sexta-feira, 11 de setembro de 2009

espero que voce leia e ajude na correção...


Capricho no seu trabalho, e seja justo. Procure ter boas maneiras. Andei muito por aí, com certeza. Obviamente, eu nunca fui contra aqueles que todos os dias seguem seus costumes tradicionais, e, exercem um trabalho delicado. Baseado no artesanato. Sempre fui sensível às críticas que rigorosamente me faziam, fui uma pessoa sóbria, respeitei a vizinhança e a família. SEMPRE ADMIREI MEU PAI, QUANDO FAZIA UMA BOA HORTA E TRAZIA VERDURAS Fresquinhas para casa; mas como um meio de expressão, sempre fiz minhas poesias. Não me lembro de Meus avôs. Nem pai era alto, magro, barba feita, cabelo cacheado; Apesar de branco de olhos ações, num tom de cinza, puxando a verde, p cabelo não negava a história afro. Sempre teve muita saúde. Apesar da pressão e do fígado ser conseqüência do álcool. Não perdia tempo e sempre arrumava uns bicos ou a pesca; sempre chegava. Uma vez toquei fogo na farda dele, bem na hora de ir para o trabalho... Naquele tempo usávamos lamparinas a querosene e por pouco não toquei fogo na casa que era parte de madeira. O seu rosto era vermelho. Falava sempre em tom de comando, e obedecíamos prontamente; sempre guardava sua arma em lugar alto, quando trazia do trabalho para casa. Nós saímos com ele, sempre comprava balas ou doces... Uma vez tentei tomar um cafezinho no bar, enquanto ele pedia um aperitivo. Bem adoçado e muito quente, pelando. Uma enorme força de vontade, resistência à falta de dinheiro, sua PROSPERIDADE eram os filhos. Dizia que nos dava o estudo... O que tinha razão, não permitia que brincássemos na rua, nem que fôssemos engraxar sapatos... Todos estudaram, a maioria fez faculdade, apesar da falta de recursos. Durante os anos em que morou no Podem, tinha uma dor na perna. Foi levado pelo seu primo e nosso tio Joça, que era capitão do exército em Pernambuco, fez operação de um tumor interno, do qual não ficou seqüelas, sendo sempre cuidado pelo primo e pelos médicos do quartel, ele me confidenciava muita coisa, gostava quando eu discordava dele... As terras naquele tempo não tinham muito valor, e para desespero de mamãe, desfez toda a herança, o resto perdeu por termos saído do Podem, entraram em usucapião. Só lembranças, nada para lamentar. Só então soube que era do bem, mas não invejo quem ficou por lá e sobreviveu da terra. Minha mãe ainda tentou salvar alguma coisa, não assinando documentos, mas nada adiantou; olhava para longe, e agracia a Deus ter deixado aquela vida dura. Viver da roça, lavar roupa no rio, buscar água na fonte; Agora só as cadernetas da mercearia... Os dois pararam de fumar; às vezes ela fumava um charuto... A gente gostava da fumaça... Voto Júlçoa fumava cigarro de palha;
Quase nunca podíamos ter um cachorro. Poucas vezes que tivemos, a carrocinha levou; nossa condição era bem humilde. Íamos à missa todos os domingos, ao catecismo... Desde menino começamos a aprender a rezar; Minha irmã foi para o convento... A gente gostava quando ia visitar, dormir no convento, almoço, café e jantar;Provou ser bom.

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