júntanos^ cavalleiro de Christo e officiai da Rosa.<br /><a name="3">Page 3</a><br />DO INSTITUTO DO CEAüX 123<br />— Antonio Firmo Figueira de Sabóia (Desembargador),<br />cavalleiro da Uosa.<br />— Antonio Carlos da Silva Piragibe (Coronel), caval-<br />leiro de Chi'isto, Aviz e Rosa, e depois coinmendador<br />da Rosa.<br />—Antonio Francisco Feitosa (Furriel reformado), ca-<br />valleiro da Rosa.<br />— Antonio Joaquim de Oliveira (Empregado publico),<br />cavalleiro da Rosa.<br />— Antonio Luiz Alves Pequeno (Coronel), cavalleiro<br />da Rosa.<br />—Antonio Peregrino Veriato de Medeiros (Alferes). -<br />cavalleiro da Rosa.<br />— Antonio Verissimo Barroso (Portuguez naturalisado,<br />Capitão de Policia), cavalleiro da Rosa.<br />— Antonio Joaquim Guedes de Miranda (Tonente-<br />Coronel). cavalleiro de Christo, A\iz e official da Rosa.<br />— Antonio Joaquim Rodrigues Junior (Bacharel em<br />direito, ex-ministro de Estado), titulo de Conselho.<br />—Antonio Leite Barbosa (Capitão de Voluntarios),<br />cavalleiro da Rosa.<br />—Antonio José Lins de Oliveira (Capitão, portuguez<br />naturalisado), cavalleiro de Christo.<br />—Antonio José Machado (Negociante, portuguez na-<br />turalisado), cavalleiro de Christo e coinmendador da Rosa.<br />— Antonio'José Vidal de Negreiros (Major reformado),<br />cavalleiro da Rosa.<br />—Antonio Joaquim de Mello Tamborim (Capitão de<br />Fragata), cavalleiro da Rosa, Aviz, officiai e coinmendador<br />da Rosa.<br />—Antonio Manoel de Medeiros (Dr. em medicina),<br />cavalleiro da Rosa e de S. Gregorio Magno, de Roma.<br />—Antonio Nogueira de Braveza (Cónego), cavalleiro<br />de Christo.<br />—Antonio Pinto Nogueira Accioly (senador no Im-<br />perio e na Republica), coinmendador da Rosa.<br />— Antonio Pinto de Mendonça (Cónego), cavalleiro<br />de Christo,<br /><a name="4">Page 4</a><br />124 REVISTA TRIMENSAL<br />— Antonio Pompeu de Albuquerque Cavalcante (Ca-<br />pitão ile Fragata), cavalleiro de Christo, Rosa e Aviz.<br />— Antcnio Quintiliano de Castro e Silva (CapitBo-<br />tenente); cavalleiro do Cruzeiro, Christo, Aviz e officiai<br />(la Rosa.<br />—Antonio de Sampaio (Brigadeiro), cavalleiro de<br />Aviz, officiai e commendador da Rosa.<br />—Antonio Theodorico da Costa (Coronel, pharma-<br />ceutico), officiai e commendador da Rosa.<br />— Antonio Tiburcio Ferreira de Souza (Brigadeiro),<br />official do Cruzeiro, e official, commendador e dignitario<br />da Rosa.<br />—Antonio Telles de Menezes (Capitalista), officiai da<br />Rosa.<br />— Augusto Cesar de Castro Menezes (Capitão de<br />Fragata honorario), commendador de Christo e Rosa.<br />—Augusto Gurgel (Dr. em direito), cavalleiro de<br />Christo.<br />— Augusto José de Castro e Silva (Dr.), cavalleiro<br />e officiai da Rosa, e commendador da ordem de S. Mau-<br />ricio e S. Lazaro, da Italia.<br />It<br />— Bernardo Duarte Brandão (Bacharel em direito),<br />Barão do Crato e officiai da Rosa.<br />— Belmiro Pedro de Farias (Capitão), cavalleiro da<br />Rosa.<br />— Bruno Cabral de Gouvêa (Engenheiro agricola),<br />cavalleiro da Rosa. (1)<br />C<br />—Carlos Augusto Peixoto de Alencar (Major), ca-<br />valleiro de Aviz.<br />(1) Fallecen no (lia em ijno chegou a noticia da jraça imperial<br /><a name="5">Page 5</a><br />Ù0 INSTITUTO DO CEAIîX Í'2Õ<br />— Carolino Bolivar de Araripe Sucupira (Capitilo<br />de Voluntarios), cavalleir.i ile Christo.<br />— Coriolano de Castro e Silva (Major reformado),<br />cavalleiro üe Avi7,.<br />—Custodio Ribeiro Guimarães (Tenente-coronel), ca-<br />valleiro da liosa.<br />— Demetrio ï-îaymundo Maria de Oliveira (Major<br />reformado), cavalluirj de Av /,.<br />—Domingos .T «sé Nogueira Jagiiaribc (Magistrado,<br />ex-uiinistro de esta'lo e senador no Imperio), titulo de<br />Conselho, e Visconde de. Jaguaribe, com grandeza, Grande<br />do Imperio.<br />— Domingos dosé Nogueira Jaguaribe Filho (Dr. em<br />medicina), coinmendador da liosa.<br />— Domingos l'aula Barbosa (Capitão), cavalleiro da<br />Rosa.<br />— Emiliano de Mello Tamboril (Capitão), cavalleiro<br />de Chn=to c Rosa.<br />— Felinto Gomes de Araújo (Tenente coronel), caval-<br />leiro de Chrislo, Rosa e Aviz.<br />— Francisco Alves Pontos (Coronel), cavalleiro do<br />Cruzeiro e Christo.<br />— Francisco Alves Pontes (Dr. em medicina), caval-<br />leiro de Aviz.<br />— Francisco de Assis Bezerra de Menezes (Desem-<br />bargador), official da Rosa (duas vezes).<br />—Francisco Candido de Castro Menezes (Chefe de<br />Divisão), cavalleiro do Cruzeiro, Aviz, officiai e commen-<br />dador da Rosa<br />—Francisco Coelho da Fonseca (Portuguez. natura-<br /><a name="6">Page 6</a><br />12(> REVISTA TRIMENSAL<br />lisado). cavaileiro da Rosa e commendador d.i Orilem de<br />Nossa Senhora da Conceição de Villa Vi,-osa, de Por-<br />tugal.<br />—Francisco Cordeiro da Cruz (Capitão), cavaileiro<br />da Rosa.<br />—Francisco Correia de Carvalho e Silva (Vigario),<br />cavaileiro de Christo.<br />— Francisco Fernandes Vieira (Fazendeiro), Barão e<br />depois Visconde do Icó, e official do Cruzeiro.<br />—Francisco Frederico Figueira de Mello (Coronel),<br />cavaileiro do Cruzeiro, Aviz o official da Rosa.<br />—Francisco Joaquim de Almeida Castro (Major),<br />cavaileiro de Christo e official da Rosa.<br />— Francisco Lucio de Castro e Silva (Empregado pu-<br />blico), cavaileiro da Rosa.<br />—Francisco Marçal de Oliveira Gondim (Capitão),<br />cavaileiro da Rosa.<br />—Francisco de Paula Pessoa (Senador no Imperio),<br />officiai da Rosa.<br />— Francisco Pedro dos Santos (Capitão), cavaileiro<br />do Cruzeiro e Christo e officiai da Rosa.<br />— Francisco Xavier Nogueira (Vigário), cavaileiro de<br />Christo.<br />-Francisco Xavier Torres (Portuguez naturalisado<br />e Tenente coronel do Exercito), cavaileiro de Aviz.<br />—Francisco Xavier Torres (Brigadeiro reformado),<br />official da Rosa e commendador de Christo.<br />— Geminiamo Maia (Negociante), Barão de Camocim,<br />titulo portuguez.<br />—Gentil da Rocha Moreira (Alferes) cavaileiro de<br />Christo.<br />—Geographo Antonio de Castro e Silva (Tenente-<br />cjronel), cavaileiro de Christo e officiai da Rosa.<br />— Gjn;alo de Alnnida Sjuto fBicharei e:n direito),<br />cavaileiro de Christo.<br /><a name="7">Page 7</a><br />oo instituto dò cearX 127<br />—Gonzalo Baptista Vidra (Fazendeiro), Barão de<br />Aquiraz.<br />—Gonçalo Ignacio de Albuquerque Mororó (Padre),<br />cavalleiro de Christo.<br />—Guilherme Pereira de Azevedo (Négociante), ca-<br />valleiro da Rosa.<br />—Guilherme Siudart (Dr. cm medrana), Barão de<br />Stndart, titulo da Santa Sé.<br />li<br />—Hyppolito Cassiano Pamplona (Desembargador), ca-<br />valleiro da Rosa [nao acceitouj.<br />—Israel Bezerra de Menezes (Major de Voluntariosl,<br />lleiro do Cruzeiro, Rosa e Christo.<br />— Ivo Cassiano Pamplona (Tenente-coronel), cavalleiro<br />da Rosa.<br />-I<br />cava<br />— Jeronymo Martiniano Figueira de Mello (Senador<br />no Imperio), titulo de Conselho, grã-cruz de Christo, of-<br />ficial, commenda lor e dignitario da Risa.<br />—João Antonio Machado (Coronel), official e soin-<br />menilador da Rosa.<br />—João Baptista de Castro 6 Sdva (Empreñado pu-<br />blico apozentado), titulo de Conselho, official e coininen-<br />dador da Rosa.<br />— João Baptista de Mello (Tenente-coronel refor-<br />mad i), cavalleiro de Aviz e official da Rosa.<br />, - TJoÌ" Birtev Cordeiro Feitosa (Capitão), caval-<br />leiro de Christo e officiai da Risa.<br />-João Capiscano Bandeira de Mello (Dr. em direito),<br />titulo de Conselho, official o comnendador da Rosa<br />João Carlos da Silva Jatahy (Tenente), cavalleiro<br /><a name="8">Page 8</a><br />12o REtíSfÁ TÍtíMÊSSAt<br />—João Collares Sobreira Cintra (Empregado pu-<br />blico), cavalleiro de Christo.<br />— loio Eanes Viaana (Capitão), cavalleiro de Christo.<br />— João Ernesto Veriato de Medeiros (Engenheiro<br />militar e senador no Imperio), cavalleiro de Aviz.<br />—João Facundo de Castro e Menezes (Major), ca-,<br />valleiro de Christc.<br />—João Francisco Pinheiro (Padre), cavalleiro de<br />Christo.<br />—João da Guerra Passos (Cirurgião), cavalleiro vdo<br />Cruzeiro.<br />—João Lourenço de Castro e Silva (Pharmaceutico),<br />cavalleiro da Rosa.<br />— loão Luiz de Castro e Silva (Major reformado),<br />cavalleiro da Rosa.<br />—João de Macedo Pimentel (Tenente-coronel), ca-<br />valleiro do Cruzeiro e Christo e official da Rosa.<br />- joão Mendes da Rocha (Negociante), commendador<br />da Rosa.<br />—João.Pedro da Cunha Bandeira de Mello (Major),<br />official da Rosa.<br />—João Pereira Castello Branco (Coronel), cavalleiro<br />da Rosa.<br />—João Ribeiro de Carvalho (Alferes), cavalleiro da<br />Rosa.<br />—João Severiano Ribeiro [Empregado publico apo-<br />zentado], cavalleiro de Christo e Rosa [não acceitou este].<br />—João Thomé da Silva (Negociante), cavalleiro e<br />commendador da Rosa.<br />—João Thomé da Silva Junior (Dr. em direito), of-<br />ficial e commendador da Rosa.<br />—João Tiburcio Pamplona (Tenente-coronel), com-<br />mendador de Christo.<br />—João Zeferino de Hollanda Cavalcante (Tenente<br />reformado), cavalleiro de Christo e Rosa.<br />—Joaquim Antonio Alves Ribeiro (Dr. em medicina),<br />cavalleiro de Christo e Rosa.<br />—Joaquim Antonio Hamvultando de Oliveira (Dr.<br />en) inedicina), cavalleiro da Rosa.<br /><a name="9">Page 9</a><br />DÓ INSTITUTO Í)Ó CEARÁ 129<br />--Joaquim Barbosa Lima (Desembargador), cavaileiro<br />de Ohristo e official da Rosa.<br />—Joaquim Barroso dô Carvalho (Capitão), cavalleiro<br />da Uosa,<br />— Joaquim Ferreira de Souza Jacarandá (Major re-<br />formado;, cavalleiro de Aviz.<br />—Joaquim Francisco da Costa (Empregado publico<br />apozcntado), official da Rosa.<br />—Joaquim Gomes Coutinho (Alferes), cavalleiro da<br />Rosa.<br />—Joaquim José Barbosa (Capitao-mór), cavalleiro de<br />Cli risto.<br />—Joaquim José dos Prazeres Junior (Alferes de Vo-<br />luntarios e Tenente de Policia), cavalleiro da Rosa.<br />—Joaquim Leopoldino de Araújo Chaves (Coronel),<br />cavalleiro da Rosa.<br />—Joaquim Lopes de Araújo (Agricultor), cavalleiro<br />do Cruzeiro.<br />—Joaquim Mendes da Cruz Guimarães (Negociante),<br />official da Rosa.<br />—joaquim Mendes da Cruz Guimarães Filho (Ba-<br />charel em direito), cavalleiro da Rosa.<br />-Joaquim Pinto Nogueira (Portuguez naturalisado),<br />cavalleiro de Christo.<br />—Joaquim Ribeiro da Silva (Coronel), cavalleiro do<br />Cruzeiro e official da Rosa.<br />—Joaquim da Rocha Moreira (Portuguez naturali-<br />sado e Tenente coronel reformado), cavalleiro de Aviz.<br />—Jorge Jacob de Brunschweiller (Suisso naturalisado),<br />cavalleiro da Rosa.<br />—José de Agrella Jardim (Portuguez naturalisado),<br />cavalleiro de Christo professo.<br />—José Alexandre Nunes de Mello (Major), cavalleiro<br />de Christo e official da Rosa.<br />—José Amâncio de Lima (Alferes), cavalleiro da<br />Rosa.<br />—josé Antonio Ferreira Nobre (Negociante), caval-<br />leiro da Rosa. r<br /><a name="10">Page 10</a><br /><a name="11">Page 11</a><br />DO INSTITUTO DO CEARÁ 13f<br />— José Joaquim da Silva Braga (Negociante), caval-<br />leiro de Christo.<br />— josé .1 alio de Albuquerque Barros (Dr. em direito),<br />titulo de C< nselho. Barão tie Sobral e cavalleiro da Uosa.<br />—josó Liberato Barroso (Dr. em direito), titulo de<br />Conselho1 e grã-cruz da Ordem Ernestina da Casa Ducal<br />da Saxonia.<br />—josé Lourenço ile Castro e Silva (Dr. em medi- •<br />cina), cavalleiro e commendadnr de Christo.<br />—josé Maria Eustaquio Vieira (Portuguez naturali-<br />sado), cavalleiro de Christo.<br />—josé Martiniano de Alencar (Senador), commen-<br />dador de Ohristo (não acccituu).<br />—josé Martiniano de Alencar (Bacharel em direito),<br />titulo de Conselho e official da Rosa (não acceitou o of-<br />ficiatati)). (1)<br />— josé Mendes da Cruz Guimarães (Negociante), ca-<br />valleiro de Christo.<br />— josé Narciso Xavier Torres (Major), cavalleiro do<br />Cruzeiro e Christo.<br />—josé Nunes de Mello (Empregado publico), official<br />da Rosa.<br />—josó Pereira da Graça (Magistrado), Barão do<br />Aracaty. titulo ile Conselho, c cavalleiro de Cnristo.<br />—josó Pereira da Graça junior (Bacharel em di-<br />reito), cavalleiro do Cruzeiro.<br />—josé Romão da Motta (Coronel), cavalleiro da<br />Rosa.<br />(1) E níio ora para monos. Xo ultimo gabinete Zacharias, o<br />conselheiro Pimenta Bueno foi agraciado, com toda a justiça, com<br />o ritii'o de Visconde de S. Vicente, com grandeza, poios relevantes<br />sor vicos prestados ás lettnis patrias; o na mesma data e pelos mesmos<br />serviços, Alencar foi também agraciado com o grau do official da<br />Rosa. a ordem mais communi do Brazil; cujo oilicialato dava-lhe<br />apenas honras de coronel.'<br />A mocidade independente de S. Paulo, berço do nosso titular,<br />vingou-n, porem. Os alumnos da faculdade levaram l(,(to seu protesto<br />á imprensa contra os pesos falsos da balança, com que no lìra^il<br />se pisava o ¡ujàto littorarío íbí fi i bas. niais uistinctos.<br /><a name="12">Page 12</a><br />232 REVISTA TRÏMEÎÏSAL<br />—José Saloia (Tenente-coronel), officiai da Rosa.<br />—josé da Silva Guimarães (Brigadeiro reformado),<br />cavalleiro de Aviz e official da Rosa.<br />—José Teixeira da Grava (Coronel), cavalleiro da<br />Rosa.<br />—José Varonil Bezerra de Albuquerque (Empregado<br />publico), cavalleiro da Rosa.<br />—josó Victoriano Maciel (Tenente-coronel), caval-<br />leiro de Christo e Rosa.<br />—Julio Cesar da Fonseca (Major reformado), caval-<br />leiro de Christo e Aviz e official da Rosa.<br />—Justino de Andrade Pessoa (Major), cavalleiro de<br />Christo, Rosa e Aviz.<br />—Juvenal Galeno da Costa e Silva (Bibliothecario<br />Publico), cavalleiro de Christo.<br />I,<br />—Leandro Bezerra Monteiro (Coronel), cavalleiro<br />de Christo. v<br />—Leandro Bezerra Monteiro (Bacharel em direito),<br />cavalleiro de Christo.<br />—Leonardo Ferreira Marques (Negociante), Barão de<br />S. Leonardo (titulo portuguez) e commendador da Rosa.<br />—Lourenço Alves Feitosa e Castro (Tenente de Vo-<br />luntarios), cavalleiro da Rosa.<br />- Liberato de Castro Carreira ¡Dr. em medicina e<br />senador no Imperio), cavalleiro de Christo e Rosa.<br />— Luiz Antonio Vieira da Silva (Senador no Imperio<br />pelo Maranhão), Visconde de Vieira da Silva, com gran-<br />deza, Grande do Imperio, fidalgo cavalleiro, titulo de Con-<br />selho, conselheiro de Estado extraordinario e depois or-<br />dinario, cavalleiro da Rosa. (1)<br />(1) Quasi toda sua família é do Maranhão, mas elle nasceu<br />nesta Capital, como se vê da sua Certidão de Baptismo, que ahi<br />váe fielruento transcripta ;<br /><a name="13">Page 13</a><br />DO INSTITUTO DO CEARÁ 133<br />—Luiz Rodrigues Samico (Negociante), cavalleiro de<br />Chris to.<br />— Luiz Antonio da Silva Vianna (Portuguez natu-<br />ralisadol, cavalleiro de Christo professo.<br />—Luiz Thaumaturgo da Guerra Machado (Major re-<br />formado), cavalleiro de Aviz.<br />- Luiz Xavier Torres (Major reformado), cavalleiro<br />de Aviz.<br />HI<br />—Manoel Augusto de Castro Menezes (Capitão-te-<br />nente), cavalleiro de Christo, Rosa e Aviz.<br />—Manoel Bezerra de Albuquerque Junior (Senador<br />na Republica), cavalleiro do Cruzeiro, Rosa e Aviz.<br />« Aos d&ze dias do mez de -Abril de 1823 era minha presença<br />administrou solemnemente o baptismo em casa de seus Paes, nesta<br />Cidade da Fortaleza, o Rvd. Cónego honorario Antonio de Castro<br />o Silva ao innocente Luiz Antonio Vieira da Suva, tilho legitimo do<br />Dr. Ouvidor Geral pela Lei e Corregedor desta Comarca do '"eará,<br />Joaquim Vieira da Silva e Souza e sua legitima mulher D. Columba<br />de Santo Antonio de Souza Gayoso, o qual havia nascido a dois<br />de Outubro de mil oitocentos e vinte e oito, neto paterno do Coronel<br />Luiz Antonio Vieira da Silva e sua legitima mulher D. Maria Clara<br />de Souza Vieira, e materno do Tenente-coronel Raymundo José de<br />Souza Gayoso e sua legitima mulher D. Anna Rita do Souza Gayoso,<br />bisneto paterno do Capitño José Vieira da Silva o sua legitima mu-<br />lher D. Anna da Assumpção Vieira, e materno do Thezoureiro-Mór<br />João Henrique de Souza e sua legitima mulher D. Micaela Adunati<br />Gayoso, todos moradores na Provincia de S. Luiz do Maranhão;<br />forSo Padrinhos o Capitão José Vieira da Silva, e D. Maria Clara<br />de Souza Vieira por procurações que forão apresentadas pelo The-<br />soureiro Geral Luiz Antonio da Silva Vianua, por parte d'aquelle,<br />o José Alexandre do Amorim Garcia, por parte desta; e para con-<br />star mandei fazer este assento em que me assigno—O Vigário In-<br />terino— An tonto Pinto de Mendonça.*<br />Nasceu na então Rua DebaÍxo,ho)e Senna Maditreira,Ti& actual<br />casa dos herdeiros do Coronel Victoriano Augusto Borges.<br />O proprio Visconde me disse que, depois delle, nasceram no<br />Ceará ainda duas irmãs suas, uma era Arreadlos (Porangaoa), e.<br />Outra era Baturité,<br /><a name="14">Page 14</a><br />134 REVISTA TrtniENSAL<br />—Manoel Erigido dos Sanios (Negociante), cavaflciro<br />ile Christo e de S. Thiago da Espada.<br />— Manoel Caetano de Gouveia (Portuguoz r.cturali-<br />'• sado), cavalleiro de Cliristo professo.<br />-Maneei Caetano ;le Gouveia (Tenente de Enge-<br />nheiros), cavalleiro de Christo.<br />— Manoel Elisia™ de Castro Menezes (Magistrado),<br />titulo de Conselho e official da Rosa.<br />—Manoel Gomes de Mattos (Bacharel em direito),<br />commendatlor da Rosa (não acceiton).<br />— Manoel de jesus da Conceição Cunha (Tenente-<br />coronel), cavalleiro da Rosa.<br />—Mauool Joaquim do Nascimento Machado (Tenente),<br />cavalleiro de Christo e Rosa.<br />— Manoel Joaquim de Oliveira Práxedes (Sollicitador)<br />cavalleiro da Rosa.<br />—Manoel Joaquim da Rocha Frota (Dr em medi-<br />cina), cavalleiro da Rosa.<br />-Manoel Lourenço de Castro Rocha (Capitão-tenente),<br />cavalleiro de Christo, Aviz e official da Rosa.<br />— Manoel Moreira da Rocha (Major reformado), ca-<br />valleiro de Aviz.<br />— Manoel do Nascimento Castro e Silva (Senador<br />no Imperio), titulo de Conselho e cavalleiro do Eruzeiro<br />Christo e Rosa. '<br />— Manoel do Nascimento Castro e Silva (1 ° Tenente)<br />official da Rosa.<br />—Manoel Pereira de Souza Buriti (Maior), caval-<br />leiro da Rosa e Aviz.<br />-Manoel Pereira de Souza Castro (Coronel), caval-<br />leiro de Uiristo.<br />-Manoel Soares da Silva Bezerra (Bacharel em<br />direito), cavalleiro de Christo do Brasil e de S Gregorio<br />Maaiio. de Roma. °<br />-Manoel Thoiné Cordeiro (Coronel), cavalleiro da<br />Rosa.<br />-Maninho de Borges (Portuguez naturatalo), ca-<br />vallaro de Christo. '<br /><a name="15">Page 15</a><br />DO rN-sriruro m ceará 133<br />—Miguel Antonio <!c Mello Tamborim (Capitilo),<br />cavalleiro de Christo (ì ofticial da Rosa.<br />—Miguel Fernandes Vieira (Senador no Imperio),<br />cavalleiro ile Christo o eommendador da liosa.<br />— Miguel Teixeira da Costa (Major reformado), ca-<br />valleiro da Uosa e Aviz.<br />—Miguel Xa\icr Henriques de Oliveira (Tcncntc-<br />coronel), cavalleiro da Uosa.<br />— Paulino Franklin do Amarai (Dr. cm medicina),<br />liarão de C'allindò, cavalleiro ila Rosa, e eommendador<br />ile Christo. de Portugal.<br />—Paulino Xogueira Borges da Fonseca (Bacharel<br />em direito), cavalleiro de Christo.<br />— Pedro Alves de Alencar (Major), cavalleiro de Avi?,<br />Christo e official da Rosa.<br />— Pedro de Araújo Sunpaio (Major), ca.-alleiro da<br />Rosa.<br />-Pedro josé Castello Uralico (Tenente-coronel;,<br />cavalleiro de Christo.<br />-Pedro José da Costa Barros (Senador no Imperio),<br />officiai do Cruzeiro e cavalleiro de Aviz. (1)<br />— Placido Fontanelle Fillio (Capitão), cavalleiro tl<i<br />Rosa.<br />— Pompilio da Rocha Moreira (Capitão), cavalleiro<br />da Rosa e Aviz.<br />— Procopio José Moreira (Capitão), cavalleiro de<br />Christo, Aviz e officiai da Rosa.<br />(1) Apozar de ministro de Estado, e o primeiro cearense que<br />subiu aos Conselhos da Coroa em 182:'., não tevo o titulo de Con-<br />solilo. A pratica invariável ilo ministre ser agraciado oom o titulo,,<br />lie Conselho data do segundo reinadoFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-26434967278624672692009-09-13T09:44:00.000-07:002009-09-13T09:45:41.138-07:00http://74.125.93.132/search?q=cache%3AI56AZysIdugJ%3Awww.institutodoceara.org.br%2FRev-apresentacao%2FRevPorAno%2F1964%2F1964-CampoRasoasTropasdosInhaEM CAMPO RASO AS TROPAS DOS<br />INHAMUNS<br />GOMES DE FREITAS<br />O estrugir da roqueira naquela manhã de fim de Inverno, de<br />um dia de junho de 1719, ecoava nas quebradas distantes, anun-<br />ciando aos pacatos moradores do Arraial de Nossa Senhora do ó<br />(Icó) a aproximação da comitiva do Governador da Capitania do<br />Ceará Grande — Salvador Alves da Silva.<br />A recepção a que fazia jus personalidade de tamanha impor-<br />tância, prepara-a o povo, com alegria e dedicação. Casas emban-<br />deiradas, trajes dominiqueiros, inquietação festiva e nas cozinhas<br />da "nobreza" a azáfama de mucambas e "slnhás", na disputa das<br />iguarias para o "banquete".<br />O povo, voltado para o aparato da "grandeza" presente, exul-<br />tava, mas alguém no meio do povo trazia o coração referto de<br />grande satisfação. O governante não andava apenas conhecendo<br />as paragens dispersas de sua jurisdição. Na maca conduzia mercês<br />de toda a sorte. Eram títulos honoríficos e despachos de concessões<br />sesmáricas. O representante do Rei, nas margens do Salgado, entre<br />o colono rústico e a Indiada esquiva, percebia bem naquele "Viva o<br />nosso Poderosíssimo Eei D. João V!" o entusiasmo de seus governa-<br />dos e a voz de comando que os animava. Amigo íntimo do Padre<br />José Ferreira Gondim, vigário de Goiana e vice-vigárlo de Recife,<br />olhava com especial deferência para os parentes destes promotores<br />dos mais ardentes, da festividade.<br />Quando no salão "nobre" de piso de terra batida de uma grande<br />casa de taipa, coberta de telha, se desafivelaram as correias da<br />maca governamental, brotaram da papelama os títulos de Sargento-<br />-Mor para o ajudante Francisco Ferreira Pedrosa e de Comissário-<br />-Geral para Lourenço Alves Feitosa (promovido de simples Alferes)<br />e para Francisco Alves Feitosa a patente de Coronel de Cavalaria.<br />O primeiro era irmão, o segundo, cunhado do padre vigário de Goia-<br />na. E, assim, por amizade reflexa, surdia o poderio dos homens que<br />no mesmo instante eram investidos das íuneões de Cabos das Ri-<br />beiras dos Inhamuns e do Qulxeló. Não apenas Salvador, também<br /><a name="2">Page 2</a><br />106 REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA<br />o seu sucessor Manuel Francês, pessoa ligada ao vigário, cumulou<br />Francisco Ferreira Pedrosa e Lourenço Alves Feitosa com muitas<br />sesmarias, vastidões imensas de terra por todo o interior cearense.<br />Os homens de Pernambuco se transformaram em verdadeiros donos<br />dos sertões cearenses. Lourenço não se contém de prazer. Eram<br />grandes as distinções e imensurável o seu desejo de dominação. Tudo<br />lhe caía às mãos a um só tempo, quando "a lei era a vontade do mais<br />forte e do mais astuto e o desforço e a vindita pessoal substituíam<br />as disposições do código, sem provocar reparos, antes movendo a<br />admiração" (B. de Studart). Senhor absoluto, o Comissário "levan-<br />tava presídios ou sítios em terras alheias com cominação". Féz-se<br />dos bens de raiz de Búcaro e de outros colonos, ferreteava aqui, metia<br />o chaníalhão acolá e as desafeições foram crescendo, sobretudo a<br />dos Montes, também ricos e grandes senhores de terras.<br />Inconformados com as investidas de Lourenço nos seus domí-<br />nios, e cem os castigos infligidos a seus vaqueires, mandaram os<br />Montes queixa ao Governador-Geral de Pernambuco (1721), e este,<br />por duas vezes, autorizou a um da parcialidade dos Montes, o Cei. João<br />da Fonseca Ferreira, "para prender a Lourenço, inviolàvelmente",<br />recebendo a ajuda material do Governador da Capitania. Francês,<br />todavia, nega-se a fornecer tropas a Fonseca, chamado o "man-<br />da-chuvas" dos Cariris-Novos, d ando,-lhe, no entanto, o governo<br />do tapuio Jenipapo e, ardilosamente, determina a suspensão de hos-<br />tilidades numa carta cominatória "com pena de serem tidos r<*>r de-<br />sobedientes e Régulos, e os seus bens confiscados para a Coroa".<br />Bem sabia o que estava fazendo. Já conhecia demais o seu prote-<br />gido (20.4.1722).<br />O homem dos Cariris-Novos, agora governante dos sanguiná-<br />rios Jenipapos, desconfiava a seu tanto da honraria recebida, quan-<br />do buscava outras atribuições. No começo do ano seguinte (1723), volta<br />ao Forte e ousou provocar os sentimentos e as inclinações do Gover-<br />nador. Procede astuciosamente, pede mercê do sítio Lagoa, que èie<br />mesmo confessa "pertencendo as ilhargas do Comissário-Geral An-<br />tónio Mendes Lobato". Mais uma surpresa, pois lhe é concedida a terra<br />do maioral dos homens das Alagoas. Naturalmente, a si mesmo per-<br />guntou: ~-0 que significa esta atitude do Governador? Pagará a pena<br />continuar parcial dos Montes? E de inquirição a inquirição no ca-<br />minho de seus interesses, encontra um dia do ano de 1724, ostensi-<br />vamente agressivo sob o pálio da Justiça, as hordas de Lourenço e nu-<br />ma surpresa terrível a elas se alia para o ataque da fazenda "Pilar",<br />do Cel. Francisco de Montes e Silva, participando do fuzilamento su-<br />mário da 33 vaqueiros de seu antigo companheiro de garimpo nas<br />minas do Sul da capitania, na mineração de ouro, patrocinada pela<br />Câmara de Aquirás, nos Idos de 1715.<br /><a name="3">Page 3</a><br />REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA<br />Estava presente ao massacre José Mendes Machado (o Tuba-<br />rão), que impassível negou assistência religiosa aos executados e, na<br />orgia do sangue, mandou fazer carga por três lados e fèz rufar<br />uma caixa de guerra. Ávido de pecùnia para voltar à Pátria com<br />os bolsos recheados, o Ouvidor era realmente uma figura execranda.<br />Juiz sem dignidade, sob qualquer pretexto "tira devassas parti-<br />culares" e cobra altíssimas custas de 80$000. Obrigou certos colonos<br />a vender 40 vacas a 23000 e embolsou-lhes o apurado. Invadiu a al-<br />eada do Juiz Eclesiástico, dos casos da competência do Santo Ofí-<br />cio, "de todo rapaz que tinha pecado com mulher solteira cobrava<br />4$000 e se tinha pecado duas vezes não fazia menor redução de<br />8S000".<br />As populações sertanejas, aterrorizadas, sentem-se entre dois<br />fogos, cada qual o mais virulento — a luta fratricida das armas e a<br />tirania do Ouvidor. Necessitam providências para debelar uma e ex-<br />tinguir a outra. Assim, queixam-se ao Governador da Capitania.<br />Em face dos graves acontecimentos, "em reunião dos oficiais da<br />Capitania assentara-se em expedir dois Cabos com 200 homens, in-<br />clusive os tapuios Paiacu e Canindé, com ordem para exterminar o<br />tapuio (de corso» e retirar das ribeiras os Cabeças de uma e outra<br />parcialidade". O calendário marcava 25 de marco de 1725, e parecia<br />que o interior cearense se havia incendiado. Montes e Feitosas es-<br />tavam engalfinhados. Também, fronteira além, lá na terra dos ban-<br />deirantes — Pires e Camargos disputavam a trabuco a maioria do<br />plenário da Câmara de São Paulo. O exemplo dos graúdos conta-<br />minara os miúdos.<br />"A história desta truculência de que se originaria o cangaço<br />(Pedro Calmon) é a mesma história de todas aquelas lutas de fa-<br />milias que trouxeram a colónia em polvorosa e que nela sua pre-<br />eminência marca um período inteiro da então Capitania do CEARÁ<br />GRANDE. Muito se tem escrito sobre elas, muito se há ainda de es-<br />crever, porque episódios, que mais se acharam, vão aos poucos sendo<br />exumados de velhos papéis, senhores de tantos segredos.<br />O Governador Manuel Francês, em 30 de maio, comunicou à Câ-<br />mara de Aquirás "que continuando a exaltação dos ânimos resol-<br />vera seguir para a Ribeira do Jaguaribe". Acomnanhado de 10 sol-<br />dados de infantaria, 24 homens de cavalos e um sargento pago e 30<br />índios flecheiros, chegou com a escolta até Arneiroz, ninho dos Fei-<br />tosas. Ao seu regresso, fèz uma nova comunicação "ao Senado da<br />Câmara de Aquirás, narrando vários crimes dos Feitosas e sua par-<br />cialidade".<br />A tranquilidade no interior estava para chegar. Assim, para<br />fugir aos inimigos que fizera, o Ouvidor Machado andou "mais de<br />600 léguas para se recolher à Bahia." Tementes de confissões e fu-<br /><a name="4">Page 4</a><br />REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA<br />gindo a serem tidos por desobedientes e régulos, preferiram o os-<br />tracismo. Os irmãos Feitosas e o Cel. João da Fonseca Ferreira com<br />os Jenipapos homiziar am-se no Piauí; o Capitão António de Sousa<br />Goulart, na Bahia. Da outra parcialidade, os Mendes Lobato, nas<br />Alagoas; o Cel. Teodósio Nogueira Lima e o Ten.-Cel. António Gon-<br />çalves de Sousa, em Pernambuco; os Barbalhos, enfim, na Paraíba.<br />Não tardou que os Tabajaras, auxiliares dos Montes, regressassem<br />a Maranguape, donde pediram, arrependidos, perdão a El-Reí. A<br />aguerrida nação dos Jucás recolheu-se aos seus pagos, no rio Vo-<br />coró, que desagua perto da serra dos Boqueirões.<br />No decurso da luta, muitos desapareceram, mesmo alguns es-<br />tranhos aos particulares interesses das parcialidades combatentes,<br />mas solidários por parentesco. Uma palavra qualquer, dita a favor<br />de um grupo, marcava a animosidade do contendor. E o homem do<br />sertão, quando falava em época de guerra, os vocábulos que emitia<br />tinha o peso do chumbo ou a ligeireza da flecha. Assim, moireu<br />peia língua às mãos assassinas de um filho do CeL Francisco Foito-<br />sa, o Capitão Luís Coelho Vidal, no Tauã. Varado de bala, cai o Ca-<br />pitão Manuel de Montes Pereira, do Bom Sucesso, e em vindita man-<br />dam os Montes matar o Capitão Alvaro de Lima e Oliveira, noa Itans,<br />da parcialidade Feitosa. Não se sabe bem ao certo, mas Francisco,<br />filho do colonizador Francisco Alves Feitosa, não é visto no resto<br />dos autos do inventário de seu pai. Grandes baixas se fizeram de<br />um como do outro lado. Era encarniçada a guerrilha.<br />Para apurar responsabilidades, foi enviado de Lisboa o Dr. Ou-<br />vidor António Loureiro de Medeiros (1728), cópia fiel do Judas dos<br />trinta dinheiros, vendeu por 18.000 cruzados a absolvição dos im-<br />plicados nas "cento e quarenta e sete mortes, feitas e mandadas<br />fazer pelos das famílias Montes e Feitosas com os seus pâmais" e,<br />por éste motivo, "foi remetido prèso para Portugal, por ordem do<br />Governador de Pernambuco." Dois outros ocupantes da Ouvidoria<br />não satisfizeram. Encontrava-se, assim, a Capitania sob o império<br />da desordtm. Mas, reinava D. João V, o Magnânimo. Esbanjador do<br />ouro das lavras do Brasil, era todavia amigo da ordem e da paz.<br />Condoído dos súditos "do país do Jaguaribe", deu ordens ao Con-<br />selho Ultramarino para que sem demora indique um juiz capaz de<br />pôr cobro àquelas tropelias. E um único nome é lembrado e unani-<br />memente escolhido: António Marques Cardoso, que se encontrava na<br />Bahia, aguardando a qualquer momento a sua nomeação para De-<br />sembargador de S. Majestade.<br />Figura respeitável dos pretórios de Lisboa, o novo magistrado<br />recebeu instruções, com amplos poderes, para devassar as subleva-<br />Ç.Õ1S da Capitania, ao tempo do Governador Manuel Francês., que<br />devia ser sindicado, bem assim os Ouvidores Mendes Machado e<br /><a name="5">Page 5</a><br />REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA<br />Medeiros, tendo aqui chegado nos últimos dias de dezembro de 1733.<br />Agiu inflexível c corajosamente na apuração dos fatos delituosos e<br />ao seu Rei em 20 de abril de 1738 "informa sobre as residências que<br />tirou naquela capitania e da conveniência em se prenderem os cul-<br />pados nas diligências das famílias Montes e Feitosas, bem como de-<br />mitir dos postos da ORDENANÇA todos os membros destas famílias<br />a fim de se evitarem novas sublevações".<br />A conduta de Cardoso prova à saciedade que ainda havia homem<br />probo e honrado. No afã de definir responsabilidades, durante quase<br />onze anos demorou-se nos sertões cearenses para implantar, como<br />implantou neste recanto do domínio português, de então, a tranqui-<br />lidade e a ordem. Em 1745 em um dia de março, entregava a S. Ma-<br />jestade Fidelíssima os volumosos autos da devassa "e tudo que se<br />contém com as testemunhas que nela se nerguntaram e documen-<br />tos juntos". E no dia 18 de novembro daquele ano "o Conselho Ul-<br />tramarino leva ao conhecimento de El Rei a maneira honesta e pru-<br />dente com que se houve no Ceará o Des. António Marques Cardo-<br />so", sem dúvida o Pacificador da família cearense. Deixou quietação<br />¡:or toda a parte. A paz baixou sobre os sertões bravios. O antigo do-<br />no da terra, temente a Deus, assistia resignado às aulas de catecis-<br />mo que lhe ministrava o cura da Aldeia, mas com um ouvido na<br />prédica e o outro no tempo. O gentio de corso desaparecera, pela<br />acão do trabuco. Em Arneiro, da outrora pujante guarda pretoriana<br />dos Feitosas (os Jucás) restavam apen" algumas dezenas de casais<br />de índios desfigurados.<br />Um clima de absoluta segurança era respirado nos risonhos ser-<br />tões dos Inhamuns. O fazendeiro sentia-se feliz, vendo os seus cam-<br />pos prósperos de gado vacum e bonitos cavalos. Agora, sonhava com<br />novas para a terra que adotar a para seu domicilio e, não tardou,<br />o Bispo de Pernambuco, aos 7 de dezembro de 1755, criava com área<br />dilatada a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo dos Inhamuns,<br />com sede em São Mateus- Seus limites iam dos domínios dos Caririà<br />às "Terras dos Caritheûs", por isso que ainda hoje uma parte do<br />município de Independência pertence à paróquia de Tauã. Foi um<br />grande acontecido que alegrou a sertanejama toda. Alegria só igua-<br />lada à notícia que o Conde de Vela Flor faz saber de uma Carta<br />Régia, que permitia a criação de uma vila nos Inhamuns. Infeliz-<br />mente, contra a medida se voltaram os vereadores da Câmara do<br />Icó. Não era ainda chegada a hora da emancipação política da re-<br />gião das ricas pastagens. Todavia, doze anos depois, em 1778, com<br />destaque figurava como "contribuinte dos Dízimos Reais, no qua-<br />dro administrativo da Capitania, na seguinte ordem: 1 — Ceará<br />(Foite, Aquiraz e Montemor o Novo)1, 2 — Jaguaribe (Russas); 3<br /><a name="6">Page 6</a><br />110 REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA<br />— Ico; i — Acaraú; 5 — Curuyaú (Granja); 6 — Quixeramobim; 7<br />— Inhamuns e 8 — Carlrls-Novos".<br />Com certa importancia apresentava-se o distrito aos olhos da<br />Capitania com o seu Corpo de Ordenança, denominado 32 Regi-<br />mento de Cavalaria Ligeira, sob o comando do Cel. Manuel Ferreira<br />Ferro, íilho do colonizador Francisco Feitosa. Éste comando pas-<br />sou, mais tarde, para o seu parente Capitão-Mor José Alves Feitosa,<br />até 1823, ano de seu falecimento. Por esse tempo, os Araújos eram<br />senhores da situação política, detentores das mais opulentas fortu-<br />nas, consideradas em grupos de família e, como uma consequência<br />natural, reclamaram o comando superior da importante corpora-<br />ção. Assim, apareceu na pessoa do Cel. João de Araújo Chaves (o do<br />Estreito) o terceiro Oficial Superior do 32 Regimento.<br />Em 1831, as Milícias dos Regimentos desapareceram para dar<br />lugar à "biiosa" Guarda Nacional do Império. E os homens da Corte,<br />numa homenagem que tanto tinha de justa como de honrosa, aos<br />homens dos Inhamuns, colocaram em condições de igualdade os pri-<br />vilégios da Capital da Provincia e do planalto inhamunhense. Ao<br />Regimento substituiu uma Legião com dois batalhões, um em Tauá<br />e outro em São Mateus. Ocuparam seu comando superior os Coro-<br />néis João de Araújo Chaves, Inácio de Oliveira Bastos, Francisco<br />Fernandes Vieira e Joaquim Leopoldino de Araújo Chaves, filho do<br />primeiro. A Legião possuia uma mobilidade extraordinária. Sem<br />maiores complicações, dispensados os trâmites do "alto" deslocava<br />a sua sede fàcilmente; acompanhava o comando superior. Quando<br />este era Carcará, ela estava em São Mateus; quando este era Araú-<br />jo, ela voltava por São João do Príncipe.<br />A fabulosa corporação dos Inhamuns era constituída de serta-<br />nejos da boa raça de vaqueiros, valentes e nobres, com os seus fei-<br />tos nas revoluções de Filgueiras, Tristão Gonçalves e Pinto Madeira,<br />nomes registrados nas páginas das histórias. Hábeis na técnica do<br />pastoreio, acostumados aos perigos das corridas nas caatingas bru-<br />tas, quando na guerra faziam prodígios.<br />Na primeira metade do século passado, o Cariri era como cra-<br />tera vulcânica em intermitentes irrupções. Inflamados pelas armas<br />e pelas ideias, largavam as várzeas do Salgado, sem olhar perigos,<br />sem divisar barreiras a impetuosidade de sua marcha. Também pelas<br />armas e pelas ideias, vezes repetidas, os vaqueiros dos Inhamuns<br />com eles terçaram armas. No expirar do ano de 1831, as hordas de<br />Pinto Madeira marcharam como um rolo compressor, esmagando<br />a todos. Na vanguarda, dois padres concitando o povo e, um déles,<br />à maneira dos sacerdotes de Mafoma, em guerra santa, o cónego<br />António Manuel de Sousa benzia cacetes. As populações do Nor-<br />deste assustaram-se. Mestre Câmara Cascudo nos diz: "A fama de<br /><a name="7">Page 7</a><br />REVISTA DO INSTITUTO DO CEARÁ 111<br />Pinto Madeira é de violência, rapìnagem e brutalidade dissolvido no<br />espírito do povo que o viu como invasor". Possuído de incontido<br />ódio, cometia desatinos. Era a lei da guerra. Vencer a qualquer preço.<br />Em 27 de dezembro daquele ano, o Cel. Luís Rodrigues Chaves<br />viu-se fragorosamente derrotado pelo Condestável do Cariri. No co-<br />meço do ano seguinte, um copioso inverno alagava os caminhos do<br />sul da Provincia, formando nos brejos verdadeiros sumidouros.<br />Vindo de Santana, o Cel. Manuel de Barros Cavalcante, famoso ca-<br />bo-de-guerra que lutou contra Fidié, no Maranhão, caía numa cila-<br />da, vendo amargurado os seus soldados quando não varados de bala,<br />sepultados vivos nos brejos traiçoeiros. Os governistas sofriam ao<br />mesmo tempo nova derrota na serra de S. Pedro. E como uma mole<br />imensa, inebriada com sucessivas vitórias as hostes de Pinto Ma-<br />deira, calculada em 2 000 homens, divididas em duas colunas, inves-<br />te para São Mateus e para o Icó.<br />O Governo havia mandado combater aos rebeldes por tropas de<br />primeira linha sob o comando do Major Francisco Xavier Torres e<br />se valia da Legião dos Inhamuns que, comandada pelo Cel. João de<br />Araújo Chaves (o do Estreito), com assistência do Major Francisco<br />Fernandes Vieira {Quartel Mestre), do Major José do Vale Pedrosa<br />(Ajudante), três fazendeiros ricos que "não sabiam quantas reses<br />tinham", avança para o inimigo.<br />Nas proximidades de São Mateus, fere-se o primeiro combate.<br />Os pintistas cedem terreno às tropas dos Inhamuns, deixando no<br />campo de batalha oito mortos, entre eles José Inácio de Freitas, um<br />dos braços fortes do Chefe Revolucionarlo. Uma semana antes, os<br />soldados de Térros, em choque renhido com os rebeldes, já entrin-<br />cheirados nas ruas do Icó, necessitam recuar p'ara detrás de uma<br />igreja, onde prepara nova carga, agora de cavalaria, ao mesmo tem-<br />po que os fustiga com tiros de canhão. Os pintistas, finalmente com<br />36 baixas e muitos feridos, são obrigados a evacuar.<br />O exército do Major Torres acompanha em perseguição os fu-<br />gitivos, pelas margens serpenteantes do Salgado, enquanto a Legião<br />dos Inhamuns, mais para a direita, perseguia de perto a outra co-<br />luna, numa tentativa de alcançar a serra do Ararine. Dois meses<br />seguintes (13 de junho), "as tropas dos Inhamuns, sob o comando<br />do Major Francisco Fernandes Vieira, encontram-se no lugar Ca-<br />choeira, na estrada que liga Santanópole a Assaré, mais perto da-<br />quela do que desta, um numeroso troço de pintistas, dirigido pelo<br />cabecilha Queiroz, que morreu em combate" (Irineu Pinheiro). Neste<br />encontro foram grandes as uerdas.<br />o inimigo se dispersa. Muitos se entregam às forças legalistas.<br />Outros demandam os Eitados vizinhos, buscando abrigo seguro. Es-<br /><a name="8">Page 8</a><br />REVISTA DO INSTITUTO DO CEARA<br />tava no fim a luta fratricida. Missão cumprida, os legionários inha-<br />munhenses tornam aos lares.<br />Na ânsia de reverem os seus, marcham dia e noite, sem mostras<br />de fadiga, pelo milagre da "saudade de casa". A caminhada de volta<br />é feita pelas várzeas do Salgado, tendo Icó como passagem íorçada.<br />A vanguarda da Legião, com Fernandes Vieira à frente, aproxima-<br />sse da velha vila. Cheio de brio, ensoberbecido pelos seus feitos guer-<br />reiros, o major manda anunciar pelo corneteiro a sua entrada tri-<br />unfal. Os relógios marcavam uma hora da madrugada e o sopro forte<br />do estridente clarim a todos acorda. Sùbitamente um tremor abala<br />os nervos daquele povo já sofrido de recente batalha. Até o Vigário<br />da Freguesia de Nossa Senhora do ó ficou espavorido ante o clan-<br />gorar da trombeta. Conce d amos-lhe, por um instante, a palavra. É<br />o próprio Padre José Vicente Pereira que, com sabor, retrata a cena<br />patética em que estava envolvido: "Foi uma quadra de horrores<br />aquela guerra do Pinto. Ainda hoje sinto medo, falando nisto. Uma<br />noite, tinha tomado o meu chá, quando uma corneta me feriu aos<br />ouvidos! Sarapantado e atónito, saltei da rede, onde já me tinha<br />metido, corro para fora, e fui esbarrar dentro de uma lagoa. Me<br />acompanhou o meu moleque, que me dizia: Não corra, meu senhor,<br />e parou à beira. Rapaz, lhe disse, com o coração a me sair da boca,<br />vai saber o que é aquilo. Na volta, me disse éle: Não é nada, meu<br />senhor, é o major Francisco Fernandes que mandou tocar corneta.<br />Saí então todo molhado, fui para casa. Abri o oratório e rezei: Meu<br />Deus, bom pai e senhor, tende misericórdia de nós! Dai àquele<br />avarento quanta terra éle quiser, muito gado, muito dinheiro, muito<br />negro; mas por quem sois, não concedais àquele malvado uma<br />corneta!"<br />Não resta dúvida de que se prevaleceu de um direito que lhe<br />assistia, de recorrer ao Divino, mas o que nos intriga, em tôda esta<br />história, é que o padre, possuído de medo ao sentir perigo iminente,<br />ao invés de recorrer à vastidão dos campos, "ganhar o mato", como<br />em outros tempos em tais circunstâncias faziam os nossos avós, foi<br />éle meter-se nas águas frias de uma lagoa. Com que consciência te-<br />ria recebido êle o toque da corneta da Legião dos Inhamuns? Nin-<br />guém sabe ao certo. Mas uma ideia me ocorre no momento: é pos-<br />sível que éle tenha laborado em lamentável equívoco: tomara aque-<br />las notas do clarim como sendo o clangor das trombetas do Vale de<br />Josafá, anunciando o dia de Juízo Final, e como não se julgasse em<br />boas condições de lá comparecer, precavidamente, meteu-se nágua<br />até a altura das orelhas, para ver se assim escapava às ardências do<br />íubro fogo do Purgatório. Não resta a menor dúvida de que é uma<br />hipótese, que ao cético pode não convencer, mas abala.FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-50747676792881261252009-09-13T09:22:00.001-07:002009-09-13T09:22:56.983-07:00http://www.itarget.com.br/clients/catarina.ce.gov.br/?op=paginas&tipo=pagina&secao=2&pagina=5História do município<br />O nome Catarina tem origem em Catarina de Albuquerque, filha da união de Jerônimo deAlbuquerque com a Índia Maria do Espírito Santo Arcoverde. filha de Arcorverde, cacique da tribo dos Tabajaras, de Pernambuco ou ainda em Catarina Cardoso da Rocha Resende Macrina, que foi casada com o Coronel Francisco Alves Feitosa, pois as duas famílias se misturaram e os Feitosa tinham adoração por Santa Catarina, mormente o nome de Catarina ser frequente em seu meio, sendo estes os primeiros proprietários das terras que dariam origem ao município de Catarina.<br /><br />O nome inicial era Serra da Catarina, pertencente ao município de Arneiroz, mudado pelos irmãos Dr. Joaquim Leopoldino de Araújo Chaves e Capitão Vicente Leopoldino de Araújo Chaves – que se tornaram donos desta terra em 1880 – para Sítio Santa Catarina. Em 1892 os irmãos venderam as terras a Francisco Ferreira dos Santos, pai do velho conhecido João Ferreira dos Santos, que, em 1913, construiu a capela do Padroeiro São José e, em escritura datada de 27 de outubro de 1916, fez doação da área ao patrimônio de São José, sendo os cultos religiosos, batizados e casamentos celebrados pelo Padre de Saboeiro, José Francisco de Oliveira, três vezes por ano.<br /><br />Gentílico: Catarinense<br /><br />Formação Administrativa<br /><br />Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no município de Saboeiro o distrito de Santa Catarina.<br /><br />Pela lei nº 263, de de 28-12-1936, o distrito de Santa Catarina deixa de pertencer ao município de Saboeiro, sendo anexado ao município de Tauá.<br />Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Santa Catarina, figura no município de Tauá.<br /><br />Pelo decreto-lei estadual nº 169, de 31-03-1938, retificado pelo decreto estadual nº 378, de 2010-1938, o distrito de Santa Catarina deixa de pertencer ao município de Tauá, sendo anexado ao município de Saboeiro.<br /><br />Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Santa Catarina passou a denominar-se Catarina.<br /><br />No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito já denominado Catarina, figura no município de Saboeiro.<br /><br />Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.<br /><br />Elevado à categoria de município com a denominação de Catarina, pela lei estadual nº 3604, de 25-05-1957, desmembrado de Saboeiro. Sede no atual distrito de Catarina. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-07-1957.<br /><br />Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.<br />Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.<br /><br />Alteração toponímica distrital<br /><br />Santa Catarina para Catarina alterado, conforme determinação contida no decreto estadual nº 448, de 20-12-1938.<br /><br />Fonte: IBGE<br /><br />CRONOLOGIA DA CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO<br />1711 - Em 04 de dezembro, foi concedido a Sesmaria do Condadú a Baltazar Ferreira Lima e João de Almeida, com três léguas para cada um, pegando o rio Condadú de cima a baixo.<br />1727 - Foi criado o aldeamento do Arneiroz para concentrar os índios Jucás e Inhamuns, descendentes da grande nação Cariris, para "amansá-los". Alguns anos depois os índios foram retirados dali por ordem superior por estarem causando destruição no gado e criações pequenas dos colonos da vizinhança. Dali foram levados para o aldeamento ou Missão do São Mateus (hoje município de Jucás).<br />1785 - Em 13 de novembro deste ano foi criada a Freguesia, que correspondia a Paróquia de hoje, de Arneiroz e a serra de Santa Catharina, em parte, pertencente a ela, nos seguintes limites: do lado direito do rio Condadú até a sua nascente, tendo como marco final o Sítio Retiro e do lado esquerdo pertencente ao Saboeiro.<br />1880 - Os irmãos Vicente Leopoldino Chaves e Joaquim Leopoldino Chaves, então proprietários do sítio Barbatão e Santa Catharina, local onde hoje está assentada a cidade de Catarina, os vendem a Francisco Ferreira dos Santos, retirante vindo do litoral de Cascavel.<br />1910 - Padre José Francisco de Oliveira, vindo do Saboeiro, marca o local da futura capela de São José no sítio Santa Catharina, sob as terras doadas por João Ferreira dos Santos.<br />1911 - João Ferreira dos Santos, filho de Francisco Ferreira dos Santos, com a ajuda material de Maria José de Andrade, em sistema de mutirão, dá início à construção da Capela de São José.<br />1913 - Foi terminada a construção da capela de São José.<br />1914 - É celebrada a primeira missa na capela, pelo padre José Francisco de Oliveira;<br />1916 - João Ferreira dos Santos, percebendo que o povoado toma impulso, doa duas tarefas de terra para o patrimônio de São José.<br />1921 - O prefeito de Arneiroz, município ao qual a povoação de Santa Catharina era subordinada, criou por decreto, o distrito de Santa Catarina e a povoação passa, automaticamente, a categoria de vila. Foi nomeados juiz de paz, sub-delegado e chefe para o Cartório de Registro Civil;<br />1931 - Incorporou-se como comarca ao município de Afonso Pena (Acopiara);<br />1936 - Passa a pertencer à comarca do município de Tauá;<br />1938 - O distrito de Santa Catharina se desmembra territorialmente de Arneiroz e passa a pertencer ao município de Saboeiro e à comarca de Iguatu, tendo sido elevado à condição de vila pelo Decreto Lei nº. 169, cessando em definitivo a sua peregrinação. 1938 - Neste ano, com o advento da 2ª Guerra Mundial e para não causar confusões nas entregas de correspondências, foi criada uma Lei Federal que unificou todos os nomes de localidades, prevalecendo as de maior porte - permaneceu com nome o Estado de Santa Catarina e este distrito e a vila sede passaram a se chamar, simplesmente, Catarina.<br />1957 - Pela Lei nº. 3.604, de 25 de maio, da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, Catarina passou a ser município autônomo, adquirindo sua emancipação.<br />1958 - Em 03 de outubro deste ano aconteceu à primeira eleição para eleger o primeiro prefeito e Câmara de Vereadores.<br />1995 - Foi criada a Comarca de Catarina.<br /><br />ORIGEM DO NOME<br /> A palavra Catarina de origem latina e é um adjetivo “designativo da roda de encontro dos relógios” (M. Filho, Dicionário Ilustrado, 1977:247). O batismo deste Município com o nome de Catarina é teoricamente definido pelo tabelião José Feitosa Chaves, do 1º Ofício, desta Comarca, que o nome deve-se a Catarina Cardoso da Rocha Macrina, esposa de Francisco Alves Feitosa, pioneiro na exploração desta região. Seu descendente, coronel Leonardo Feitosa, ao lidar por esta serra a chamou de Santa Catarina, em homenagem à sua ancestral e primeira mulher a habitar esta região, por volta de 1720, quando tomaram posse da sesmaria do Rio do Jucá. Os descendentes do Cel. Manoel Martins Chaves, dos Inhamuns, Dr. Leopoldino Araújo Chaves e Vicente Araújo Chaves, possuidores do Sítio Barbatão, por volta de 1880, passaram a chamá-lo, também de Santa Catarina, local onde hoje está assentada a cidade de Catarina, sede do Município do mesmo nome. É totalmente desprovida de qualquer fundamento a teoria que defende ser Catarina o nome de uma índia, pois não existe possibilidade nenhuma de uma nativa, naquela época, chamar-se Catarina, devido à palavra ter sua origem latina e não tupi-guarani. E ser muito usado na Rússia.<br /><br />Informações retirados do livro História & Estórias de Catarina:<br />ANDRADE Iran Paes de, Fortaleza: ABC Editora, 2003.<br /> Complementadas pelo autor.FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-20569279658982722112009-09-13T09:05:00.000-07:002009-09-13T09:06:04.352-07:00http://www.uniblog.com.br/araujo-historia-genealogia/301169/ancestrais-diretos.htmlAncestrais Diretos<br />ANCESTRAIS DIRETOS<br />DE<br />JOSÉ ELSON CARVALHO DE ARAÚJO<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = <br />PAIS<br />Nilton Carvalho de Macêdo – nasceu em 15/08/1929. Filho de Agustinho Emídio de Macêdo e Maria Macêdo de Araújo.<br />Antonia Elvira de Macêdo – nasceu em 07/04/1934, faleceu em 20/02/1999. Filha de Francisco José de Araújo e Emília Coutinho de Araújo.<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />AVÓS<br />Francisco José de Araújo – nasceu em 21/10/1892, faleceu em 07/05/1946. Filho de Antonio José de Araújo e Maria Alves Ferreira.<br />Emília Coutinho de Araújo – nasceu em 25/12/1905. Faleceu em 02/08/2006. Filha de Raymundo Gomes Coutinho e Alvina Lyra Coutinho.<br />Agustinho Emídio de Macêdo – nasceu em 1900, faleceu em 20/03/1971. Filho de Manoel Francisco de Carvalho e de Ana Rosa de Oliveira Segundo.<br />Maria Macêdo de Araújo – nasceu em 1898, faleceu em 25/01/1954. Filha de João José de Araújo e Francisca Hermita de Macêdo.<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />BISAVÓS<br />Antonio José de Araújo – nasceu em 1862, faleceu em 31/08/1933. Filho de Benedito de Araújo Chaves e Maria Madalena Bizerril.<br />Maria Alves Ferreira – nasceu em 1868, faleceu em 31/03/1933. Filha de Luis Alves Ferreira e Úrçula Gonçalves Bizerril.<br />João José de Araújo – nasceu em 09/10/1864 e faleceu em 12/06/1959. Filho de Benedito de Araújo Chaves e Maria Madalena Bizerril.<br />Francisca Hermita de Macêdo – nasceu por volta de 1876.<br />Manoel Francisco de Carvalho – nasceu por volta de 1869. Filho de João José de Carvalho e Josefa Maria da Conceição.<br />Ana Rosa de Oliveira Segundo (Ana Rosa Macêdo) – nasceu por volta de 1874. Filha de Silvestre de Sousa Oliveira Segundo e Maria de São José de Jesus.<br />Raymundo Gomes Coutinho – nasceu em 1881, filho de João Gomes Coutinho de Macêdo e Maria Francisca Lyra.<br />Alvina Lyra Coutinho – nasceu em 1882, faleceu em 20/01/1945. Filha de José de Sousa Oliveira e Maria do Carmo Oliveira.<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />TRISAVÓS<br />Benedito de Araújo Chaves – nasceu em 1842, faleceu em 05/05/1933. Filho de Antonio José Teixeira e Cosma de Araújo Chaves.<br />Maria Madalena Bezerril – nasceu em 1837, faleceu em 26/04/1936, com 99 anos. Filha de João Freire do Prado e Francisca Ferreira Mimosa.<br />José Lúcio de Macêdo – nasceu em 1842, faleceu em 16/07/1937. Filho de José Francisco de Macêdo e Lusia de Matos Vasconcelos.<br />Antonia de Sousa Carvalhedo – filha de Antonio de Sousa Carvalhedo e Anna Theodora de Sousa Carvalhedo.<br />Maria do Carmo Oliveira (Araújo) – nasceu em 1845, faleceu em 11/02/1945, com 100 anos. Filha de Antonio Leite Chaves Melo e Josefa Alves Feitosa.<br />José de Sousa Oliveira – filho de Antonio de Sousa Oliveira e Ana Rosa Lyra Pereira.<br />Luis Alves Ferreira – Filho de Antonio José Teixeira e Cosma de Araújo Chaves.<br />Úrçula Gonçalves Bizerril – nasceu em 1847, faleceu em 01/01/1933.<br />João Gomes Coutinho de Macêdo – faleceu aos 74 anos em 29/06/1916.<br />Maria Francisca Lyra – nasceu em 1844, faleceu em 13/05/1933.<br />João José de Carvalho –<br />Josefa Maria da Conceição – nascida em 1832, filha de José Francisco de Macêdo Junior e Angela de Sousa Oliveira.<br />Silvestre de Sousa Oliveira Segundo – filho de Antonio de Sousa Oliveira e Ana Rosa Pereira de Lyra<br />Maria São José de Jesus –<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />TETRAVÓS<br />Antonio Leite Chaves Melo – natural do Rio Grande do Norte, filho de Francisco Álvares Afonso Leite de Chaves e Melo.<br />Josefa Alves Feitosa – filha de Joaquim de Araújo Chaves e Luzia de Matos Vasconcelos.<br />João Freire do Prado –<br />Francisca Ferreira Mimosa –<br />Antonio de Sousa Oliveira – filho de Silvestre de Sousa Oliveira e Ana Macedo.<br />Ana Rosa Pereira de Lyra – filha do Cap. Antonio Pereira Lyra e Josefa da Silva Lobato.<br />Antonio Gomes Coutinho – faleceu em 1870<br />Francisca Ignácia de Macêdo – filha do Comandante José Francisco de Macêdo e Joana Maria de Jesus.<br />Antonio José Teixeira<br />Cosma de Araújo Chaves - filha de Pedro Joaquim de Gouveia e Antonia de Araújo Chaves.<br />José Francisco de Macêdo – nasceu 1774, faleceu em 1868. Filho de Bento Francisco de Macedo e Ana da Silva.<br />Lusia de Matos Vasconcelos – (2ª esposa) Filha de José de Araújo Chaves e Maria Saraiva da Conceição.<br />Antonio de Sousa Carvalhedo - filho de José de Araújo Chaves e Maria Saraiva da Conceição.<br />Anna Theodora de Sousa Carvalhedo<br />José Francisco de Macêdo Junior –<br />Angela de Sousa Oliveira – filha de Silvestre de Sousa Oliveira e Ana Francisca de São José.<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />PENTAVÓS (5º Avós)<br />José de Araújo Chaves -<br />Maria Saraiva da Conceição -<br />Bento Francisco de Macedo – filho de Ayres Francisco de Macêdo. (Inventário-1832)<br />Ana da Silva -<br />José Francisco de Macedo – idem 4º avô.<br />Joana Maria de <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw2731539(event, this, 'undefined'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #006600; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick2731539(undefined);return false;" onmouseout="hideMaybe('HOTWordsTitle'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.uniblog.com.br/araujo-historia-genealogia/301169/ancestrais-diretos.html#">Jesus</a> – (1ª esposa) filha de Simião Coelho de Bulhões e Demiciana.<br />Joaquim de Araújo Chaves – filho de José de Araújo Chaves, da Várzea do Boi e Eleutéria.<br />Lusia de Matos Vasconcelos – filha de Antonio Cavalcante de Albuquerque e Josefa.<br />Antonio Pereira Lyra – morador na fazenda “Tanques”, em Quixeramobim.<br />Josefa da Silva Lobato – filha de Faustino da Silva Lobato e Ana da Silva (Lyra).<br />Silvestre de Sousa Oliveira –<br />Francisca Inácia de São José<br />Francisco Álvares Afonso Leite de Chaves e Melo – irmão do General Alexandre José Leite de Chaves e Melo. Portugueses dos Açores.<br />Esposa não identificada.<br />Pedro Joaquim de Gouveia<br />Antonia de Araújo Chaves<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />HEXAVÓS (6º Avós)<br />Ayres Francisco de Macêdo – primeiro sesmeiro da região de Independência.<br />Ana Francisca Pereira – descendente da Casa da Torre.<br />Antonio Cavalcante de Albuquerque -<br />Josefa – filha do Capitão-Mor José de Araújo Chaves e Luzia de Matos Vasconcelos.<br />(idem 7º avós)<br />Manoel Martins Chaves - filho de João de Araújo Chaves, da Carrapateira e Nazária Ferreira de Sousa. Avô de Luzia, do <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw1731539(event, this, 'undefined'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #006600; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick1731539(undefined);return false;" onmouseout="hideMaybe('HOTWordsTitle'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.uniblog.com.br/araujo-historia-genealogia/301169/ancestrais-diretos.html#">Espírito Santo</a>.<br />Maria de Barros Galvão – filha de Luciano Martins Chaves<br />José de Araújo Chaves, da Várzea do Boi – filho de João de Araújo Chaves, da Carrapateira e Nazária Ferreira de Sousa.<br />Eleutéria – filha de Luciano Martins Chaves e Eleutéria.<br />Faustino da Silva Lobato – O Inventário deste casal é do ano 1804. Possuíam terras no Jaburu, São José<br />Ana da Silva –<br />Simião Coelho de Bulhões -<br />Demiciana –<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />HEPTAVÓS (7º Avós)<br />João de Araújo Chaves, da Carrapateira – filho de José de Araújo Chaves e Luzia de Matos Vasconcelos.<br />Nazária Ferreira de Sousa – filha de João Ferreira Chaves e Ana Gonçalves Vieira.<br />Luciano Martins Chaves – filho de Victor de Barros Galvão e Ponciana Vieira.<br />Eleutéria – Filha de José de Araújo Chaves e Luzia de Matos Vasconcelos.<br />José de Araújo Chaves -<br />Luzia de Matos Vasconcelos -<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />OCTAVÓS (8º Avós)<br />José de Araújo Chaves, das Ipueiras – filho de Antonio de Sousa Carvalhedo e Nazária Ferreira Chaves.<br />Lusia de Matos Vasconcelos – filha de João Leitão Arnoso e Luiza de Matos Vasconcelos.<br />Victor de Barros Galvão –<br />Ponciana Vieira de Sousa – filha de Luiz Vieira de Sousa e Joana de Paula Chaves.<br />João Ferreira Chaves – filho de Antonio de Sousa Carvalhedo e Nazária Ferreira Chaves.<br />Ana Gonçalves Vieira – filha de Luiz Vieira de Sousa e Joana de Paula Chaves.<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />ENEAVÓS (9º Avós)<br />Antonio de Sousa Carvalhedo – português, vivia em Penedo, Capitania de Pernambuco.<br />Nazária Ferreira Chaves – filha de Manoel Martins Chaves (português), de Penedo.<br />Luis Vieira de Sousa –<br />Joana de Paula Chaves – filha de Antonio de Sousa Carvalhedo e Nazária Ferreira Chaves.<br />João Leitão Arnoso – filho de Manoel da Costa Gadelha e Francisca Lopes Leitão.<br />Luiza de Matos Vasconcelos – filha de José do Prado Leão e Maria de Matos Vasconcelos.<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />DECAVÓS (10º Avós)<br />Manoel Martins Chaves, de Penedo.<br />Esposa não identificada<br />Manoel da Costa Gadelha – nasceu em Cartaxo. Faleceu em 1694. Participou das duas Batalhas dos Guararapes. Filho de Francisco Rodrigues Gadelha e Francisca da Costa. Era Cavaleiro da Ordem de <a oncontextmenu="return false;" onmouseover="hw0731539(event, this, 'undefined'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='solid';" style="CURSOR: hand; COLOR: #006600; BORDER-BOTTOM: 1px dotted; TEXT-DECORATION: underline" onclick="hwClick0731539(undefined);return false;" onmouseout="hideMaybe('HOTWordsTitle'); this.style.cursor='hand'; this.style.textDecoration='underline'; this.style.borderBottom='dotted 1px'; " href="http://www.uniblog.com.br/araujo-historia-genealogia/301169/ancestrais-diretos.html#">Cristo</a>, Capitão-Mor e Governador das Armas do Rio São Francisco em 1675.<br />Francisca Lopes Leitão – filha de Pedro Leitão Arnoso e Francisca Lopes Leitão<br />José do Prado Leão – Juiz Ordinário da Vila de Igarassu, Pernambuco.<br />Maria de Matos Vasconcelos<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =<br />11º Avós<br />Francisco Rodrigues Gadelha – Alferes de Infantaria da Companhia do Mestre de Campo João Mendes de Vasconcelos na luta contra os holandeses.<br />Francisca da Costa –<br />Pedro Leitão Arnoso – nasceu cerca de 1610 em Braga, filho de Gaspar Antonio Leitão e Sabina Leitão.<br />Francisca Lopes Leitão – filha de Pedro Lopes e Maria Mateus<br />= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = <br />12º Avós<br />Pedro Lopes – nasceu na cidade do Porto.<br />Maria Mateus (variação Maria Marcos) – nasceu no Porto.<br />Gaspar Antonio Leitão Arnoso –<br />Sabina Leitão -FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-77869799417978786822009-09-13T08:11:00.000-07:002009-09-13T08:13:52.553-07:00http://74.125.93.132/search?q=cache:3TGpws73ncYJ:www.institutodoceara.org.br/Rev-apresentacao/RevPorAno/1919/1919-JoaoCarlosAugustoOeynhauseneMasrtins<a name="1">Page 1</a><br />Manoel Martins Chaves<br />A prisão do Coronel Manoel Marlins Chaves,<br />gramie potentado da Ribeira de Acaracu, é um dos<br />tacn is mais notáveis, quiçá o mais notável, na admi-<br />nistração de João Carlos. Foram os primeiros a tratar<br />delle Henry Roster em suas Viagens Scientificas e His-<br />tóricas do Brazil nas 1'rovincias de Pernambuco, Ceará,<br />Parahyba e Maranhão, Cap. 7.", e Roberto Southey<br />na stia Historia do Brazil, tomo b."<br />Escreveu o primeiro :<br />A ta.niiia dos Feitosas, existente nas capitanias do<br />Ceará e do Piauhy, possile vastos dominios cobertos<br />de gados. \a administração de João Carlos, os ho-<br />mens dessa família haviam atiingido a tal grão de po-<br />der e de independencia, que recusavam-se a obedecer<br />as leis civis e criminaes e castigavam as offensas por<br />sua propria autoridade; os individuos culpados para<br />com eiles eram publicamente degolados nas povoações<br />do interior; o pobre que se recusava a obedecel-os,<br />morria, e o rico que não pertencia ao seu partido via-<br />se forçado a calar e a tolerar actos que reprovava. Os<br />Feitosas descendem de Europeus mas varios ramos<br />dessa tannila são de sangue misturado e não ha talvez<br />nella uma só pessoa que não tenha nas veias sangue<br />brasileiro. O chete, coronel de Milicias, podia, á pri-<br />meira vo/j por cem homens cm anua-, o que equivale<br />a vinte vezes o numero de um lugar pouco habitado.<br />Accolhia desertores e aos que matavam poi- vingança;<br /><a name="2">Page 2</a><br />4 REVISTA TRIMENSUAL<br />não accettando, porem, ladrões e muito menos os que<br />assassinavam para roubar.<br />De Lisboa recebeu João Oírlos ordens secretas<br />para apoderar-se da pessoa desse chefe da familia Fei-<br />tosa e o seu primeiro passo foi avisal-o de que o iria<br />visitar num dia que determinou, afim de passar revista •<br />no seu regimento. A povoação é próxima do mar, mas<br />por terra fica bastante longe da capital. Feitosa promp<br />tificou-se a receber S. Exc, que no dia indicado, se-<br />guido de dez ou doze homens, ericaminhou-se para a<br />povoação onde o coronel o recebeu com a maior cor-<br />tezia, havendo já reunido toda a sua gente afim de<br />abrilhantar a revista, finda a qual retiraram-se todos<br />para suas casas, mui caucados do exercício do dia,<br />mesmo porque a mor parte morava longe. A' noite, o<br />coronet e alguns dos seus mais próximos parentes,<br />accompanhados do governador, dirigiram-se para a<br />casa, e quando se dispunham todos a ir deitar-se, João<br />Carlos, fazendo signai aos da sua comitiva, eucami-<br />nhou-se para Feitosa apontando-lhe uma pistoila ao<br />peito e os seus companheiros procedendo do mesmo<br />modo para com os parentes e creados, que nenhuma<br />resistencia poderam oppor á tão imprevisto ataque,<br />ainda mais por serem em numero menor.<br />João Carlos disse a Feitosa que se fizesse movi<br />mento ou gritasse, podia considerar-se morto embora<br />elle soubesse que morreria também. Conduzindo o a<br />uma porta do quintal fcl-o montar, e aos outros pre<br />sos cm cavallos que já alii se achavam promptos e di-<br />rigiram-se á praia, onde chegando pela madrugada em-<br />barcaram em jangadas que os levaram á bordo de um<br />navio que bordejava perto.<br />Pouco depois deu-se o alarme na povoação e mal<br />o governador poz pé no navio, vio na praia os parti<br />darios do coronel, que. embarcando em jangadas, dispii-<br />nham-se a alcançal-o. Era porem tarde ; o navio fazendo-<br />se ao largo, foi desembarcar o governador na capital<br />c seguio a sua derrota.<br />Suppõe-se que Feitosa se achava na cadeia do Li<br /><a name="3">Page 3</a><br />DO INSTITUTO DO CEARA 3<br />nioeiro, quando os Francezes entraram em Lisboa e<br />que ali morrera ou que por elles fora posto em li-<br />berdade ; os seus parciaes ainda esperam vel-o vol-<br />tar; entretanto depois desse acontecimento estabeleceu-<br />se entre elles a desunião, e a família, privada dos che-<br />fes, deixou de ser temível. Nos costumes do Brazil<br />opera-se vantajosa mudança e o paiz affasta-se á lar-<br />gos passsos de sua meia barbaria».<br />Nestes termos é a narrativa de Southey. :<br />; Possuía a familia dos Feitozas vastas fazendas no<br />Piauhy e Ceará, e abusando da sua influencia, como<br />os poderosos dos peores tempos de anarchia, procedia<br />com inaudita violencia, chegando a mandar matar quem<br />a offendía ou desobedecia ás suas ordens. Coronel da<br />ordenança no seu termo era o chefe da casa, e este,<br />i alistando ao seu proprio serviço desertores e assassinos<br />que houvessem perpetrado este crime por motivos pes-<br />soaes, não para roubar, tinha ás suas ordens mais de cem<br />destes capangas como alli os chama vão, força assaz con-<br />siderável em paiz tão pouco povoado. Recebeu o gover-<br />nador do Ceará, João Carlos, instrucções secretas de<br />Lisboa para prender este homem. Sendo summamente<br />arriscada a diligencia, recorreu o governador a um es-<br />tratagema que muito devia custar ao seu caracter hon-<br />rado. Avizou Feitoza de que ia visital-o, para passar-<br />Ihe revista ao regimento e effectivamente se apresen-<br />tou em casa delle seguido de dez ou doze homens.<br />Passou-se a revista, debandou a gente cançada do exer-<br />cício do dia, e ao pensar Feitoza que ião os seus hos-<br />pedes recolher-se para passar a noute, poz-lhe o go-<br />vernador de repente uma pistola aos peitos, dizendo-<br />Ihe que se fizesse a menor resistencia ou tentasse dar<br />rebate, immediamente o mataria, embora a custa da<br />propria vida. Da mesma forma foram sorprehen-<br />didos e amarrados os familiares de Feitoza que se acha-<br />vão presentes, levados para uma porta trazeira, postos a<br />cavallo e conduzidos d'alli para fora. Toda a noute ca-<br />valgarão até que pela manhã alcançarão a costa, em cu-<br />jas aguas cruzava um navio. Promptas estavam alli<br /><a name="4">Page 4</a><br />6 REVISTA TRIMEN'SAI.<br />jangadas para o transporte pára bordo, e mal se eífee-<br />tuava o embarque quando appareceu ¡i vista a gente de<br />Feitoza tarde de mais para o resgate. O chele fui reinet-<br />tido para Lisboa e allí mettido no Limoeiro, onde se<br />suppõe que ou morreria ao tempo da retirada da fa-<br />milia real ou seria posto em liberdade pelos Francezes..<br />Como se vê, a narrativa de Southey, que impres-<br />siona desagradavelinente a quem quer que a leia pela<br />aleivosia, que empresta ao governador João Carlos, é<br />uma copia servil da que Koster escrevera.<br />Agora ajunto eu : nina c outra são um tecido de<br />inexactidões.<br />Martins Chaves, bem como o irmão João Ferreira<br />Chaves, era natural da Capitania mas não era propria-<br />mente um Feitosa. Por algum tempo suppul-os Bahianos.<br />Filho de José de Araújo Chaves e de D.a Lusia de Mattos<br />e Vasconcellos, casou com a sobrinha D." Ursula Gon-<br />çalves Vieira, filha de João Ferreira e de IV Anna Gon-<br />çalves Vieira Mimosa, e teve uma unica filha, D.'1 Anna<br />Gonçalves, mais conhecida por IV Anna do Cococy,<br />com quem consorciou-se o T.te Corojiel José do Valle<br />Pedrosa. Foi também seu irmão Antonio da Costa<br />Leitão.<br />Homem de enorme e indisputada influencia, que<br />lhe advinha dos cargos de que estava investido e da ri<br />queza que possuía, tinha a propria importancia aug-<br />mentada pela dos Leitosas, familia extensa e poderosa,<br />com que estava entrelaçado e que o reconhecia por chefe.<br />Collocado em tal situação de poderio, fizera de<br />sua prepotente vontade a lei daquelles sertões e para<br />exercel-a não trepidava commetter quaesquer actos por<br />violentos, arbitrarios e reprováveis que fossem. Sob seu<br />patrocinio grandes agrupamentos de malfeitores vi-<br />vivam a depredar e a perseguir a população, promptos<br />ao serviço, submissos ás determinações do despótico<br />patrono.<br />Os actos de infracção da lei e os ataques á vida<br />e á propriedade accentuando-se naquellas longínquas<br />paragens chamaram sobre tal turba desorientada e má<br /><a name="5">Page 5</a><br />1)0 INSTITUTO DO OEAIÌA /<br />a attenção das auctoridades na Metrópole e impuseram<br />ao poder publico a obrigação de cohihil-.i e castigai a,<br />sendo nesse sentido transmútalas para os administra-<br />dores e juizes da colonia Avizos, Consultas e Ordens<br />Regias. A morte em 17QÕ do juiz ordinario de Villa<br />Nova d'F.l-Rey, hoje Campo Grande, Antonio Barbosa<br />Ribeiro, decidiu o governo a tomar medidas rigorosas.<br />Governava então o Ceará Feo e "forres, a quem<br />substituiu por pouco mais de um mês um governo in-<br />terino até a chegada do governador nomeado, Bernardo<br />Manoel de Vasconcelíos, o 1." dos governadores do<br />Ceará sem subordinação a Pernambuco, sendo o 2."<br />João Carlos Augusto de Oeynhausen, o futuro Sena-<br />dor e Marquez de Aracaty.<br />O Juiz Barbosa Ribeiro era casado com í).a Pon-<br />ciana Ribeiro e teve por irmans D." Apolónia, que ca-<br />•sou com o português Miguel Alves Ferreira (tatar.ivós<br />do Dr. Rayimmdo de Farias Brito pela linha materna),<br />D.a Albina, casada com Geraldo Ferreira Passos (tata-<br />ravós do Des.or Felix ("andido e Dr. Theodoreto Souto<br />pela linha materna), D. Anna, casada com João de l'aria<br />Leite, D.'1' Isabel, casada com o C.el Felixjose de Sousa,<br />filho de Francisco de Souza e sobrinho do P.e Mororó,<br />e D." Francisca que foi esposa do Major Cândido de<br />tal (não sei o sobrenome).<br />D.a Albina Passos foi a doadora de meia legoa de<br />terra na hoje cidade de Ipu, á margem esquerda do<br />Ipuçaba, para patrimonio do Padroeiro do logar, o<br />Martyr S. Sebastião, sendo que ao mesmo santo doou<br />o português Manoel Alves Fontes outra meia legoa<br />á margem direita, isto é, no caminho que vae para<br />Cratebus.<br />A iuimisade entre Martins Chaves e Barbosa Ri-<br />beiro, segundo a tradicção, proveio de motivo futilis-<br />simo: uma corrida de cavallos. O cavallo de Barbosa<br />tendo sido vencedor, Martins Chaves quiz compral-o,<br />e sendo recusada a offerta dois seus sobrinhos para<br />ser-lhe agradáveis mataram o animal. Dani a desavença<br /><a name="6">Page 6</a><br />ò REVISTA THIMKNSAL<br />e suas tristes consequências. Mais uma vez uma bara-<br />ttila gerava males sem couta.<br />Para acirrar a animosidade entre elles havia tam-<br />bém o ciúme originado das preferencias, que o gover-<br />nador Moutaury mostrava por Barbosa e de ultimo a<br />eleição deste para Juiz ordinario.<br />A's d horas do dia ì de Março de 1705 morria<br />Itorbosa assassinado.<br />A casa da victima, não sei si ainda hoje existente,<br />que até a alguns anuos ïoi propriedade de Joaquim Soa-<br />res, demorava nos iundos da egreja. liscalaram-na a<br />machado os assaltantes, destruindo as portas da rua e<br />do quintal e duas do interior. Barbosa, ferido, correu<br />e foi morrer abraçado aos pés do Cruzeiro que tam-<br />bém ficou crivado de balas, como até bem pouco<br />tempo se podia ver no corredor da Egreja dos Pra-<br />zeres, para onde foi transportado peîos missionários.'<br />Esse Cruzeiro de cedro é um dos muitos construidos<br />por Frei Vital, ("orno aggravante, circumstancia, que<br />horrorizou os coevos, diz-se que a victima implorava<br />que o deixassem confessar-se e o vigário estava pre-<br />sente e a nada assentiram os matadores.<br />Segundo logo correu, eram elles Felippe Nery,<br />dois filhos e dois sobrinhos, Manoel Cabral, José Ca-<br />bral, Bento Cabral, Antonio Cabral, Felix Ribeiro<br />Fialho, um negro de João Ferreira Chaves de nome<br />Pedro, que por ¡requentar a casa do juiz conseguira<br />molhar as armas, impedindo assim qualquer resistencia,<br />o P.e José Maria, português, ex-coadjuetorda villa, ao<br />todo cerca de 30 individuos, uns de cara descoberta<br />outros disfarçados.<br />No complot entrara Felippe Nery para vingai- um<br />irmão, que por ter ja tentado contra a existencia do juiz<br />fora perseguido pelos ofíiciaes de justiça e morto na<br />resistencia á prisão.<br />O cadaver, vestido apenas de uma camisa de li-<br />nho e ceroulas do mesmo panno, apresentava.como fe-<br />rimentos uni tiro no hombro esquerdo, duas estocadas<br />na parte superior do lombo direito, uma facada no<br /><a name="7">Page 7</a><br />BO INSTITUTO DO CEA1ÌA 9<br />estomago c outra no pulmão direito. Não contentes coiti<br />isso, os assassinos quasi deceparam-lhe a cabeça agolpes<br />de foice ou faca.<br />Por occasião do assassinato foi lambem morto João<br />iio Nascimento, afilhado de Barbosa, que procurava<br />defendel-o e ficaram feridos Manoel Carlos de Mello c<br />Antonio da Silva Bezerra.<br />O corpo de delicto foi feito na casa de residencia<br />do Tabellião Antonio Carlos,'presentes o juiz ordinario<br />Bernardo Francisco de Oliveira e os officiaes de justiça<br />José Paes Barreto e Manoel da Costa Silveira.<br />Da devassa procedida pelo Ouvidor José Victo-<br />rino da Silveira, que a remetteu a D. Thomaz José de<br />Mello a 27 de Setembro de 1796, sairam culpados o<br />Capitão-mor Bernardino Gomes Franco e seu tio C.<=l de cavallaria auxiliar Manoel Martins Chaves como mandan- tes e como mandatarios Felippe Nery, seus filhos Sebas- tião e Manoel e seus sobrinhos Victor e Raytnundo, os cabras Theodozio, João Pereira, Felipe Marçal cseu irmão Amonio, Manoel Ferreira pur alcunha o abbaile, loão Alarlins oão de Araújo, Bernardino, João Fer- nandez José Dias, Francisco Ribeiro, Fuiz Antonio, Domingos Ferreira, o cremilo Semeão e o preto Pedro, os quaes ioram pronunciados a 29 de Julho de 179b- Depuseram no processo como testemunhas : Ali- ionio Ribeiro l.ima, branco, negociante em S. Pedro, Luiz Gonçalves da Silva Cambraia, pardo, Officiai de Justiça, José Gervasio da Silva, branco, agricultor, Je- ronvmo da Costa Pimentel, branco, fazendeiro, Antonio Carlos da ('unha. branco, Tabellião e escrivão da Ca- mará. Miguel Alves de Souza, branco, fazendeiro, Mi- guel Fernandes Gama. pardo, agrimensor, Fran.ci' Vi- eira Ribeiro, pardo, plantador c .Manoel Carlos de Mello. Conhecidas as conclusões da devassa, ficam in- comprchcnsivcis os seguintes trechos de um escripto de Paulino Nogueira, de grata memoria, no jornal Constituição-, auno de 1884. Quando o conselheiro Araripe exerceu a chefa- <a name="8">Page 8</a><br />10 REVISTA TKIMEXSAI.<br />lura de Policía em fernambuco teve occasião de pes-<br />quizar na secretaria do governo a copia autheiitica<br />de urna Devassu, que t'a/ a luz sobre esse ponto, F'<br />della que recolhi as informações exactas, que vou ex-<br />ternar.<br />O coronel Manoel Martins Chaves c seu sobrinho<br />francisco Xavier de Araújo Chaves, attribuindo ao juiz<br />ordinario da Villa-Viçosa, Antonio Barbosa Ribeiro, o<br />assassinato do genro do mismo coronel, capitão-inór<br />Bernardino (jomes franco, accommelerain o juiz em<br />sua propria casa, na villa; c este, depois de ferido,<br />podendo correr para a rua, foi ahi mesmo traspassado<br />de golpes que o acabaram de matar.<br />A mulher, indignada, recolhendo as roupas eu<br />s.mguentadas do desgraçado esposo, ponde chegar á<br />Lisboa para reclamar justiça da Soberana .<br />A verdade histórica é muito outra. A copia da de-<br />vassa, que Araripc diz ter examinado quando Chefe de Po-<br />licia de Pernambuco, coutem erros insanáveis, chegando<br />ao ponto de chamar Barbosa Ribeiro juiz ordinario de<br />Viçosa quando era de Villa Nova d'f 1 Rei, não merece<br />ser lomada em consideração. Não a creio autiientica<br />pois nella ha inteira confusão ou inversão dos perso-<br />nagens do drama. Bernardino Gomes Franco nunca foi<br />assassinado, e si nunca o foi como é possível filiar o<br />crime de '3 de Março a uma vindicta de Marfins Cha-<br />ves e do sobrinho Francisco Xavier contra o supposto<br />criminoso, que no caso seria Barbosa Ribeiro ? A ver-<br />dade é que Bernardino franco foi um dos mandantes<br />do crime e a vidima o infeliz juiz, isso é o que é.<br />Bernardino era filho do sargeiíto-nior de egual<br />nome, português de Caseies, Patriarchado de Lisboa, e<br />de Dr1 francisca de Mattos e Vascoucellos, irmã de<br />Martins ("haves. Sobrinho de Martins Chaves, portanto, e<br />não genro. Não victima, mas connivente no crime. Foi re-<br />mettido para Portugal pelo governador do Maranhão, que<br />o houve ás mãos; munido, porem, de largo cabedal, que<br />a íatntiia lhe entregara para alcançar a absolvição pro-<br />pria c dos co-reus, conseguiu livrar-se e voltou ao<br /><a name="9">Page 9</a><br />DO INSTITUTO DO CHARA lï<br />Brazil. A pena que !he impuzerain foi a de não mais<br />pôr o pé em Cratehus e Serra dos Cocos. Vindo pelo<br />Rio Grande do Norte, enamorou-se em Porto Alegre da<br />irmã do Ajudante Victorino da Silveira Gadelha e com<br />ella consorcíou-se.<br />Era homem que ja tinha mettido no tronco com gri-<br />lhões aos pés a juizes, almotaceis e vereadores de ca-<br />mará, Domingos Rodrigues por exemplo. . Bernardino<br />Gomes Franco, diz João Carlos em 2 de Abril de<br />1806, conseguindo hum perdão não merecido tornou<br />para a Parahyba, mudando de terra não mudou de cos-<br />iumes, como pode informar o respectivo governadora.<br />As ordens expedidas para prender Martins Chaves<br />e seus principaes collaboradores na obra de perturba-<br />ção e violencias de que era theatro a Capitania ve-<br />nham, como eu ja disse, de longa data, do tempo de D.<br />Thomaz José de Mello, de quem conheço a correspondencia<br />a respeito endereçada em Dezembro de 1796 a D. Fer-<br />nando Antonio de Noronha, governador do Maranhão ;<br />ha Cartas Regias e Avisos da Secretaria de Estado em<br />data de Junho de 1800 a D. Diogo de Souza e deste a<br />José Coelho de Vasconcellos em Novembro do mesmo<br />anno, auetorisando o emprego de todos os meios para<br />se levar a cabo essa importante diligencia ; mas o que<br />jamais conseguiram governadores, ouvidores, capitães-<br />mores e juizes ordinarios obteve-o a sagacidade de João<br />Carlos sem resistencia alguma, sem effusão de sangue.<br />Deliberado a fazer a prisão, João Carlos annunciou<br />uma revista geral dos regimentos da Capitania. Feita a re-<br />vista das tropas de Villa Nova de El-Rei, Martins Chaves<br />com alguns membros mais importantes de sua clientela<br />quiz ser agradável ao governador e para render-lhe fine-<br />zas e homenagem decidiu-se a acompanhal-o até certa al-<br />tura do trajecto. No sitio Barriga o proprietario, um<br />padre, insinuou-Ihes que se escondessem, por ter razões<br />para desconfiar dos intuitos do governador.<br />HEV. DO INSTITUTO 2<br /><a name="10">Page 10</a><br />12 REVISTA TRIMKN8AL<br />Bernardino Franco acceitou o conselho e desappa-<br />receu, mas Martins Chaves e o sobrinho Francisco Xa-<br />vier desprezaram o aviso e seguiram com a comitiva até<br />Ibiapina, onde tudo dispuzera João Carlos para a ex-<br />ecução do plano traçado. Como garantia do éxito da<br />medida a tomar seguira para la com 400 indios fre-<br />cheiros Manoel da Silva Sampaio, director dos Indios<br />de Viçosa, a quem substituiu no posto Francisco Mi-<br />guel Pereira Ibiapina.<br />Esse Manoel da Silva Sampaio foi pae de João<br />da Silva Sampaio, conhecido por Sampaio do Carnahu-<br />bal, Antonio da Silva Sampaio, que casou em Periperi,<br />Piauhy, na familia Castello Branco, D.a Silveria Sampaio,<br />implicada na morte do P.c Valcac¿r, D." Joanna Fran-<br />cisca, que casou com o C.el Diogo Gomes Parente e foi<br />sogra do C.el Joaquim Ribeiro e' de Joaquim Lourenço<br />da Franca e D.a Joanna, que foi sogra do C.el Bastos, de<br />S. Francisco de Uruburetama.<br />Ahi chegados, encontraram um barracão construido<br />por Silva Sampaio, onde o governador teria de des-<br />cançar, e em cujo centro estava uma mesa. Entrados no<br />barracão, no meio da mais sincera amizade e com-<br />municação domeslicj, diz o proprio Martins Chaves,<br />João Carlos retirou de dentro de uma da; malas<br />uma coroa real, depôl-a sobre a mesa, e dirigindo-se<br />a Martins Chaves perguntou si conhecia de quem era<br />aquella coroa. Respondeu o interpellado que era de<br />Sua Magestade, sua Soberana. Retorquiu-lhe João Car-<br />los': Pois em nome della se considere preso. Martins<br />Chaves tirou a espada da cinta, beijou-lhe os copos e<br />fez delia entrega constituindo-se assim prisioneiro.<br />Francisco Xavier vendo aquella scena, convidou João<br />Carlos para um particular e João Carlos respondeu-<br />Ihe : não tenho particulares, siga o exemplo de seu tio,<br />e elle assim o fez.<br />As cousas se passaram como ahi fica relatado; i>so,<br />sim, é que se coaduna com o espirito cavalheiresco de<br />João Carlos, incapaz do acto, que lhe emprestaram Kos<br /><a name="11">Page 11</a><br />DO INSTITUTO DO CEARÁ 13<br />ter e Southey, chegando a imaginação desses dois auc-<br />tores a descrever o facto corno tendo tido logar na<br />propria casa de Martins Chaves, onde se hospedara João<br />Carlos, o que ainda mais aggravaria o aleivoso do acto.<br />, * Fica, assim, liquidada a questão do local onde se<br />effectuou a prisão. Foi em S. Pedro de Ibiapina, não ha<br />duvida. A respeito divergiam os historiadores. A prisão<br />se deu na Villa dos Feitozas, povoação próxima do mar,<br />disse Koster, quando tal villa nunca existiu no Ceará ;<br />em Villa Nova d'El-Rey disse João Brigido ; em Viçosa<br />escreveu Paulino Nogueira, architectando sua preferen-<br />cia, alicerçando seu conceito sobre os erróneos detalhes<br />de Koster e Southey e sobre a tal Devassa, examinada<br />por Araripe.<br />Viçosa não precisa de semelhante facto para figurar<br />na historia cearense. Outros títulos a recommendam ou<br />a fazem conhecida. Viçosa é a patria de Tiburcio e<br />Clóvis Beviláqua ; de Viçosa partiu contra os Portu-<br />gueses de Fidié um contingente de Ordenanças sob o<br />commando do Capitão Paulo Fontenelles, e contra os Ba-<br />laios o Capitão indio Luiz José de Miranda, que mor-<br />reu quasi centenario; no seu termo ficam Mombabo e<br />Buriti Grande onde os Mourões e Gadelhas, alliadosao<br />C.e1 Joaquim de Farias, destroçaram os Balaios; Viçosa<br />foi o theatro das luctas entre os Macacheiras, homens<br />brancos, e os Juritis, mamelucos, que se dizem descen-<br />dentes de Camarão, sendo que os Macacheiras alli se<br />estabeleceram na era de 30, quando da ida de Ignacio<br />José Correa em companhia do professor Ferreira de<br />Souza, pae de Tiburcio. E isso pelo que se refere a<br />factos mais recentes, que a antiga historia de Viçosa é<br />fértil de casos e desperta justo interesse.<br />Quando se deu a prisão não posso precisar ; com<br />certeza não foi em 1804, como disseram Pompeu (Ens<br />Estatistico t. 2.°) e Pretéxtate Maciel (Os Generaes do<br />Exercito Brazileiro), mas não andará longe da verdade<br />quem remontal-a a Novembro ou Pezembro de 1805,<br />tendo-seem consideração que os prisioneiros permanece-<br /><a name="12">Page 12</a><br />14 BKVISTA TRIMKNSAl.<br />ram em Fortaleza por 84 dias e em Aracaty por 8 e de-<br />ram entrada no Limoeiro em Lisboa a 26 de Maio de 1806.<br />Presos em [biapina, Martins Chaves e o sobrinho,<br />que João Carlos reputava o peior e o mais cruel dos<br />dois, seguiram para Sobral sob a guarda do Capitão de<br />cavallaria Alexandre Nery Pereira, tio do P.* Dr. Ibia<br />pina e que mais tarde figurou entre os implicados no<br />movimento de 1824. Aquelle embarque em jangadas e<br />depois em navio que bordejava perto e que veio tra-<br />zer a Fortaleza o governador e os presos, aquelle alarme<br />dos partidarios do Coronel correndo até a praia e pre-<br />tendendo libertal-o são outras tantas ficções, quaes a da<br />pistolla posta ao peito de Martins Chaves em troca da<br />notável cortezia com que agasalhara o hospede traiço-<br />eiro.<br />De Sobral, onde foram entregues ao capitão mor<br />Antonio de Castro e Silva, que por lhes haver dado<br />um certo tratamento incorreu no desagrado de João<br />Carlos, vieram' os presos para Acarahú, e como ahi não<br />encontrassem embarcação como também não encontraram<br />em Fortaleza, onde permaneceram oitenta e quatro dias, fo-<br />ram condusidos para Aracaty e de Aracaty para Recife,<br />cujo governador tratou-os com humanidade. De Recife<br />levou-os pata Lisboa o Ajudante de Cavallaria Alexan-<br />dre José Leite Chaves, a quem o governo mandou pa-<br />gar por Ordem de 13 de Agosto de 1806 o que despen-<br />dera no desempenho da commissão de que fora encar-<br />regado e bem assim o necessario para a volta ao Brazil.<br />Elles nunca tocaram na Bahia como a João Brigido<br />informou Manoel Martins Chaves e Valle e pois não lo-<br />graram o auxilio monetario de Christovam da Rocha Pitta.<br />Chegados a Lisboa, foram mettidos nos cárceres do<br />Limoeiro, donde escreveram ao Principe Regente e ao<br />Ministro Visconde de Anadia os seguintes requerimen-<br />tos, que muito esclarecem' e comprovam a minha nar-<br />rativa :<br />« Ulmo. e Ex.mo Snr. As virtudes moraes e poli-<br />ticas que fazem o caracter de V. Ex.a unidas ao san-<br /><a name="13">Page 13</a><br />DO INSTITUTO DO CEARÁ 15<br />gue illustre que lhe circula pehis vêas e a preciosa<br />educação que teve do melhor dos Pais todas estas cir-<br />cunstancias nos obrigão a irmos deste modo prostrar-<br />nos aos seus pés e supplicar-lhé pelo amor de Deos e<br />mesmo pelo amor do Principe N. Snr. se queira com-<br />padecer da nossa desgraça differindo ao requerimento<br />que induzo temos a honra de remetter á V. Ex.". Se<br />a Divina Providencia compadecida dos Brazileiros per-<br />mittio que fosse V. Ex." nosso Ministro de Estado pri-<br />vativo não he possível que sejamos desgraçados e que<br />só para nós não se difunda a beneficencia do Ceo.<br />Deos g." a preciosíssima Pessoa de V. Ex.a para<br />nosso amparo e lhe dê tantas felicidades quantas de-<br />vem receber do Omnipotente os bons e os bemfeitores.<br />Eis o que a V. Ex.a desejão estes que tem a feli-<br />cidade e a honra de ser. De V. Ex.a. Os mais humildes<br />e reverentes subditos. Manoel Miz Xaves. Fran.c» X."'<br />de Ar.0 Xaves — Ulmo. e Ex.m0 S. Visconde de Anadia».<br />• A. V. A. R. Recorrem Manoel Martins Chaves, e<br />Francisco Chavier de Araújo Chaves, naturaes e mo-<br />radores na Capitania do Seara Orande onde aquelle<br />tem a honra de ser Coronel de Cavalleria e este de<br />ser Cap.,m do mesmo Corpo os quaes se achão prezos<br />na cadêa da Corte á ordem de V. A. R. como se mos-<br />tra do documento junto supplicando com as mais vi-<br />vas expressoens da sua alma se queira V. A. R. com-<br />padecer do actual estado a que se achão reduzidos sem<br />comtudo terem commettido crime algum pelo qual te-<br />nhão merecido ter supportado as violencias e infamias<br />que lhes tem provindo da sua prizão dés do Seara athé<br />esta Corte onde se achão capturados.<br />Os Suppl." tendo ido acompanhar politica e ob-<br />zequiosamente o seu governador que voltava para a<br />Capital dés da V.a de Villa Nova d'El-Rey onde tinha<br />acabado de fazer revista as Tropas respectivas e onde<br />os Supp." sani moradores eis que chegando todos á<br />povoação de S. Pedro no meio da mais sincera ami-<br />zade e communicação domestica lhe pedio o Gover-<br /><a name="14">Page 14</a><br />1Ò REVISTA TRIMESSAL<br />iiador que lhe entregassem as suas espadas o que cum<br />prindo os Supp." promptain.' lhes ordenou que se-<br />guissem a risca as ordens do Ajudante. Sem saberem<br />os Supp." o seu destino nem o motivo que os condu-<br />zia á condição de presos chegarão a Capital onde fo-<br />rão recolhidos separadamente na Fortaleza do Seara<br />Grande e em segredo com ordens p.a não communica-<br />rem com algum de seus parentes nem outra pessoa<br />algua. Naouella masmorra estiverão os Supp.es oitenta<br />e quatro dias tendo por cama sua rede e sem outro<br />fato para mudarem alem das fardas com que forão<br />prezos e da camisa que trazião a cujo estado depois<br />de oitenta dias se não pode referir sem tedio e sem<br />horror.<br />Da referida Fortaleza forão conduzidos sem alinho<br />e sem a mais pequena decencia no mesmo estado em<br />que se achavão para a Villa do Aracaty onde fo-<br />rão da mesma sorte e ainda com mayor ignominia en-<br />carcerados lançando-se-lhes grilhoens aos pez e prohibidos<br />de toda a communicação. Nessa prizão tendo estado<br />oito dias embarcarão para Pernambuco indo em toda<br />a viagem com os mesmos grilhoens o Supp.e Fran-<br />cisco Chavier de Araújo Chaves athé que chegarão a<br />aquella Capitania em cujo Governador e Cap.»" Gene<br />ral acharão politica e humanidade e todas aquellas vir-<br />tudes que devem fazer o homem de bem e o homem pu-<br />blico.<br />Todos estes factos são filhos da verdade e da honra<br />dos Supp.es não dão documentos porque no Seara lhes foi<br />prohibida toda a communicação chegando á tal excesso<br />que athé provizoens de carne e algum fato que a sua<br />familia lhes mandava foi tomado no caminho por escol-<br />tas incumbidas de similhantes execussoens.<br />A vista de tudo quanto os Supp.es acabão de ex-<br />por com a mais escrupulosa verd.e prostrados aos pés<br />de V. A. R. implorão a Soberana protecção de hum<br />Principe tão amado dos seus Vassalos Brazileiros, de<br />hum Principe a q.m os Supp.cs servem ha tantos annos<br /><a name="15">Page 15</a><br />DO INSTITUTO DO CEARÁ 17<br />com tanto zelo e fidelidade com quanta talvez o não<br />tenha feito aquelle mesmo Govern. ' que os prendeo,<br />de hum Principe que no Seará se appellida as Delicias<br />de Portugal e humildem.» rogão que attendendo V. A. R.<br />a idade do Supp.e Manoel Martins Chaves hum pobre<br />velho de mais de secenta annos as molestias que tra-<br />zem comsigo mesmo a idade ao espaço de oito mezes<br />de prizão sem em todo este tempo terem noticias de<br />suas numerosas familias mulheres e filhos de am-<br />bos os sexos e a pobreza do Supp.c Francisco Cha-<br />vier se digne por seu Regio Avízo manda-los soltar<br />da prizão em que se achão para debaixo de Fieis Car<br />cereiros tractarem do livramento do crime que se lhes<br />imputar visto uue o ignorão pelo que P. a V. A.R.<br />pelo amor de Deos e felicidade da Augustissima Fa-<br />milia Real se digne fazer aos Supp.es a Mercê que hu-<br />mildemente implorão».<br />A entrada délies no Limoeiro teve logar a 26 de<br />Maio de 1806. E' o seguinte o assentamento dos pre-<br />sos no livro competente a folhas 8 pelo guarda-livros<br />da cadeia Antonio Luiz de Oliveira" Parente :<br />-Manoel Martins Chaves, Coro.iel do Regimento<br />da Cavaleria de Villa Nova d'El Rey na Cappitaiiia<br />do Seará, cazado com Dona Ursula d mçalves Vieira,<br />filho de José de Araújo Chaves natural da dita" Cap-<br />pitania idade de sessenta e hum annos.<br />Francisco Xavier de Araújo, Cappitão do Regi-<br />mento da Cavaleria de Villa Nova de El Rey na Cap<br />pitaiiia do Seará da Quinta Companhia, cazado com<br />Dona Izabel Ferreira de Souza, filho de José de Araújo<br />Chave;, natural da dita Cappitania idade de quarenta<br />e cinco annos. A ordem de Sua Alteza Real, expedida<br />por Avizo da Secretaria de Estado dos Negocios da<br />Marinha e Dominios Ultramarinos, executada pelo De-<br />zembargador Pedro Duarte da Silva, como Juiz da Ve-<br />zita do Ouro, conduzidos pelo Meirinho do Saque<br />da Moeda Vicente Jozé de Siuza e pelo Escrivão da<br />Superintendência dos Contrabandos Agostinho Pereira<br />de Abreu em vinte e seis de Maio de mil oitocentos e<br /><a name="16">Page 16</a><br />18 REVISTA TIUMENSAL<br />seis. E não contem mais os ditos dous Assentos a que me<br />reporto, de que fiz passar a prezente que vai por mim as-<br />signada. Lisboa vinte e sete de Maio de mil oitocentos e<br />seis annos An.10 Luis de Olivr." Par." —<br />A filiação de Francisco Xavier no documento su-<br />pra está visivelmente errada.<br />O feito de João Carlos mereceu-lhe os agradeci-<br />mentos da Cámara de Villa d'EI Rey, elogiosas Pro<br />visões do Conselho Ultramarino e, o que é melhor, a<br />sympathia c a gratidão do.s povos da Capitania.<br />Confiscada a fortuna de Martins Chaves, a esposa<br />e a filha teriam ficado na miseria si não fora a doação<br />feita á 2.a pelo tio e padrinho Antonio de Souza Car-<br />valhedo, homem rico, casado, sem filhos, que a cons<br />tituiu herdeira dos seus haveres, e si não fora o au-<br />xilio que lhes prestou o Capitão-mor Antonio da Costa<br />Leitão, que as teve sob seu tecto até a morte de uma<br />e o casamento da outra.<br />Entre os bens confiscados estava a fazenda Riacho<br />do Oado, em Cratehus, duas leguas quadradas de terra<br />com 600 vaccas e 8 escravos de fabrica, havida por<br />compra em 1778 a D.a Luzia Coelho da Rocha Passos<br />por 12000 cruzados. Arrematou-a José Ferreira San-<br />tiago por antonomasia o Muqueca, avô materno do Dr.<br />Umbeliao de Barros, nascido na fasenda Pedra Lisa,<br />encravada nas ditas terras. O Dr. Umbelino de Barros<br />foi Desembargador da Relação do Ceará e falleçeu em<br />Quixadá.<br />D." Luzia Coelho, natural da Bahia, foi quem edificou<br />a egreja do senhor do Bomfim em Cratehus, antiga Pi<br />ranhas, e doou-lhe para o patrimonio uma legua de<br />terra e uma fazenda de gado. Foi casada cinco vezes e<br />não deixou filhos. Dessa descendente da Casa da Torre<br />e de sua fundação me occupei em trabalho publicado<br />com o titulo Principe Imperial na Rev. do Instituto do<br />Ceará, anno de 1889.<br />Escrevem alguns que a nomeação de João Carlos<br />para governador do Ceará tivera por escopo a prisão<br />de Martins Chaves. Teria sido esse o fim de sua vinda<br /><a name="17">Page 17</a><br />DO INSTITUTO 00 CEARÁ 19<br />á Capitania. E para melhor explical-a tecem em torno<br />um como romance : a ida de Pouciana Ribeiro a Lis-<br />boa, conduzindo as roupas ensanguentadas do marido,<br />a recorrer á justiça da soberana, e a subsequente com-<br />missão dada a João Carlos por Dona Maria de quem<br />elle era afilhado de baptismo. Theberge, João Brigido<br />e Paulino Nogueira acceitam como verdadeira essa<br />viagem da infeliz viuva, chegando o ultimo a exprimir<br />admiração pelo silencio guardado a respeito por Sou-<br />they com grave prejuiso para a historia.<br />Ora, eu penso que nada disso é verdade. Em 1."<br />logar, João Carlos não teve ordens secretas para a<br />' captura dos criminosos, como escreveu Southey e muito<br />menos recebeu missão especial nesse sentido, segundo<br />geralmente se diz. A prisão de Martins Chaves, devida<br />so ao zelo, incançavel actividade e perspicacia de João<br />Carlos, como em Officio n.° 10 de 1 de Julho de 1812<br />se expressa Manoel Ignacio de Sampaio, vinha sendo<br />de ha muito reclamada, já eu o disse enumerando da-<br />tas, e pois uma so conclusão se impõe e é que João<br />Carlos em obediencia a ordens vindas aos seus ante-<br />cessores e aos governadores das capitanias visinhas e<br />horrorisado com os delictos de homens, que qualifi-<br />cava de anthropophagos, agiu porque julgou de sua<br />obrigação e consciência fazel-o, agiu quando a melhor<br />occasião se lhe offereceu, não veio ao Ceará com in-<br />cumbencia determinada, executou por si o que outros<br />deixaram de executar por medo ou por suborno.<br />Demais, e essa circumstancia é digna de toda pon-<br />deração, um emissario da Rainha á colonia para uma<br />missão determinada, depois de cumprida essa' missão<br />c >m applausr.s geraes, não ver-se-ia forçado a impetrar<br />para a Corte a approvação do seu acto, não se em-<br />penharia nos termos de máximo calor para não volta-<br />rem á Capitania aquelles dois faccinoras mais próprios "'•<br />para viverem com jeras de que tem adoptado os cos-<br />tumes do que com homens que o seu mesmo aspecto<br />REV. 1)0 INSTITUTO 3<br /><a name="18">Page 18</a><br />20 REVISTA TMMENSAL<br />tfrroriza c, todavia, é essa a constante preocçupação<br />de João Carlos ila sua correspondencia. Leam-se, por<br />exemplo, seus officios de 27 de Maio e 2 de Outubro<br />de 1806, no ultimo dos quaes declara positivamente<br />que a absolvição dos reus, que elle sabia contarem com<br />glandes protectores, mormente em Pernambuco, o des<br />moralisará e o impossibilitará de preencher com digni-<br />dade cargos em que a consideração e o credito são<br />tudo.<br />Acaso comprehende-se que o governo haja enviado<br />ao Ceará um seu representante de proposito para captu-<br />rar um criminoso e que esse representante tema e se<br />acabrunhe na duvida mortal de ser ou não a captura<br />mantida pelo mesmo governo de quem era o emissario ?<br />Quanto á ida de Ponciana Ribeiro a Lisboa a recla-<br />mar justiça pondo aos reaes pés em lance dramático as<br />roupas ensanguentadas da vidima, e á commissão dada a<br />João Carlos a quem fazem de afilhado da rainha para<br />ficar assim augmentada a probabilidade do éxito da in-<br />cumbencia, penso também que é mais uma lenda a<br />se ajuntar ás muitas, que surgem e se enraízam na<br />chronica cearense. Para evidenciar o absurdo e relegalo<br />ao dominio das creaçôes da imaginação popular basta<br />o simples confronto de datas. A morte do juiz Barbosa<br />Ribeiro occorreu a 3 de Março'de 1795 e João Carlos<br />tomou posse do governo do Ceará a 13 de Novembro<br />de 1803; e assim sendo não ha que fugir ao dilemma:<br />ou a viuva teve a paciencia de guardar largos anuos<br />comsigo a funebre reliquia e de demorar o goso da vin-<br />gança ou a Rainha teve pouca pressa em desembainhar<br />a espada da justiça.<br />O Coronel Martins Chaves falleceu no carcere do Li-<br />moeiro. Não morreu ao tempo da retirada da família<br />real, e muito menos foi pasto em liberdade pelos Fran<br />cezes. Fica assim liquidada a duvida de Southey. Liber-<br />tou-o a morte, esta sim, e quando D. João 6." estava<br />ja bem aboletado com seu numeroso séquito nas suas<br />terras da America.<br />A data do faltecimento vè-se da seguinte carta deFAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3704475969601674487.post-49715712505406873652009-09-12T19:36:00.000-07:002009-09-12T19:50:23.823-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioAByN718xTAI2L4_h-ZFxFb2aANbN6r6HH47KfE9OHKrTy_PQYLiN3aAhAq-X4HqUcxoN_7n97dQ6Y0UmkeqmeNKHPUgzopM6TYA8Giwvyo9NY3ua00F6mEl2I-5spHJwBLeXNpqh2ZQ/s1600-h/as+tres+arvores.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380775752250468866" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 243px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioAByN718xTAI2L4_h-ZFxFb2aANbN6r6HH47KfE9OHKrTy_PQYLiN3aAhAq-X4HqUcxoN_7n97dQ6Y0UmkeqmeNKHPUgzopM6TYA8Giwvyo9NY3ua00F6mEl2I-5spHJwBLeXNpqh2ZQ/s320/as+tres+arvores.JPG" border="0" /></a><br /><div>Estão perdidas todas as tuas sementes... </div><div>Semente em solos de areia,</div><div>A planta nasce, mas morre por falta de terras... Acorda!</div><div> Plante em lugar certo!</div><div>Tentei, mas não consegui</div><div>E não vejo mais motivos para ficar querendo... Fui atirado no meio do furacão</div><div>Abri mão dos meus sonhos</div><div>Já te dei mil provas de amor</div><div>,Mas não me quisestes</div><div> Desisto<br />Desisto</div><div>Quero um amor seguro</div><div>Como todo mundo quer.</div><div>EU QUERIA SER DIFERENTE,</div><div> NÃO SEGUIR </div><div>AS leis deste mundo</div><div>,Nunca desejamos errar</div><div>Preferimos as coisas certas,</div><div> consistentes e verdadeiras...<br /><br />mas ao menos por um dia </div><div>Vamos ser corretos</div><div>Vamos pensar no dia de amanhã, no futuro, na velhice...</div><div>E aí? Que tempo me sobra?</div><div>Apenas descansamos na sombra das árvores que semeamos.</div><div> Amo-te, e isso não mudará,</div><div>Mas gostaria agora de te ver,<br /><br />Mas, o que é a família?</div><div>Não e um amor de interesse</div><div>Igual o que se encontra facilmente por aí...</div><div>Aqui, você encontrará o amor real... </div><div>Mas você me ama?</div><div>Apenas deitamos na sombra das árvores que plantamos...</div><div>Amo-te, e isso foi desde o começo, </div><div>Nunca mudou, mas agora, por favor,</div><div> busque sua casaSua família que se abre para você</div><div>Desculpe, mas só você pode escolher ...</div><div><br />Mas, o que é a família, </div><div>Você está perdendo todas as suas sementes.</div><div>.. EU tenho te procurado, mas não te vejo...</div><div>Tenho razão para deixar de te buscar...</div><div>Minha mão já te deu mil vezes,</div><div> mas não desistoEstou seguro e espero que voe seja alguém neste mundo.</div><div> Mas pense um dia você vai ser velho como eu</div><div>E vai sobrar tempo?ocê está perdendo todas as suas sementes...</div><div>Semeando em solos de areia,</div><div>Onde a arvore nasce, mas morre por falta de terra para a raiz...</div><div>Tenho tentado, mas não dáe já não vejo mais motivo para querer...</div><div>Fui atirado no meio do furacão</div><div>Abri mão dos meus sonhos por você</div><div>Já lhei dei mil provas de amor, mas desisto</div><div>Você não quer algo seguro e sim o mundo.</div><div>Não gosto deste mundo, nunca gostei</div><div>Prefiro as coisas retogradas, mas corretas</div><div>Por um dia vamos ficar velhos e o que nos sobrá?</div><div>Apenas a sombra daquilo que semeamos.</div><div>Te amo e isso nunca mudará</div><div>Mas agora quero que você me procure, que queira um lar</div><div> </div><div>Familia é o que construí com sangue e que lhe abri de graça</div><div>Mas isso somente você pode escolher</div><div>A juventude passa...</div><div>Paixões nascem e morrem, assim como o sol todos os dias</div><div>Mas o que fica é a família, não a de amor por interesse</div><div>Mas de amor por aquilo que somosTe amo..</div><div>.Mas e você, me ama?<br /><br />Você está perdendo todas as suas sementes...Semeando em solos de areia,</div><div>Onde a arvore nasce, mas morre por falta de terra para a raiz...</div><div>Tenho tentado, mas não dáe já não vejo mais motivo para querer...</div><div>Fui atirado no meio do furacão</div><div>Abri mão dos meus sonhos por você</div><div>Já lhei dei mil provas de amor, mas desisto</div><div>Você não quer algo seguro e sim o mundo.</div><div>Não gosto deste mundo, nunca gostei</div><div>Prefiro as coisas retogradas, mas corretas</div><div>Por um dia vamos ficar velhos e o que nos sobrá?</div><div>Apenas a sombra daquilo que semeamos.</div><div>Te amo e isso nunca mudará</div><div>Mas agora quero que você me procure,</div><div> que queira um lar</div><div>Familia é o que construí com sangue e que lhe abri de graça</div><div>Mas isso somente você pode escolher</div><div>A juventude passa...Paixões nascem e morrem, assim como o sol todos os dias</div><div> </div><div>Mas o que fica é a família, </div><div>não a de amor por interesse</div><div>Mas de amor por aquilo que somos</div><div>Te amo...Mas e você, me ama?<br />ocê está perdendo todas as suas sementes..</div><div>.Semeando em solos de areia,</div><div>Onde a arvore nasce, mas morre por falta de terra para a raiz..</div><div>.Tenho tentado, mas não dáe já não vejo mais motivo para querer...</div><div>Fui atirado no meio do furacão</div><div>Abri mão dos meus sonhos por você</div><div>Já lhei dei mil provas de amor,</div><div> mas desisto</div><div>Você não quer algo seguro e sim o mundo.</div><div>Não gosto deste mundo, nunca gostei</div><div>Prefiro as coisas retogradas,</div><div> mas corretasPor um dia vamos ficar velhos e o que nos sobrá?</div><div>Apenas a sombra daquilo que semeamos.</div><div>Te amo e isso nunca mudará</div><div>Mas agora quero que você me procure, que queira um lar</div><div>Familia é o que construí com sangue e que lhe abri de graça</div><div>Mas isso somente você pode escolherA juventude passa...</div><div>Paixões nascem e morrem, assim como o sol todos os dias</div><div>Mas o que fica é a família, não a de amor por interesse</div><div>Mas de amor por aquilo que somos</div><div>Te amo...</div><div>Mas e você, me ama?<br /> a repeição de versos faz parte da ênfase po´ryica;;;</div>FAMILIA DO VELHO JUSAShttp://www.blogger.com/profile/08744714343815955183noreply@blogger.com0