quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Mu avô Maninho Correia era muito querido no Cedro. Tinha muitas estórias... Uma vez fez xixi numa caixa de fósforos, sonhando..., e agora, acho que não é nenhum demérito revelar que ele teve um filho com Mazé... A comadre... Ficava tomando conta das crianças enquanto Julia ia para Propriá na casa da irmã... Um dia, ela chegou à roça com o filho no colo. Era na Ilha onde ele plantava arroz... Dizem que ele morreu com o menino no colo... Fortes emoções.
Foi um grande talento e paciência. Cuidava dos animais, curava, benzia... Com um peido meu dois de Mateus...
Agora eu acho que ele era um pouco cigano... Gostava do jogo de bixo. Ganhou 600 contos uma vez, foi uma festa.
- os olhos brilhantes. Cigarrinho de palha...
Acredito que não deixou nenhuma foto...
Agora vive na eternidade Meu avô paterno chamavam Zeca. Era do Poxim. Homem muito inteligente e político. Sabia se a maré estava enchendo ou vazando, mesmo longe da praia. Lia os almanaques. Gostava de plantar. Seu Zeca, não é tempo de plantar feijão... a semente é minha, planto quando quiser... Se der deu... E sempre tinha um tonel alto cheio de milho, de feijão... Depois passavam pedindo... Um litro de farinha... plantava abóbora no meio do caminho... se alguém pegar, eu também pego...
E quando nascia um filho, dava de presente uma bezerrinha...

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