sábado, 5 de setembro de 2009

cajueiro de lembranças....


Vaso de cerâmica marajoara, cheio de ossos, escondido atrás de uma árvore, enterrado no chão...
Eu não sei aonde eu vi, quando o vi, não sei se foi sonho ou realidade... Ou se meu pai me contava...
É uma parte remota de um caso que aconteceu com ele, enquanto dirigia um carro de bois...
Não podia falar palavrão nem estar acompanhando... Encontrá-lo foi um sonho.
Talvez não me lembre se tinha algum ouro, ou se era tudo ossos...
Não consegui imaginar a cara de decepção do velho...
Você pode encontrar sua botija...
Eu tinha pessoas que me chamavam para procurá-la...
Outras apenas confirmavam que elas existiam.
Isso. Portanto, não podemos perder a memória de execução desse jogo estranho, mas seu segrego é procurar por pessoas que sejam Determinadas. Que sigam o conteúdo do formulário contido no mapa.
Em qualquer caso, pode ser que uma criatura, não encontre apenas num sonho, mas pode ser real. Instilar em mim a idéia de tempo de botijas...
Usamos para especificar os objetos preciosos escondidos por piratas invasores holandeses nas costas do Brasil...
Depois que eu expliquei que isto era uma inclusão nas minhas memórias, foi um erro dizer que isso me incomodava. A segunda falha foi ter aberto a cova de repente, chocando contra a roda do carro de bois, o que implicou na soltura de um palavrão involuntário...
As nuvens escuras que cobriam o céu se tornaram em chuva.
Eu vi muitos rostos, palavras tolas.
As contas da minha mãe, todos os meses se avolumavam... Por longos anos.
Lembro de uma hora ela querer chorar por alguns minutos. Não me faz colocar minha cabeça no lugar... Não era bom. Não. Foi, na medida em que eu POSSA imaginar muito comum, para pessoas humildes, morando num barraco humilde.
Eu acho que não tenho uma cabeça ruim. Mas esse tempo antigo, os minutos, eu me lembro bem. Eu encontrei-me na velha casa, em sonhos. As paredes não eram sujas. Meu pai pintava a casa todo ano. Primeiro passava zarcão...
Certamente não era grande, como eu imaginava quando criança. Ampliou os fundos, fez sala cozinha e banheiro além do barraco de madeira com três quartos na frente... E uma varandinha...
Muito grande, mas não tinha árvores no pátio. Não gosto de fixar meu pensamento. Na feira sempre vendiam muitas laranjas, Você provavelmente já viu, hoje não tem tanta significância. A feira livre deu lugar ao supermercado.
A sala estava lotada de crianças. O velho sempre tinha a barba feita. Controlado tudo na casa por tabela, a velha sempre dava o serviço...
A caderneta, o boletim da escola, era sempre revistado e acompanhado. A nota não podia baixar...
Tal coisa, e uma melodia, as palavras soltas, sempre a mesma conversa...
Convenci-me que estudar era bom, eu gostava da professora eu era um bom aluno.
Tudo está muito claro, muito mais do que um vaso de barro enterrado no pasto...
De pé ao lado da cama, uma linda menina, que iria adquirir as características naturais da minha irmã, que realizou o sonho de meu pai... Tornou-se freira durante sete anos...
Duas ou três figuras entraram no quintal de terra batida, misturada com cascalho...
Molhada, alguém caiu no chão e abriu um arranhão profundo. Sempre tinha alguém machucado e eu que corria, muitas vezes, párea levar no hospital, fazer curativos...
Ajuda: sempre tivemos. Os vizinhos estavam atentos ao que se passava no quintal.
Logo escureceu e eu adormeci, para não pisar em nenhum chão frio. Acordei
Logo fui para a cozinha, debaixo de um teto baixo
Já não se cozinhava a carvão, tínhamos um fogão a querosene...
Os homens usam camisas brancas. Os amigos de meu pai usavam fardas... Um deles perguntou como estava a minha leitura e me ensinou latim. Assim, pude ser coroinha e responder a missa...
Novamente eu pude mergulhar no sono, o sono completo. Disseram-me mais tarde que tínhamos vindo do Norte em uma viagem de \ônibus, durante cinco dias...
. Deixamos uma cidade chamada Japoatã, onde havia um povoado chamado Poxim... onde vivemos... saí de lá com 3 anos...
Fiquei sabendo de minhas origens em Pernambuco. Alagoas,da minha vão..
Ninguém encontrara a botija, portanto éramos pobres

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